quinta-feira, julho 13, 2006

De uma leitora

Eu conheço estas Timor feto sira!

Alguém tinha que dizer estas coisas e elas foram capazes de o dizer com a clareza com que sempre estiveram presentes nas lutas.

Há um livro preparado para sair com as palavras de Sete Mulheres de Timor que assim falam e não precisam de seja de quem for para lhes iluminar o caminho. Só esperamos todas para que esse livro saia e mostre a toda a gente que afinal a história de Timor também se conta e narra na força de coragem das suas mulheres.

Nas últimas semanas estive nas Américas e comigo esteve sempre uma salenda de Timor a lembrar-me sempre da Terra Amada.

E afinal para quê mais palavras se os factos aí estão para não nos desmentirem mais? Daqui para a frente continuamos vigilantemente a fazer caminho porque o sofrimento só ainda começou.

Mulheres e Homens de Timor Leste agora a luta pela independência continua!


Albertina Soares

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2 comentários:

  1. Minha Querida Albertina
    Assim e que e falar, pois o discurso da "mulher coitadinha", "das quotas para as mulheres" ... "o homem precisa de abrir o caminho as mulheres" penso que e a nova estrategia machista, para a qual usam as senhoras de"bem" para manter a mulher arredada das decisoes e debaixo do dominio do homem.
    Parabens pela frase:
    "Mulheres e Homens de Timor Leste agora a luta pela independência continua!"
    Pois Timor perdeu novamente a Independencia.

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  2. lafaek moris: calma aí com essa de "Timor perdeu novamente a Independência". Só se perde uma coisa quando se deixa de lutar por ela e as 13 timorenses que escreveram para o The Australian e a Albertina são exemplos de gente lutadora. Já para não falar de toda aquela gente que ainda há pouco tempo se manifestou em Metinaro e em Dili, e não esquecendo também o Mari e o resto da direcção da Fretilin que continuam firmes nos seus postos, mais todos os que teimosamente, apesar de deslocados continuam a ir para os seus locais de trabalho, mais os que nos campos de deslocados tentam ajudar os seus vizinhos. O que é preciso é que o Parlamento aprove o que falta aprovar para que as eleições possam ocorrer na altura prevista, que não se deixem intimidar com as manobras anti-democráticas dos golpistas, que exijam que a justiça funcione.

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