"Tomei a liberdade de traduzir:
O governo e os media Australianos têm demonizado o PM de Timor-Leste sem conhecerem todos os factos, escreve Helen Hill.
"Desde as eleições de Agosto de 2001 para a Assrmbleia Constituinte em Timor-Leste - quando o mais antigo partido da resistência, a Fretilin, ganhou uns convincentes 57 por cento dos votos contra outros 14 partidos – observei entre os empregados da embaixada Australiana em Dili, e a maioria dos jornalistas Australianos que escrevem sobre Timor, uma prontidão para criticar Mari Alkatiri, o PM de Timor-Leste, em matérias que mostram que eles quase nada sabem acerca dele.
O Bulletin e o The Australian recomendam regularmente a sua queda. Na semana antes do congresso da Fretilin em Dili, o ABC juntou-se a eles com as habituais críticas a Alkatiri. Jim Middleton no notíciário da noite da ABC especulava "o que é que acontecerá se Alkatiri decidir resistir" apelava à sua demissão, e sem contraditório pôs no ar queixas de um membro saneado do comité central da Fretilin que alegava que 80 por cento do comité central estava contra o Primeiro-Ministro.
Uma semana depois, depois de mais episódios violentos em Dili, vimos Maxine McKew em Lateline a tentar pôr palavras na boca dos deputados Malcolm Turnbull e Peter Garrett: "Não está de acordo que não há muito apoio a Alkatiri?" Como é que eles poderiam saber se tudo o que eles viram foram os media Australianos?
Quem é Mari Alkatiri e porque é que ele levanta tal hostilidade dos políticos Australianos e dos apresentadores dos media?
Ao mesmo tempo que estava a ser dito pelos Australianos a Alkatiri que ele devia demitir-se, ele estava a receber chamadas telefónicas do PM Português e outros, a desejar-lhe êxitos e a pedir-lhe para não o fazer.
Com Jose Ramos Horta, Alkatiri ajudou a fundar a Fretilin quando, nos primórdios de 1970, ele tomou a forma de um grupo clandestino de jovens que se encontravam debaixo do nariz dos colonialistas Portugueses em frente do edifício onde agora ele tem o seu escritório.
Na véspera da invasão Indonesia, Alkatiri, que se tinha já graduado como agrimensor em Angola, foi mandado com Ramos Horta e Rogerio Lobato para pôr o caso de Timor nas Nações Unidas.
O seu exílio durou 24 anos, mas foi usado produtivamente; estudou direito e economia na Universidade Eduardo Mondlane em Moçambique, com exilados da África do Sul e outros que lutavam pela liberdade.
Moçambique oferecia bolsas de estudo a qualquer estudante Timorense capaz de se qualificar para ser admitido, e foi este grupo, que trabalhou em muitas profissões enquanto se graduava e que ganhou uma grande experiência em desenvolvimento económico, que agora constitui o esqueleto do serviço público.
Em Moçambique, Alkatiri aprendeu bastante acerca de organizações internacionais e como evitar cair nalgumas das ratoeiras que Moçambique tinha encontrado.
A sua perícia negocial que o governo Australiano tanto receia foi ganha neste período."
Margarida"
Ganharam tambem os vicios e a mentalidade terceiro mundista. A crenca de que quem esta no poder tudo pode fazer. Grande Mocambique! Pais exemplar de democracia.
ResponderEliminarTerceiro mundista é quem nem percebe o que lê. Ora torne lá a ler s.f.f.!
ResponderEliminarO primeiro comentarista demonstra uma ignorancia impar... Va estudar e depois vem debater com os outros....
ResponderEliminar