Passo a passo a Austrália vai ganhando terreno. Exército, policia e agora sistema judicial.Inteligente a estratégia já que o judicial é um poder, um dos orgãos de soberania.O problema é que a Austrália já "entrou" na Procuradoria Geral.
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Quando é atingida a "saturação" vencem "as pressões".O que me parece dramático é que os vários interesses que exercem pressão em Timor Leste estejam tão bem organizados e coesos e do outro lado os timorenses e os seus orgãos de soberania se deixem dividir.Assim é fácil e os objectivos serão atingidos.
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O Hasegawa coitado tem que se preocupar com o seu emprego. Acham que ele iria desagradar à Australia, Indonésia e Estados Unidos e preocupar-se com Timor?
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A UNOTIL determinou como não essenciais os funcionários das Nações Unidas, que trabalham no sistema judiciário provocando assim a paralização dos Tribunais.Agora o Senhor Hasegawa pronuncia-se sobre a queda do PM timorense.A exigência de explicações por parte do Senhor Hasegawa deveria ser pedida pelo Governo timorense junto do Conselho de Segurança e a dá-las seriam muitas.Mas não esperem por explicações por parte do Senhor Hasegawa mas podem ter a certeza de que ele se vai “movimentando”..... a dúvida é se é à luz dos principios das Nações Unidas.
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…pelo que aqui tenho aprendido esse cerco está montado desde que ele tomou posse como PM e passados seis meses houve em Dili a primeira manifestação em Dezembro de 2002. E não foi isso que impediu o governo de actuar, de fazer as negociações internacionais, de providenciar mais médicos e professores, de procurar com solidez desenvolver o país. Há cerco, há opositores, há até inimigos (internos e externos) mas há um partido, a Fretilin, que contra ventos e marés tem sabido, no terreno, explicar e envolver boas vontades na difícil tarefa de salvaguardar a soberania da nação timorense.
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