Não é necessário ser analista económico ou político para se entender o que se passa em Timor.
O petróleo poderá trazer ao povo a melhoria das suas condições de vida ou a destruição total do pouco que têm.
Tudo depende da actuação do governo.
Não conheço a politica do actual governo mas é público que terá sido da maior importância no enfrentar da Austrália nas negociações do petróleo.
É visivel também que os sectores de oposição passam uma mensagem pouco credível face à pobreza dos seus argumentos na critica ao governo.
Mais parecem interessados no poder do que no desenvolvimento e proteção dos interesses do país.
É demasiado visivel o envolvimento da Australia na "crise" actual.
As Nações Unidas por seu lado com tanta publicidade à volta de uma mensagem de sucesso também terão a sua parte de culpa por "desajustadas" à realidade.
O PR, o PM e Parlamento Nacional denotaram alguma inexperiência politica por falta de diálogo e excesso de confiança na estabilidade do país.
É fácil concluir que 25 anos de ocupação indonésia terão deixado marcas culturais profundas e sendo a Indonésia um dos países mais corruptos do mundo terão deixado essa herança em Timor.
Neste contexto é fácil fabricar crises.
Penso que os orgãos de soberania timorenses recuperaram de uma inicial postura de certa forma confusa para o afirmar de um Estado Soberano e de Direito.
Até à próxima crise, porque ninguém acredita que a Austrália vai aceitar a derrota, esperemos que a classe politica timorense tenha amadurecido e não seja mais uma vez apanhada de surpresa.
Viva Timor Leste!
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