segunda-feira, junho 05, 2006

Declarações do Salsinha e do Tara

Ouvimos o Salsinha e o Tara no telejornal da RTP Internacional, dizerem que os seus apoiantes, familiares e simpatizantes vinham amanhã manifestarem-se a Díli.

E que:

. Queriam que o Presidente nomeasse Ramos-Horta como "primeiro-ministro de transição".

. O Ministro Ramos-Horta lhes disse que o poderiam fazer amanhã.

Gostariamos de saber:

1. Se é verdade que não houve manifestação hoje, porque receberam um telefonema do Presidente Xanana a pedir que não o fizessem.

2. Se o Ministro Ramos-Horta consultou antecipadamente o Primeiro-Ministro e o Presidente Xanana, para saber se estes concordavam com esta manifestação para amanhã.

3. Numa fase em que se pretende restabelecer a normalidade e a tranquilidade entre a população, que tipo de negociações e mediações são estas com os peticionários, que permitem que se realize uma manifestação e uma caravana em Díli com este grupo.



P.S. Se é verdade que foi o próprio Ministro Ramos-Horta que sugeriu ao Salsinha e ao Tara que viessem a Díli manifestar-se com as suas pretensões.

1 comentário:

  1. se de facto foi o sr.MNE+defesa que anuiu com (ou ate programou) uma manifestaçao em Dili de centenas de pessoas exigindo a demissao do PM e do executivo de que faz parte, ha 2 elaçoes possiveis (entre outras):
    1. o sr.MNE nao tem qq respeito nem pela democracia, nem pela constituiçao do seu país, e muito menos pelo seu povo, pelo simples facto de a)os fazer crer que é possivel trocar ministros de lugar porque ameaçamos muito com catanas e com armas roubadas à tutela, e b)ate hoje nao se ter pronunciado sobre o excelente trabalho que os seus colegas do executivo (sim, ha mais para alem dele e do PM) tem efectuado para a sobrevivencia da soberania de timor
    2. o sr.MNE encontra-se envolvido na tentativa de golpe de Estado... por muito que custe, ha demasiados 'indicios' que para aí apontam
    ...perante isto, esse ministro merecia ser demitido em conselho de ministros, pois numa altura destas, 800 a 1000 pessoas a entrarem em Dili só pode ser pura provocaçao para uma guerra civil

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