Para sensibilizar europeus com assento no Conselho de Segurança
Freitas vai informar homólogos da UE sobre situação em Timor-Leste
10.06.2006 - 20h55
Lusa, PUBLICO.PT
O ministro dos Negócios Estrangeiros português vai informar os seus homólogos da União Europeia sobre a situação em Timor-Leste, na reunião da próxima segunda-feira, no Luxemburgo, dedicada à preparação da próxima cimeira europeia.
Portugal pretende obter o apoio dos países europeus que têm actualmente assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para um maior envolvimento da organização em Timor-Leste.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se no dia seguinte, em Nova Iorque, para analisar a situação em Timor-Leste, num encontro que poderá contar com a presença de José Ramos-Horta, chefe da diplomacia timorense.
Na reunião será analisado um relatório do secretário-geral, Kofi Annan, sobre a futura presença da ONU no território após o fim da actual missão (Unotil), cujo mandato termina no próximo dia 20.
Annan deverá defender o reforço da presença da ONU no país, com um contingente policial e militar próprio, a fim de assegurar a paz e a estabilidade no país nos próximos anos – uma opção apoiada por Portugal.
Nesse sentido, Freitas do Amaral vai explicar a situação no território aos seus homólogos europeus, em especial aos representantes da França e Reino Unido (membros permanentes do Conselho de Segurança) e também da Dinamarca, Eslovénia e Grécia (membros eleitos por um período de dois anos).
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Acho muito bem que Portugal não desista. É precisamente nas horas difíceis que os amigos não devem desistir!
ResponderEliminarE espero que os países membros da CPLP também se mexam diplomaticamente para ajudar a jovem República Timorense nesta hora difícil. Quando a História destes tempos sombrios fôr escrita, ficará registado quem estendeu as mãos a Timor e quem olhou para o outro lado.
Quanto à ajuda adicional que Portugal deveria disponibilizar no terreno, sou da opinião de que -pelo menos- um hospital de campanha seria da máxima utilidade para ajudar a população deslocada, que precisa de cuidados médicos. Esse hospital deveria estar fora da alçada Australiana e responder apenas aos orgãos de soberania da RDTL.
Quanto à companhia da GNR, creio que necessita do apoio de uma unidade escalão batalhão. Pelo que que se deveria disponibilizar à RDTL um batalhão de Fuzileiros. Mais um vez, esse batalhão deveria estar fora da alçada Australiana e responder apenas aos orgãos de soberania da RDTL.
Calma amigo das 6:55 PM: para a saúde, TL já está servida, têm lá já uns 260 médicos cubanos, o Ministério da Saúde de TL está diáriamente em cima da situação, se for preciso os cubanos metem lá o tal hospital, (ainda agora na semana passada instalaram dois na ilha da Indonésia onde houve o tremor de terra), parece-me que as questões sanitárias e da saúde estão bem acompanhadas.
ResponderEliminarQuanto à questão das forças de segurança o que o governo de TL pretende é que o assumto seja assumido pela ONU - daí agora esta guerra de boatas. É que o Conselho de Segurança da ONU reúne terça-feira para discutir o assunto, por isso o MNE Português anda a sensibilizar membros do Conselho de Segurança para atender às pretensões de Timor-Leste e descartar as da Austrália (que quer continuar a mandar).
"num encontro que poderá contar com a presença de José Ramos-Horta" na!! na!! tenho impressão que o homem não foi ou não vai.
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