terça-feira, julho 18, 2006

Os insultos do costume

Do Malai Timor:

"Aquilo que a FRETILIN estava a fazer em Timor foi o mesmo que o PCP quis fazer em Portugal nos idos de 1975".

Esta afirmação não podia reflectir mais ignorância relativamente a Timor-Leste.

O Governo de Mari Alkatiri tinha uma política de economia de mercado, nunca pensou em nacionalizar nada, pelo contrário, abriu à iniciativa privada a empresa de electricidade, e apostava em políticas económicas altamente apoiadas e elogiadas pelo Banco Mundial.

Qualquer semelhança entre este Governo e um Governo vermelho á pura mentira e intoxicação de quem, de uma forma patética e ridicula, chama comunista a Mari Alkatiri.


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10 comentários:

  1. O encosto à China seria para quê? Para mão de obra barata? Talvez e não só...

    Sem dúvida o sr. Alkatiri até é um capitalista. Capitalizou até a opinião do Banco Mundial. Pudera, tal o povo timorense se encontra...

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  2. O facto é que o último comunista de TL saiu do Governo na primeira remodelação do mesmo.

    Há algum dado que permita falar de comunismo a ser implantado em TL???

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  3. Anónimo das 10:50:23 PM : antes de delirar mais, leia ou releia a Constituição do seu país e lembre-se que ela foi proposta pela Fretilin. E lembre-se também que o “comunismo” tal como a “democracia” não se implantam à bala. Seja objectivo, julgue os seus governantes e os seus deputados pelo que de facto fazem e não pelo que poderiam vir a fazer. E se comparar as obras da Fretilin com as promessas da Fretilin terá que admitir que de facto a Fretilin tem tudo feito para a construção duma sociedade mais justa e iqualitária, tolerante, livre e pluripartidária.

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  4. E o encosto de Alkatiri à Europa é para quê senhor anonimo?!

    E já agora o encosto de Xanana e ramos Horta à Austrália e Estados Unidos é para quê?!

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  5. Malai Azul disse "abriu à iniciativa privada a empresa de electricidade"

    Essa sua afirmacao esta muito longe da realidade Sr. Malai Azul.

    O sector da electricidade estava a ser gerida por uma empresa de electricidade de Macau no ambpito de um acordo BOT (Build Own Transfer). Ou seja uma companhia privada e contractada para construir as infra-estruturas electricas, proporcionar formacao e apos um periodo estipulado no contracto que garante a recuperacao de custos e lucros e' depois transferida para o estado passando a ser propriedade do estado.

    Esta e que e a realidade. Uma possibilidade que estava a ser explorada e pudesse assemelhar a uma "privatizacao" da electricidade, mas nem chegava a ser isso, era uma iniciativa altamente controversas que visava passar a responsabilidade pela gestao aos comsumidores atraves de comissoes locais que teriam de fazer a colecta de receitas e manutencao das infra-estruturas electricas. Ora como a esmagadora maioria da populacao timorense e pobre e vive da agricultura de subsistencia, essa iniciativa era mais um lavar de maos das responsabilidades e condenar as populacoes timorenses a viver na negra escuridao.

    Faca um inquerito a companhia "electricidade de Macau" e procure saber se ou estou certo ou nao.

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  6. Não foi o Malai Azul que disse, foi um Malai Timor.

    Mas um contrato de gestão de uma empresa pública não é um acto de um governo comunista...

    E o contrato de gestão da Electricidade de Macau está em vigor.

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  7. Perdao pelo engano. Pensei que fosse voce a citar o Malai Timor e que o resto do post era seu. De qualquer das maneiras foi so para clarificar essa falacia da privatizacao.

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  8. É só para lembrar aos mais novos que nos "idos de 1975" o PCP só teve um Ministro no governo, o Ministro sem pasta, Dr. Álvaro Cunhal. O resto eram do PS, do PSD e independentes. Comunista só mesmo um.

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  9. Sim, mas o PCP não se quis ficar por aí... E na mesma altura contribuiu para a entrega das ex-províncias ultramarinas ao amigo de Moscovo, o que teve os resultados tenebrosos de que todos se recordam mas genericamente omitem...

    Enfim... mas o que deve agora preocupar-nos é Timor: VIva TL!!!

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  10. 5:31:03 AM: repito, o PCP só teve um Ministro, o Dr. Álvaro Cunhal, Ministro sem pasta. E toda a gente sabe que a pasta dos Estrangeiros era do Dr. Mário Soares, Secretário-geral do PS, e que era mais conhecido como o amigo dos americanos.

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