Díli, 16 Jun (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, man ifestou-se hoje satisfeito com a entrega de armas feita pelo líder dos militares rebeldes e disse à Lusa "esperar que o exemplo seja agora seguido por todos".
"É um bom começo, para estabilizar o país. Espero que outros sigam o exemplo", salientou Mari Alkatiri.
O chefe do Governo referia-se à cerimónia hoje realizada em Maubisse, d istrito de Ainaro, 60 quilómetros a sul de Díli, em que o major Alfredo Reinado entregou 15 armas (12 automáticas e três pistolas) a militares australianos, no âmbito de um processo accionado pelo presidente Xanana Gusmão.
"É um bom começo para criar confiança entre a população", acrescentou o chefe do Governo.
Questionado se quando se refere a "outros" para seguirem o exemplo do m ajor Alfredo Reinado, menciona os grupos de civis armados que nas últimas semana s protagonizaram actos de violência em Díli, Mari Alkatiri respondeu afirmativam ente.
"Não pode haver armas nas mãos de civis ou de pessoas que não pertençam a instituições como as Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste ou a Polícia Na cional de Timor-Leste", frisou.
Os restantes militares rebeldes, liderados pelos majores Marcos Tilman e Alves Tara, actualmente acantonados em Gleno, no distrito de Ermera, deverão e ntregar as suas armas também aos militares australianos, em Maubisse, anunciou h oje em conferência de imprensa o major Reinado.
EL.
Reinaldo!
ResponderEliminar«Embora a imprensa internacional insista em tratá-lo por Reinado, esquecendo-se do «l» do apelido, os seus conterrâneos conhecem-no por major Alfredo. É o primeiro e único dissidente militar até agora a ter morto oficialmente colegas das FDTL, as Forças de Defesa de Timor-Leste, a 23 de Maio, quando confrontou em Fatuai, a leste de Díli, uma coluna de quatro camiões que iam do centro de treino de Metinaro para Becóra, um dos bairros mais tensos da capital e onde na véspera tinham irrompido nas ruas os primeiros desacatos entre civis loromonos e lorosaes. Supostamente, e segundo o major, o Exército preparava-se para atacar jovens loromonos indefesos.»
Anda para aí falta de memória... outros se lembrarão de contabilizar a parte inversa. Assim se espera.
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