O plano foi bem traçado, delineado, pensado.
Timor é agora um país com um vazio na área da autoridade. Todos tentam ocupá-lo.
O PM "grita" desesperado na tentativa de denunciar ao Mundo a verdade dos últimos acontecimentos no País.
Um dos seus ministros, o mais cotado internacionalmente, presta declarações à imprensa australiana que põem em causa o governo do qual faz parte.
O PR decreta medidas de segurança e recolha de armas e as armas recolhidas são as dos seus próprios seguranças.
O exército australiano ´protege os militares rebeldes.
Será que o PR, o Parlamento Nacional e a Igreja não entendem que a única forma de travar o atentado à soberania é fazerem uma declaração pública de apoio não ao Alkatiri mas sim ao Primeiro Ministro de Timor Leste?
E que se ele governa mal e desagrada a questão será resolvida dentro de meses em eleições?
O Estado e a sua soberania está acima de interesses pessoais ou partidários.
Lamentavelmente, o que me parece é que os "interesses internos" são aliados fortes dos "interesses externos" e que a defesa do Estado e dos seus Orgãos de Soberania não é uma preocupação para Timor Leste.
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