terça-feira, julho 11, 2006

Australianos devem ficar até 2007, defende Ramos-Horta

Sidney, 11 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta , espera que as tropas australianas fiquem em Timor-Leste pelo menos até ao fim de 2007, divulgou hoje a rádio australiana ABC.

Timor-Leste precisa que a Austrália mantenha a sua presença ao nível actual até ao fim deste ano, e que deixe um batalhão, sob comando das Nações Unidas, como missão de paz, até ao fim de 2007, explicou Ramos-Horta.

O novo primeiro-ministro, empossado segunda-feira, falava à ABC depois do ministro australiano dos Negócios Estrangeiros, Alexander Downer, ter admitido começar a retirar as tropas australianas que estão em Timor-Leste. Ramos-Horta acrescentou que o clima de segurança em Timor-Leste melhorou e que a situação é agora idêntica à que existia antes das manifestações de Maio, que desencadearam uma crise que levou à demissão do primeiro-ministro Mari Al katiri.

O comandante das forças australianas em Timor-Leste, Mick Slater, disse que os timorenses ainda temem que a situação piore de novo, como já aconteceu o utras vezes no passado.

O responsável assegurou que as tropas australianas mantém as patrulhas, para impedir que aconteçam novos distúrbios, ao mesmo tempo que tentam convencer os refugiados a voltarem para as suas casas.

...
FP.

8 comentários:

  1. Provavelmente uma boa idéia, desde que o comando seja das Nações Unidas.
    Quanto aos militares MALAIOS, DEVERIAM SER ENVIADOS DE VOLTA O MAIS RAPIDAMENTE POSSIVEL - o "check point" de Tassitolo começa a ser conhecido dos timorenses como sitio a evitar. Cigarros, comida e outros haveres são extorquidos à população, sem violência mas com alguma intimidação disfarçada com sorrisos.
    Da boca de um timorense - "são iguais aos militares indonésios".
    UMA AUTÊNTICA VERGONHA

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  2. e a GNR fica até quando?

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  3. E será que Xanana Gusmão quer MESMO que a GNR fique?

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  4. Acho que nao devemos descer tao baixo, chamando nomes a pessoas. Isto demonstra a baixeza de quem o faz!...

    Critique-se o Ramos Horta com argumentos validos e nao chamando-lhe nomes.

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  5. O que estou ouvir aqui dentro deste timor online e tudo bullshit.
    So sabem e dizer mal uns dos outros.Os Portugueses dizem mal dos Aussies e vice versa.Se Portugal nao abandonace Timor isto nao acontecia.Vamos trabalhar juntos e para de falar merda.
    Viva Timor Leste.

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  6. O que estou ouvir aqui dentro deste timor online e tudo bullshit.
    So sabem e dizer mal uns dos outros.Os Portugueses dizem mal dos Aussies e vice versa.Se Portugal nao abandonace Timor isto nao acontecia.Vamos trabalhar juntos e para de falar merda.
    Viva Timor Leste.

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  7. Concordo plenamente com o anonimo das 9:07:26 PM. A violencia (verbal) e a razao dos que nao a tem. Ha que haver maneira de se argumentar sem se recorrer a insultos e nao agredir a dignidade de terceiros, mas acima de tudo, a nossa propria dignidade. Os insultos desvalorizam as nossas opinioes e revelam a nossa baixeza moral.

    RaiDobenTimor

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  8. mau seran desculpe, mas quando se referia á contenção dos valentes das F-FDTL estava a referir-se aos que "correram" com a PNTL de Dili? Ou se quiser, porque haveria de permanecer em Dili a força policial completamente estilhaçada por aqueles que nas F-FDTL tomaram as atitudes que tomaram?

    Estava à espera de mais chacina ou não lhe bastou o comportamento após "a rendição" de alguns PNTL's que sumariamente foram abatidos? Não acha estranho numa situação dessas e outras anteriores como exemplo para realmente terem abandonado um dos lados?

    Afinal quem deu ordem de disparo? Não deve ter sido Xanana Gusmão, o seu Comendante Supremo que afinal não foi respeitado. Por quem?

    Já viu se a liderança das F-FDTL não tivesse reconhecido que era melhor para toda a gente conter a insatisfação, como lhe chama, dos seus homens? Ver-se-ía provavelmente o mesmo comportamento anterior. Não seria esse um dos objectivos?...

    De facto há que restruturar mas não é só a PNTL, bem como as FDTL, a Constituição, a vida do povo mas sobretudo reestruturar para uma vergonha destas não mais acontecer.

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