AI, TIMOR...
Aconselhado por John Howard (Austrália), Yudhoyono (Indonésia), pelo bispo de Bacau, e possivelmente por Lisboa, Xanana Gusmão disse que já não se demite. Admira-me que Xanana não tenha cidadãos timorenses capazes de o aconselharem, quando se trata de avaliar uma situação de crise. Um político, ainda que seja um presidente, precisa sempre de bons conselheiros, por forma a avaliar as variáveis políticas sempre que há que tomar uma decisão.
O que aconteceu com a ameaça de Xanana, dizendo que se demitia, se Mari Alkatiri não renunciasse ao cargo de primeiro-ministro, foi uma chantagem, um sinal de fraqueza, e de falta de traquejo político.
Numa situação destas, Xanana não devia "ouvir" aqueles que defendem um "golpe palaciano", devia ir para o terreno, a Maubisse, Ermera, Ailéu... falar com o povo, e não apenas com os peticionistas que estão armados e acantonados numa região rica em café, e que parece ser uma região independente de Timor, onde quem manda são os "coroneis e jagunços".
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