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O ministro dos Negócios Estrangeiros português adiantou hoje que a missão da GNR deverá permanecer em Timor-Leste pelo menos até ao final do ano.
19/07/2006
(22:42) Comentando o apelo do Bloco de Esquerda (BE) para que o Governo português pusesse um ponto final na missão da GNR, por esta estar "esgotada", Luís Amado referiu que o Governo não tem esse entendimento.
"Achamos que a GNR tem ainda um papel a desempenhar em Timor-Leste. Enquanto as autoridades legítimas de Timor-Leste nos solicitarem o apoio dessa força, tendo em vista as condições de segurança e de ordem pública em Díli, manteremos esse apoio", sublinhou o ministro.
"Temos de aguardar as decisões ao nível das Nações Unidas, o relatório do enviado-especial, Ian Martin, foi apresentando ao secretário-geral" e, agora, aguarda-se a posição de Kofi Annan "sobre a presença das Nações Unidas" no território "para avaliar o futuro da nossa presença", adiantou Amado.
"Veremos que características terá a força das Nações Unidas decidida para o território e, em função disso, avaliaremos a nossa participação ao nível da presença da GNR", acrescentou.
Questionado sobre se isso quer dizer que a força da GNR continuará em Timor-Leste até ao final do ano, respondeu Luís Amado: "É natural que sim, que se mantenha até ao final do ano".
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