quarta-feira, junho 14, 2006

Dos leitores

Subtilmente, o Paulo, que é excelente, vai-se tornando adepto do peso excessivo da Austrália nesta questão. É bom de ver. Porque há afirmações que às vezes se baseiam excessivamente na análise macro da política internacional, escamuteando aspectos importantes locais e a vertente da razão. Ninguém discute que esta situação se inicia com erros timorenses, portanto da sua exclusiva responsabilidade. Mas teriam esses erros o mesmo eco de violência se não fossem interesses externos e apoios declarados a pessoas que partem para a resolução de eventuais problemas pela "porrada"? Essa é que é a questão!
Os erros dos timorenses, seja do governo, seja de todos os outros, devem ser resolvidos pelas instituições democráticas, num quadro de referência, nomeadamente legal e funcional, internacionalmente aceite pelas Nações Unidas. Aqui entra outro problema: parece-me que ainda há poucos meses o governo de Timor pediu continuidade na Missão da ONU! Quem foi contra?
Não é preciso grandes teses...

AEF, http://pantalassa3.blogspot.com/

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