"Não é situação inesperada, embora seja tudo muito triste.
Não podemos esquecer que o País tem 4 anos, apenas. E que renesceu das cinzas.
Todas as suas estruturas são ainda frageis- como esta crise prova.
A Comunidade Internacional é que não pode ser hipocrita., e julgar que ao fim de 4 anos fez o que havia a fazer e lava dai as mãos.
E preciso dar tempo ao tempo, e continuar o esforço conjunto de reconstrução.Um País é uma obra de seculos! "
Força!! e a unica palavra que vos posso dizer!!
ResponderEliminarDe acordo com o comentário. Porém, com este bandido do Reinado a solta fica um pouco mais difícil. Determinação e serenidade!!!
ResponderEliminarAlfredo
1. O País e muitos dos seus agentes, COMO SERIA DE ESPERAR, estão no início de funções novas, nunca antes desempenhadas e para as quais não se encontram devidamente preparados.
ResponderEliminarTalvez a solução seja mesmo a de continuar a ajudar a construir capacidades, pessoais e institucionais.
2. Muito interessantes as afirmações de um dos maiores constitucionalistas portugueses vivos, ao dizer que este caso lembra o conceito de estado falhado... Será que neste caso os nossos constitucionalistas contribuiram devidamente para a construção de um sistema político adequado ao perfil do País? É que, ao olhar para a CRDTL, não parece...
O Constitucionalista.
MEUS CAROS SENHORES
ResponderEliminarAS CRISES NÃO SÃO OBRAS DO ACASO!...
Não se esqueçam que as barrigas vasias, a falta de empregos, os sinais de riqueza de alguns políticos e familiares(que viajam para tudo o que é sítio...), os negócios da imigração, as facilidades e a benesses sexuais e a pobreza ultrajante da maioria e os esquemas de corrupção visível, e os laços de faternidade frouxos ou reatados por mera necessidade de viver com o seu visinho (a conciliação é um acto heróico - há timorenses que referem esta necessidade de lágrimas nos olhos)mataram-me o meu filho e eu sei quem foi.
A falta de investimentos estruturantes e de obras que animem o povo e a economia e que transformem os fictícios "empresários" timorenses de intermediários corruptos em verdadeiros EMPRESÁRIOS (já viram o orçamento para o Ano Fiscal 2006-2007 - porque é que o PM quer a mistura de empresas estrangeiras com empresas locais? Para ver se cresce o emprego e os ditos empresários deixem de ser uns meros e maus intermediários - mas interessará isso aos ditos cujos? duvido...) .A teoria suicida das contrapartes, que só estimula a ociosidade e a irresponsabilidade (uma realidade dura de roer - mas a verdade que a UN sempre ignorou, estimulando soluções organizacionais de ocasião(não estruturais - ) de sua conveniência - pois pouco lhe interessava quando se seu staff se fosse embora - importava mais as estatísticas, essas eram excelentes em resultados).
A falta tanta vez referida pelo PM da necessidade de uma mudança cultural, que altera-se as atitudes e os comportamentos, em paralelo com os planos de acção (se o comportamento for bom os resultados também o serão - querer bons resultados mantendo os ticks e o fastio à responsabilidade e à disciplina da maioria dos funcionários - conduz o estado a um grupo sem resultados visíveis, onde pulam os interesses os entraves, que enrolam a vida do cidadão - era isto que o PM queria e quer mudar, talvez por falta de sensibilidade e quer tudo à pressa e à bruta (o homem está quase sózinho... e deve ser dramático sentir as dificuldades e não lhe poder fazer face).
Por acaso já leram o PND, o Plano Nacional de Desenvolvimento, aprovado por todos os orgãos de soberania - leiam.Depois digam-me como poderemos chegar aos alvos de 2020 com este andamento.
Vou terminar, com algumas palavras do professor J.Mattoso (ver o prefácio do livro do Adelino - As flores nascem na prisão)- vejam o embaraço do professor, que acabou por escrever e dizer tudo."A impressão de viver uma história fantástica, porém terminou (1999).Não há forma de escapar ã dura realidade de ter de construir no duro o que falta ã efectiva independência de Timor".
MUITO SENTIDO COM TUDO O QUE ASSISTO, esta violência horrível e a outra que a antecedeu e envolve o quotidiano.
ENTÃO (como se usa dizer em Timor)FICAMOS ASSIM!...
Mãos à obra...
Se somar ao desemprego, a falta de infraestruturas, crises étnicas à corrupção, Timor-leste desintegra.
ResponderEliminarExigir transparência do uso do dinheiro público é um passo importante na conquista da cidadania...para todos!
Alfredo Cesar