.. O mandato que a Fretilin teve foi para governar até 2007. E quanto aos pagamentos para os cofres da Fretilin, já se queixou aos tribunais? Se não o fez está simplesmente a caluniar e a fazer chicana.
E falar-se de "ditadura de partido único" numa democracia que tem mais ONG's por metro quadrado que qualquer outra e doze partidos representados no Parlamento Nacional …
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Sim, o mandato... mas teve esse mandato com os votos do partido maioritário... quer dizer, o próprio se enjeita a ele mesmo! Assim é fácil.
ResponderEliminarQuanto ao pormenor dos tribunais e de ser neles que se deverão denunciar as coisas irregulares, concordo 100% consigo! Mas como deve saber, quem se mete nesses negócios com tais dividendos tem por tendência calar-se (paga e cala senão...) ou então responde como já o fizeram par memória futura - "Deixe-me ver se recupero o meu dinheiro...".
Não é assim?
Se não é melhor ir devagarinho que Timor-Leste está corrupto ao seu mais alto nível.
Estão 12 partidos representados no Parlamento... mas como sabe quem manda é uma elite... essa elite não debelou a crise que se vislumbrava com o problema dos militares. Ou viu e deixou seguir?
Sobre as ONG's, meu caro, nem vale a pena ir por aí. A quantidade de fundos activados, conseguidos, etc, em nome do apoio e ajuda ao Povo de Timor-Leste deveria sim estar concentrada totalmente nesse Povo. É certo que havendo ONG's nos poderemos questionar se "uma ditadura de partido único" poderia existir. Certo. Mas já fez essa pergunta realmente? É que parece ser isso que está a acontecer desde 2001 em Timor-Leste!
Dúvidas não haveria, tendo em conta a votação para a Constituinte....
Agora, se isso pode ser assim ou não, não me cabe a mim nem a si pelos vistos. Está melhor gente a tentar resolver a crise que Vs. Exas. tanto afirmaram que iria acontecer, não é?
Assim podem entrar em campanhas eleitorais como se nada tivesse acontecido, pois todos dizem que a culpa é dos outros, não é também assim? Acho é que há um gravíssimo problema para os responsáveis governamentais - o povo está desconfiado completamente da sua classe política maioritário, como se arrogam os últimos.
O povo continua com receio mas saberá seguramente escolher. Não o voltem mas é a enganar e aguentem-se. A Fretilin é um partido histórico, lamento que tenha tido aos comandos dirigentes com estes resultados.
Anónimo das 2:59:32 AM: a Fretilin teve os mandatos que teve porque teve 57,37% do voto popular e os outros dividiram-se em 11 partidos. E já nesse ano, em 2001, tinha o Alkatiti como Secretário-geral e o Lu’Olo como Presidente e exactamente por tudo isso um é PM e o outro Presidente do Parlamento Nacional.
ResponderEliminarPor quem quiser, invoque tudo menos o silêncio dos corruptos. Esse não é um argumento sério. Se há conhecimento de casos de corrupção ou há queixas nos tribunais ou calem-se. Insinuações não são admissíveis.
Não invoque também o argumento das elites. Por aqui foi denunciada a participação dalguns da “elite” na preparação e execução da golpaça e ninguém os contestou. E lembro-me que o Railós e sus muchachos até foi duma fazenda da elite que posaram para o Micael e para as câmaras da Four Corners…
Claro que nos compete a todos – a si e a mim também – opinar sobre tudo isto. Somos ambos seres humanos racionais. E francamente não descortino quem é a “gente melhor” que está a tentar resolver a crise… fora os da Fretilin a maioria que vejo a falar e a fingir que faz mas só complica é gente que foi “dialogar” com assassinos confessos, como por exemplo com o Alfredo.
Quem não deve não teme. Se a Fretilin foi e é de facto a única organização política sensata, moderada, abrangente que tudo fez para aliviar o sofrimento do povo – que ainda hoje aí está a dar assistência nos campos de deslocados, que accionou o pedido para apoio humanitário na União Europeia e na ONU – se foi a única organização política que apesar de perseguida, apesar de ter sedes queimadas e dirigentes e deputados seus igualmente desalojados porque lhe queimaram as habitações, não apelou à vingança, e sempre tratou com civilidade os restantes órgãos de soberania, porque teria a Fretilin de ir, novamente, para o esclarecimento eleitoral com medo ou com problemas? Além de que facilidades foi coisa que a Fretilin nunca conheceu nem na clandestinidade nem já em liberdade, depois da independência. Como grande partido da resistência, da libertação e da democracia a Fretilin vai continuar junto do povo a trabalhar. Disso não tenha dúvidas.
Meus senhores, nada mas mesmo nada fizeram para debelar na raiz os problemas que se estavam a levantar no seio da estrutura militar!
ResponderEliminarO que decidiram fazer foi a maior asneira de que haverá memória! 40% dos militares - prá rua que já lá estavam!
Desculpem, só podem estar a par das consequências.
A essas juntou-se toda a sujidade adjacente... e agora andamos todos para aqui de um lado para o outro, ainda bem que é só com palavras, e Timor-Leste continua como se de uma partida de futebol-pol´tico se tratasse.
Foi o falhanço total deste Governo perante os problemas que lhe surgiam à frente.
Agora dialoguem, não têm outra solução.
E não se esqueçam que devem punir todos os responsáveis, após provada a sua contribuição.
Um beco sem saída...
Anónimo das 5:02 AM: mas ainda não percebeu que depois dos comandantes militares se terem oposto a liderar um golpe contra o governo que esse foi o plano B do Xanana, Ramos Horta, Igreja e estrangeiros? Já que os comandos não alinham, vamos parti-los por dentro, era a ideia, e que NUNCA, comando militar algum em qualquer parte do mundo podia tomar outra medida que não fosse essa, porque quem desertou foi pago para desertar e nunca para acordar fosse no que fosse com a hierarquia militar? Ou já se esqueceu que a reivindicação deles passou a ser a demissão do PM, a partir de determinada altura? Sabe o que acontece noutros países onde as tropas se amotinam? No mínimo, prisão militar com eles! Porque fazer-se um motim contra um governo legítimo é um crime de lesa-pátria. As forças armadas servem para defender a nação não servem para derrubar governos legítimos e foi o levantamento dos 600 contra o PM legítimo da República Democrática de Timor-Leste que deu o pretexto para a entrada dos Australianos. Imagine só o que aconteceria se num qualquer quartel da Austrália, ou da Indonésia, ou dos USA, 600 soldados desertassem e ainda se dessem ao luxo de se irem manifestar contra os legítimos governos desses países? É mesmo capaz de imaginar o que lhes acontecia e aos seus cabecilhas? Se não é capaz de imaginar pergunte a quem sabe.
ResponderEliminarMargarida disse: "Ou já se esqueceu que a reivindicação deles passou a ser a demissão do PM, a partir de determinada altura?" Sera que voce pode ser tao mas tao burra ou sera tao tendenciosa? Concerteza que apos o MASSACRE (e nao deixa de ser massacre por terem sido so cinco mortos como o ex-governo dizia e 60 feridos baleados) o que se deveria mesmo exigir era a demissao do idiota que tinha sido responsavel por esse MASSACRE. Quem mais senao o Prime Miniature Mari Aklatiri?
ResponderEliminarmais: "As forças armadas servem para defender a nação não servem para derrubar governos legítimos" (deve-se aumentar) mesmo quando esses governos violam as leis e os mandam massacrar civis indefesos. Realmente e essa a funcao das forcas armadas seguir ordens mesmo que sejam ordens inconstitucionais. sera?
Imagine a margarida o que seria do PM em qualquer lado do mundo Australia, Indonesia, USA ou mesmo Portugal se ele violasse a lei do pais e mandasse as forcas armadas massacrar civis indefesos? "Se não é capaz de imaginar pergunte a quem sabe."
Anónimo das 2:27:09 PM: Afinal de repente os 60 passam a cinco. Parece-me ser a primeira vez que o reconhecem. E parece que desses cinco uns eram forças pró-governamentais atacados pelas costas. E não foram só com armas que atacaram, mas também com granadas. O importante é que se apurem mesmo os autores do massacre e o lamentável é que só hoje mais de dois meses depois dos incidentes e pela primeira vez, alguém da oposição admita que afinal foram cinco os mortos.
ResponderEliminarMas ainda não é capaz de admitir que os participantes nessa manifestação eram os desertores mais os seus apoiantes e para carregar as cores continua a chamá-los de civis. Curiosamente civis com armas e granadas. Pois. E claro responder o que é que numa democracia se faz a soldados que se amotinam ele não responde. Quando lhes interessa chama-lhes “600 soldados despedidos”, quando não lhes interessa chama-lhes “civis indefesos”. Com granadas e armas, mas sempre indefesos. Este anónimo é um patusco.