Sobre a Nilva Guimarães em resposta a um leitor frio e desonesto
comentário:
Gostava de lhe dizer que a memória lhe falha e a honestidade também. A casa da Nilva Guimarães é um símbolo. Foi queimada propositadamente com motivações políticas. A jornalista em questão tem sido desde a primeira hora neste país uma combatente pela verdade - leia os editoriais dela (mas será que você sabe ler tétum?.
Quanto aos jornais e sua linha editorial experimente a passar pela redacção da nilva e vá ver um a um, olhe que já são muitos - são aqueles que você gostaria de ter visto nos defuntos "Kadala", "Vox Populis" (de Fernando de Araújo e amigos), "Diário Tempo" (de Fernando de Araújo e amigos) e "Lia Foun" (família Carrascalão).
Quanto ao sobrar nas ruas... tem dias, sabe como é. Nem toda a gente tem dinheiro para comprar um exemplar por 50 cêntimos de dólar americano. Mas já agora... pode comprar o jornal em qualquer um dos 13 distritos. Eu já o vi à venda em várias sítios...
Fique também a saber que a Nilva Guimarães, timorense, jornalista sénior timorense, professora de jornalismo, gere uma equipa de 16 pessoas entre jornalistas e estagiários... todos eles são jornalistas de reconhecido valor e coragem cá por Timor-Leste. Mesmo ameaçados de morte nunca deixaram de fazer os jornais... só pararam, disse-me a própria Nilva Guimarães, pelos indonésios terem abandonado Timor, não havendo gráfica que funcione.
Mais respeito pela Nilva Guimarães e por todos os jornalistas que não estão vendidos aos interesses australianos e americanos. Estes jovens são os que defendem as línguas oficiais, são os que têm história, Identidade.
Pessoas como você não existem neste panorama... a não ser para beberem dos recursos da ambição dos australianos que financiam os projectos de contra-poder sabe como é... timor um país pobre, mas há espíritos "pobrérrimos" como o do Fernando de Araújo e seus amigos.
O "Vox Populi" e o "Diario Tempo" surgiram com o apoio financeiro de USD50,000 a cada um - cada um nasceu a seu tempo e morreram separadamente várias vezes - e depois fecharam (mais ou menos três meses de vida). Depois, ressuscitaram políticamente com mais umas injecções financeiras da USAID e da AUSAID - as tais organizaões que não financiam projectos em língua portuguesa...
Caro e cara você, quando entender falar nao o faça... pois há muito aqui por dizer e dentro dessa caixa pode estar a sua verdade.
No que toca a casas queimadas... é uma tragédia seja a casa do Fernando de Araújo ou a da Nilva Guimarães. Para si talvez não seja uma tragédia, mas sim uma estratégia...
fique bem e seja solidário caro leitor, com a verdade, apenas e só.
campanha de Macau mal organizada no terreno...
ResponderEliminar"Fundação Oriente dá exemplo de ajuda recorrendo ao mercado local"
Anonymous said...
Se a tal CAT 2006 tivesse credibilidade tudo seria mais fácil!
A diferença está em quem serve Timor e em quem se serve de Timor!
Já alguém perguntou ao Sr. Dr. Paulo dos Remédios porque é que num dia diz que a campanha foi iniciativa do Sr. Embaixador de Timor em Pequim e noutro dia diz que foi a pedido da igreja de Baucau?
Porque faz citações duma nota que diz ser do Sr. Embaixador e que nunca foi publicada em sítio nenhum?
Porque anunciou um avião que nunca esteve apalavrado, pedindo que as ofertas fossem entregues em 3 dias, porque essa era a data da partida do avião...
Porque andou a aliciar pessoas de boa fé para irem como voluntários a Timor distribuir os bens (segundo a tese divulgada íam e regressavam no mesmo avião??? ), porque, como teve a falta de senso e de sensibilidade de declarar à comunicação social, não confiava no Governo de Timor.
Está tão mal informado sobre o que se passa em Timor que desconhece que o ministério com a responsabilidade de coordenar a assistência se desdobrou a trabalhar quaise 24 horas por dia? E que a maior dificuldade que enfrentava era as condições de segurança para fazer chegar a comida onde ela fazia falta?
Ninguém lhe perguntou, se houvesse avião, como e para onde o descarregava nas condições de segurança que existiam, ou será que também não conhece as condições do aeroporto?
Se a ajuda angariada tivesse sido expedida por barco como foram nos períodos dificeis dezenas de contentores de Macau, já estaria a chegar a Timor, mas sem os efeitos que, provavelmente, se pretendiam. E porque persiste na história do avião em vez de reconhecer o disparate e enviá-la por barco? Os barcos funcionam e se o importante é a ajuda, o que havia que fazer era fazê-la chegar...
E a história dos refugiados? Sim, porque também íam vir para Macau, umas dezenas deles...Quem , como, para onde? Mistério. Quando chegassem o Governo de Macau havia de resolver o problema. Dito na rádio para quem tinha ouvidos!! Uma forma mais de tirar efeito mediático do repatriamento que a RPC estava a fazer de nacionais chineses e que nada tinha a ver com Macau e muito menos com a dita Comissão.
Os residentes de Macau e o Governo de Macau, quer no tempo da administração portuguesa quer o actual governo da RAEM têm sido sempre solidários e generosos com Timor e, certamente, vão continuar a sê-lo, mas ninguém gosta de ser usado e muito menos encostado à parede com compromissos que não assumiu...
Era bom que alguém com responsabilidade no Governo de Timor explicasse:
1) a estes senhores que há coisas que só devem ser feitas com seriedade, senão as portas começam a fechar-se e, também aqui, quem perde é Timor e o seu povo,
2)ao Sr. Embaixador que não pode ser tão ingénuo, que não pode deixar-se usar duma forma tão evidente.
Em português também se sofre Timor em Macau, se mastiga a raiva da impotência e se engolem lágrimas desse mar que a todos nos ligou, para o bem e para o mal.
Se alquem duvida uma campanha organizada ter existido e que ainda existe contra a independencia dos jornalistas, ontem no Fomento foram agredidos dois jornalistas do Timor-Post por jovems de Bebora, ja conhecidos e um ja detido, com mais que vao ser detidos por causa do ataque.
ResponderEliminarA razao foi porque nao estao a escrever noticias "como devem", quem dizer, nao como querem. Infelismente tambem durante o ataque, o jornalista da ponta leste de Timor foi chamado 'Iraq' e quantos "Iraqs' trabalham no Timor Post. Aparentement estava a referir a pessoas da ponta leste como "Iraqs". A lingua preocupa-me porque vem de fora de um outro conflicto ja conhecido a nos todos. Pode ser que foi ensinado pelos "Peace Corps" que infestaram Ermera e Liquica. Ja tinha ouvido disto. Meia duzia de testemunhas viram e ouviram isto tudo. Os jovens conhecidos como gente de Ermera e Liquica estavam a andar de motorizadas que tinham roubado da loja de um empresario Indonesia tambem ai no Fomento que foi saqueado nas semanas anteriores. Ladroes e racistas tudo numa vez.
Vamos ter a falar com os deputados para por no nosso codigo penal uma lei contra racismo e discriminacao.
Irmaos e irmas jornalistas Timorenses, tenham coragem, porque o diabo so foi abatido coma coragem do Nosso Senhor, e ele esta no meio de nos neste momento na forma dos que comecaram esta procaria de dividir o nosso pais em grupos.