tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post8637195402300012642..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: Unknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-76701840126677330292008-04-28T12:50:00.000+09:002008-04-28T12:50:00.000+09:00Temos aqui um caso de 'cada sapateiro gaba a sua s...Temos aqui um caso de 'cada sapateiro gaba a sua sola'. Talvez uma informacao historica muito util para o historiador: Deportados como o Carrascalao e o pai do Horta, devem o seu sucesso em Timor a ditadura de Salazar.O sr. Historisador que nao se esqueca que um Dia... vira o tempo em que a Verdadeira Historia de Timor sera escrita nao exaltando os charlataes mas o s verdadeiros filhos de Timor. Uma das razoes porque o Ramos Horta se dedicou a politica ate ao ultimo suspiro e que sem o reconhecimento politico ele nao passa de um descendente de um 'deportado sem patria'que chupou o povinho ate os ossos. O senhor historiador quer fazer as suas pesquisas primeiro antes de escrever sobre Timor?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-75447619477252507062008-04-27T13:05:00.000+09:002008-04-27T13:05:00.000+09:00"Salazar pediu aos portugueses, perseguidos pelos ..."Salazar pediu aos portugueses, perseguidos pelos japoneses, um "massacre inútil""<BR/><BR/>O regime do 25 de Abril não pediu o mesmo aos portugueses em 1975. Em vez disso, os "portugueses" foram evacuados e o seu Governador bateu em retirada deixando 26 camaradas de armas à mercê dos acontecimentos, em Aileu. Se estes tivessem sido mortos, teria sido um "massacre útil"? Os 200.000 timorenses mortos (portugueses de pleno direito) após a debandada dos brancos foram um "massacre útil"?<BR/><BR/>Baucau chamava-se "Vila Salazar" em 1975? "Circunscrição São Domingos"? Posso mostrar um mapa do Timor Português usado nas suas escolas oficiais em 1972 que desmente isso. Chamava-se Baucau e era a capital do Concelho de Baucau. Foi assim que aprendi na escola. Sugiro ainda a consulta do Estatuto Político-Administativo de Timor, de 1964 (artºs 46 e 47).<BR/><BR/>O "culto da bandeira" portuguesa em Timor não era uma fantasia e muito menos um mero produto de exaltação fascista. Eis uma afirmação que revela o perigo de escrever sobre algo que não se conhece e que, antes de 1975, lhe poderia ter custado a cabeça, cortada pelos próprios timorenses...<BR/><BR/>O que é que Goa, invadida pela União Indiana com objectivos de conquista territorial, tem que ver com Timor, que apenas foi palco involuntário da luta entre as potências que se degladiavam na 2ª Guerra Mundial? Porque este autor não esclarece que tudo isso só aconteceu porque a Austrália decidiu primeiro invadir Timor, sem respeitar a neutralidade portuguesa neste conflito?<BR/><BR/>Se a colonização de Timor foi tão "violenta", como explica o autor que os timorenses não tenham aproveitado aquele momento de fraqueza do colonizador para o expulsar? Como se explica que os timorenses tenham apoiado massiçamente o restabelecimento da administração portuguesa após a rendição dos japoneses, ao contrário do que fizeram os seus vizinhos em relação aos holandeses?<BR/><BR/>Como esquecer os liurais D. Aleixo e filhos (Suro), D. Francisco Costa (Hatu-Udo), D. Cipriano (Atsabe), D. Talu Bere (Maliana), D. Paulo (Ussuroa), D. Jeremias (Luca), D. Luís Noronha (Lacló), D. Moisés (Fatu Ahi) e o chefe de suco Evaristo e família (Hai Hou, Maubisse), todos assassinados por não quererem renegar o seu portuguesismo?<BR/><BR/>Sobre este assunto, escreve o dr. José dos Santos Carvalho, o único sobrevivente dos quatro médicos existentes em Timor naquela época(1):<BR/><BR/>"Ora, esses timorenses da parte ocidental da ilha odiavam francamente os europeus, avaliados pelo padrão holandês que nunca conseguira, nem provàvelmente pretendera, captar a sua amizade, o que bem fácil seria, a exemplo da parte portuguesa, se os considerassem, em tudo, como seres humanos seus iguais e não como espécimes de uma raça inferior."<BR/><BR/>Como se explica que os monumentos evocativos dos mortos portugueses nesse período tenham continuado a ser cuidados pelos timorenses, mesmo durante a ocupação indonésia? Como se explica que até a placa "colonialista" que se encontra no Tata-Mai-Lau tenha sido lá mantida até hoje? Acaso o autor aproveitou o seu passeio a Timor (perdão: a Dili) para ir lá vê-la?<BR/><BR/>"A novidade é que os principais deportados não foram enviados pelo regime de Salazar"? Isso já todos sabíamos, pelo menos aqueles que conhecem a História de Timor.<BR/><BR/>Parece-me que este senhor "historiador", que cometeu a proeza cada vez mais comum de escrever um livro sobre Timor sem nunca lá ter posto um pé, quer combater mitos com outros mitos. E não consegue disfarçar os complexos de esquerda que turvam a sua visão.<BR/><BR/>E ainda tem a presunção de se comparar a José Mattoso. Sem comentários...!<BR/><BR/>Se quis servir-se de Timor para atacar o "colonialismo", isso mostra que o verdadeiro objecto deste livro não é o povo timorense nem a sua História, contra o que seria de esperar.<BR/><BR/>Porque este senhor não conta a verdadeira história de Timor na 2ª Guerra Mundial? Porque não fala dos verdadeiros heróis que padeceram e morreram? É que essa história já está contada, e na primeira pessoa(1). Não é preciso ninguém vir descobrir a pólvora para ajustar contas com certos recalcamentos ideológicos.<BR/><BR/>____________<BR/>(1) <BR/>Liberato, Cacilda - Quando Timor Foi Notícia, Ed. Pax, Braga, 1972;<BR/>Liberato, António - O Caso de Timor;<BR/>Idem - Os Japoneses Estiveram em Timor;<BR/>Santos, A. de Sousa - Duas Palavras ao Capitão Liberato, Lourenço Marques, 1973;<BR/>Carvalho, José - Vida e Morte em Timor Durante a Segunda Guerra Mundial, Livraria Portugal, Lisboa, 1972;<BR/>Santa, José Duarte - Australianos e Japoneses em Timor na II Guerra Mundial, Notícias, Lisboa, 1997.Anonymousnoreply@blogger.com