que tal então deixar para os cidadãos de Timor-Leste, nas próximas eleições, a decisão soberana sobre a governação? E entretanto ajudar à pacificação social, ao regresso à normalidade, à reconstrução de casas, à reabertura das escolas?
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O "PM ainda é consistente"…. Mas não o tem sido sempre? E não é isso precisamente o que tantos anónimos não lhe perdoam? A sua consistência, a sua persistência, a sua teimosia em manter TL livre, independente, soberano e tolerante?
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Pena é as pessoas falarem/escreverem, mais uma vez, sem conhecimento de causa.
O Orcamento Geral de Estado - que está a ser preparado desde o passado mês de Fevereiro já previa aumentos dado ser o primeiro orçamento que envolve um montante proveniente de Timor-Leste superior ao montante contribuido pelos parceiros de desenvolvimento. Os parceiros de desenvolvimento - que chegaram a ser responsáveis por 100% do OGE de Timor-Leste - não permitiram aumentos até hoje! Um dos argumentos que utilizam para 'vetar' qualquer aumento da Função Pública, é o de que os salários em TL são demasiado elevados comparativamente a outros países da região o que se torna factor de bloqueio da competitividade de TL e põe em causa o investimento estrangeiro.
O reforço orçamental que foi ontem (11 de Junho de 2006) anunciado à noite na Radio e na Televisão de Timor-Leste pelo Primeiro Ministro e hoje 'entendido' pela LUSA (que não compreendeu a mensagem de ontem do PM por ter sido proferida em Tetum)e reafirmado pelo Ministro de Estado josé Ramos-Horta, refere-se a apoios para a reconstrução dos bens pessoais e públicos destruídos neste último mês e meio.
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