tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post7911049919065093852..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: NotíciasUnknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-38800185583806627652007-04-12T09:25:00.000+09:002007-04-12T09:25:00.000+09:00Tradução:Notícias AFP – Abril 11, 2007Timor-Leste ...Tradução:<BR/>Notícias <BR/>AFP – Abril 11, 2007<BR/>Timor-Leste marca a data da eleição do parlamento <BR/>De correspondentes em Timor-Leste<BR/><BR/>O Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão disse que a nação inquieta terá eleições parlamentares em 30 de Junho, depois do seu sucessor ser escolhido numa segunda volta.<BR/><BR/>O Sr Gusmão escolheu não se recandidatar nas eleições de 9 de Abril na empobrecida nação, que será decidida numa segunda volta em 8 de Maio depois dos candidatos falharem obter uma maioria absoluta.<BR/><BR/>O carismático antigo líder da guerrilha disse que concorrerá ao muito mais poderoso cargo de Primeiro-Ministro.<BR/><BR/>A presidência é um cargo largamente cerimonial em Timor-Leste.<BR/><BR/>O Sr Gusmão tem a intenção de aderir a um novo partido, o Congresso Nacional da Reconstrução de Timor, para concorrer às eleições de Junho.<BR/><BR/>Ele enfrenta um obstáculo formidável no partido no poder em Timor-Leste, a Fretilin, cujo candidato presidencial Francisco “Lu-Olo” Guterres passou à segunda volta de Maio e enfrentará provavelmente José Ramos-Horta, o corrente Primeiro-Ministro.<BR/><BR/>A eleição presidencial está a ser vista como um treino para as eleições de 30 de Junho.<BR/><BR/><BR/>ABC – Quarta-feira, Abril 11, 2007. 11:23pm (AEST)<BR/><BR/>Ramos Horta: relações Austrália-Timor-Leste sofrerão de a Fretilin ganhar <BR/><BR/>O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta avisou de nova hostilidade nas relações com a Austrália se o candidato da Fretilin Francisco Guterres ganhar a eleição presidencial.<BR/><BR/>O Sr Guterres, conhecido como Lu Olo, está à frente contagem oficial das eleições, com 29 por cento dos votos nacionais e o Dr Ramos Horta está correntemente no segundo lugar.<BR/><BR/><BR/>O Dr Ramos Horta diz que Lu Olo e outros líderes da Fretilin se engajaram numa campanha hostil anti-Austrália em semanas recentes ao falar contra a presença de tropas Australianas em Timor-Leste e que se Lu Olo ganhar as eleições será em detrimento de ambos os países.<BR/><BR/>"Seja quem for o Primeiro-Ministro tem de ter a melhor relação possível com os nossos vizinhos imediatos e isto significa a Austrália, Nova Zelândia, Indonésia e outros países da ASEAN," disse. <BR/><BR/>"É a minha maior preocupação para este país, se o Sr Lu Olo ganhar a presidências."<BR/><BR/>Entretanto, cinco dos outros candidatos presidenciais queixaram-se de fraude séria nos boletins de voto e estão a pedir uma recontagem.<BR/><BR/>Estão a ameaçar montar um desafio no tribunal se a queixa for ignorada.<BR/><BR/>Os últimos números das eleições incluem votos das principais cidades do leste, onde a Fretilin tem o seu apoio mais forte. <BR/><BR/>Os cinco candidatos escreveram para a comissão eleitoral alegando fraudes sérias no processo, dizendo que há uma discrepância entre o número de eleitores e o número de votos e evidência em como a Fretilin intimidou eleitores. <BR/><BR/>Observadores independentes também questionam porque é que 25 por cento dos votos foram declarados inválido, sugerindo que alguns contadores de votos podem ter fraudulentamente mudado os votos ou tê-los mal contados para dar vantagem à Fretilin.<BR/><BR/>Radio New Zealand - 11 Abril 2007, 9:02pm<BR/><BR/>Homem da Fretilin na segunda volta da corrida presidencial em Timor-Leste <BR/><BR/>A Comissão Nacional Eleitoral de Timor-Leste diz que haverá uma segunda volta nas presidenciais com o candidato da Fretilin Francisco Guterres enfrentando outro concorrente.<BR/><BR/>O Sr Guterres tem uma parte de 28%, com 350,000 votos contados e já está colocado para a segunda volta<BR/><BR/>O segundo concorrente da segunda volta provisoriamente marcada para 8 de Maio, é esperado ser ou o Primeiro-Ministro José Ramos Horta, um candidato independente ou Fernando de Araujo do Partido Democrático.<BR/><BR/>Anteriormente um outro grupo não-governamental de eleições, o KOMEG, disse que o candidato da Fretilin ia à frente.<BR/><BR/>Oito candidatos estão em disputa para substituir o combatente da independência Xanana Gusmão como presidente. Com mais de dois terços dos votos contados nenhum dos oito candidatos tem uma maioria absoluta.<BR/><BR/>Uma segunda volta entre os dois mais votados tem de se realizar se nenhum obtiver mais dos 50% necessários para a maioria absoluta.<BR/><BR/>Apelo para contagem pública <BR/>Cinco dos oito candidatos disseram que recusam aceitar o resultado a não ser que a contagem pare imediatamente e se faça outra contagem em público.<BR/><BR/>Os cinco protestaram à comissão de eleições que a votação de Segunda-feira não fora conduzida correctamente.<BR/><BR/>Apelaram ainda à comissão para fazer uma contagem pública dos votos na presença dos oito candidatos.<BR/><BR/>Um dos candidatos é o Sr de Araujo do Partido Democrático, que passou para terceiro lugar na Quarta-feira à tarde, numa corrida apertada para a presidência.<BR/><BR/>As preocupações do grupo incluem um alegado clima de intimidação por alguns membros da Fretilin, discrepâncias entre o número dos votos recolhidos e o número de eleitores registados, e números inadequados de caixas de voto.<BR/><BR/>Tropas rodeadas por violência <BR/>As tropas da Nova Zelândia fazem parte da força internacional que assegurou a segurança durante a eleição, e há diplomatas da Nova Zelândia entre os que monitorizaram a eleição.<BR/><BR/>O comandante da Nova Zelândia em Dili, Major Bill Keelan, diz que a paz relativa pode não continuar e as tropas estão a preparar-se para o caso de alguns grupos não aceitarem os resultados e a violência recomeçar.<BR/><BR/>Estão registados 523,000 eleitores para a primeira eleição presidencial no país desde que ganhou a independência em 2002.<BR/><BR/><BR/>ABC – Transcrição do Programa The World Today – Quarta-feira, 11 Abril, 2007 - 12:37<BR/>Novo candidato passa à frente na corrida eleitoral em Timor-Leste <BR/>Repórter: Anne Barker<BR/><BR/><BR/>ELEANOR HALL: Vamos agora a Dili, onde a comissão eleitoral de Timor-Leste acabou de emitir os últimos números das eleições presidenciais.<BR/><BR/><BR/>Tem havido relatos diferentes sobre qual o candidato que vai à frente nas primeiras eleições presidenciais em Timor-Leste desde a independência, com a comissão a indicar ontem que o candidato da Fretilin nem sequer iria à segunda volta.<BR/><BR/><BR/>Mas hoje, com cerca de 70 por cento dos votos contados, o candidato da Fretilin, Francisco Guterres ou Lu Olo, vai à frente.<BR/><BR/><BR/>A correspondente Anne Barker está em Dili, e junta-se a nós de lá agora.<BR/><BR/><BR/>Assim, Anne, qual é a última de hoje da comissão eleitoral de Timor-Leste?<BR/><BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem, Eleanor, os números são muito interessantes. Se se falar com a Comissão Nacional Eleitoral, que é o tipo de órgão oficial que faz a contagem, os três candidatos de topo, Francisco Guterres ou Lu Olo, e José Ramos-Horta e Fernando de Araujo, o líder do Partido Democrático estão quase em igualdade de circunstâncias com cerca de 21 por cento com poucas diferenças, entre 21 e 22 por cento.<BR/><BR/>Mas interessantemente, os seus números condizem com números que vieram de um grupo de observação eleitoral, e não são oficiais. Mas os únicos centros de que não têm números são de Baucau e Lautem, dois centros do leste do país.<BR/><BR/><BR/>Quando se toma em consideração esses números do grupo de observação eleitoral, de facto a Fretilin fez grandes ganhos nessas áreas. Assim se as incluir, a Fretilin teria talvez 27 por cento da votação, e José Ramos-Horta talvez 23. Lasama ou Fernando de Araujo teria 21 ou 22.<BR/><BR/><BR/>Assim, é quase igual entre José Ramos-Horta e Fernando de Araujo, mas penso que quando tivermos os resultados finais talvez hoje, parece que a Fretilin vai à frente nalgumas dessas áreas do leste.<BR/><BR/><BR/>ELEANOR HALL: Bem, isto é muito diferente de há 24 horas atrás, o que é que causou esta confusão?<BR/><BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem, penso que ontem na verdade estávamos a falar de números que tinham sido contados em Dili. E certamente José Ramos-Horta é o vencedor claro quando se toma em consideração as 26 assembleias de voto em Dili.<BR/><BR/><BR/>Tinha algo como 30 por cento dos votos aqui em Dili, enquanto o candidato da Fretilin tinha consideravelmente menos. Mas a praça forte da Fretilin é com certeza no leste do país, historicamente é de onde vieram muitos dos combatentes da independência e eles são o centro, se quiser, dos membros da Fretilin.<BR/><BR/><BR/>Assim quando esses números começaram a chegar, e tem sido um processo lento, isso mudou a votação geral.<BR/><BR/>ELEANOR HALL: Portanto, há alguma dúvida agora que vá haver uma segunda volta e que esta será entre Lu Olo e José Ramos-Horta?<BR/><BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem, não há absolutamente nenhuma dúvida que haverá segunda volta provavelmente no princípio de Maio porque a única maneira de se ganhar da votação de Segunda-feira seria ter 50 por cento da contagem ou uma maioria absoluta.<BR/><BR/><BR/>Mesmo com os números que obtivemos do grupo de observação, parece que a Fretilin apenas teria tanto quanto 27 por cento dos votos. Está muito longe dos 50 por cento. Têm na base das suas contas cerca de 70 por cento dos votos que foram contados, e é de esperar que os restantes 30 por cento ou seguirá a tendência ou mesmo se mudar a tendência, isso não chegará para ninguém obter mais de 50 por cento.<BR/><BR/><BR/>Assim, com certeza que vai haver uma segunda volta no próximo mês entre provavelmente, possivelmente Lu Olo e talvez José Ramos-Horta, mas é plausível que Fernando de Araujo possa sair de trás e derrotar José Ramos-Horta, mas penso que a expectativa é ainda que será José Ramos-Horta versus Francisco Guterres ou Lu Olo.<BR/><BR/><BR/>ELEANOR HALL: Quanto de alívio é que isso é para a Fretilin das pessoas com quem tens falado que vai haver uma segunda volta. Quero dizer, havia aí um sentimento de choque quando pensavam que não atingiam essa posição?<BR/><BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem, parece quase o oposto. Eles deram ontem à noite uma conferência de imprensa onde planeavam ter 40 por cento dos votos. Mas obviamente eles fazem as contas deles, pelos seus próprios escrutinadores à volta do país, do tipo de telefonarem e saberem dos seus próprios números o que não confere com os que obtivemos da Comissão Nacional de Eleições.<BR/><BR/><BR/>Com certeza que nunca esperaram perder, nunca esperaram ficar de fora das eleições do próximo mês. Mas o que têm de admitir +e que não tiveram a maioria absoluta na primeira volta.<BR/><BR/><BR/>Se falasse com Lu Olo na Segunda-feira quando foi votar e com outros líderes da Fretilin, eles eram determinados que haveria uma maioria absoluta para a Fretilin na Segunda-feira, o que significava que não precisariam da segunda volta.<BR/><BR/><BR/>Assim, penso que estão desiludidos por terem uma segunda volta, mas eles sempre acreditaram que ficavam à frente.<BR/><BR/><BR/>ELEANOR HALL: Agora, Anne, o responsável da missão da ONU em Timor-Leste tem falado com optimismo acerca duma aproximação entre os líderes de partidos rivais, seja qual for o resultado final. É realismo esperar-se que esta eleição ponha um fim a divisões políticas e geracionais que alimentaram muita da violência recentemente?<BR/><BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem, repara, penso que no geral as pessoas estão a dizer que esta campanha eleitoral tem sido poderosamente pacífica. Não houve nenhum incidente no dia das eleições, mesmo apesar de ter havido violência esporádica e muitas espécies de acusações de intimidações e truques de ambos os lados nas semanas antes das eleições.<BR/><BR/><BR/>Mas penso que tem sido uma surpresa agradável para a maioria dos observadores que os líderes e os candidatos e seus apoiantes não tenham passado de saltar às gargantas uns dos outros, se quiser, nas últimas semanas.<BR/><BR/>Assim penso que sim, yeah, há a expectativa de que seja qual for a votação, seja qual for o resultado final, a esperança é que as pessoas aceitem esse resultado, os Timorenses em geral e os apoiantes da Fretilin particularmente aceitarão esse resultado e não haverá nenhuma violência séria nos meses à frente.<BR/><BR/>ELEANOR HALL: Anne Barker, obrigada. Anne Barker, a nossa Correspondente em Dili.<BR/><BR/><BR/>ABC – Quata-feira, Abril 11, 2007. 7:41pm (AEST) (hora de Lisboa: 10:41)<BR/><BR/>Fretilin acusada de fraude na eleição em Timor-Leste<BR/>Por: Anne Barker<BR/><BR/>Candidatos nas eleições presidenciais em Timor-Leste queixaram-se de fraudes sérias na votação e estão a exigir uma recontagem.<BR/><BR/>Estão a ameaçar montar um desafio no tribunal se a queixa for ignorada.<BR/><BR/>Cinco dos oito candidatos escreveram uma carta à comissão nacional eleitoral em Dili alegando irregularidades sérias na contagem dos votos e intimidação de eleitores.<BR/><BR/>Acusaram o partido no poder a Fretilin de instilar um clima de terror e que o número de boletins de votos não é igual ao número de eleitores no dia das eleições.<BR/><BR/>Os cinco candidatos estão a pedir que toda a contagem pare imediatamente, que todas as caixas de votos sejam trazidos para um local em Dili e que a recontagem comece na presença de todos os candidatos.<BR/><BR/>A Fretilin negou quaisquer truques durante a campanha.<BR/><BR/>A contagem oficial até agora pôs três candidatos à frente com contagens semelhantes - José Ramos Horta, Francisco Gueterres, ou Lu Olo da Fretilin e o líder do Partido Democrático Fernando de Arauge.<BR/><BR/>O Dr Ramos Horta, que é o Primeiro-Ministro de Timor-Leste, está entre os que pedem uma recontagem.<BR/><BR/>Mas diz que se perder não contestará o resultado.<BR/><BR/>"Se não aparecer nos dois à frente celebrarei a minha derrota eleitoral," disse. "Não gastarei a minha energia e tempo a desafiar seja quem for."<BR/><BR/>A última contagem oficial confirma que Lu Olo tem um avanço claro sobre o Dr Ramos Horta.<BR/><BR/>Números da Comissão Nacional Eleitoral mostram que Lu Olo tem perto de 29 por cento dos votos nacionais, com o Dr Ramos Horta em segundo com 22 por cento.<BR/><BR/>A comissão diz que até agora os votos foram contados somente a nível do distrito e serão contados outra vez para confirmarem o resultado nacional.<BR/><BR/>Se o resultado estiver correcto, haverá uma segunda volta entre os dois candidatos à frente em Maio.<BR/><BR/>Eleição em Timor-Leste: a contagem continua <BR/>Transcrição<BR/>Esta é uma transcrição da PM. O programa é emitido à volta da Austrália às 5:10 pm na Radio Nacional e 6:10pm na ABC Local Radio.<BR/><BR/>PM – Terça-feira, 10 Abril , 2007 18:18:22<BR/>Repórter: Anne Barker<BR/><BR/>PETER CAVE: A contagem continua nas primeiras eleições presidenciais em Timor-Leste e apesar de os chamados problemas técnicos estarem a atrasar o contagem nos distritos fora da capital Dili, alguns observadores estão a sugerir que o candidato da Fretilin Francisco "Lu-Olo" Guterres pode mesmo não conseguir chegar à cada vez mais provável segunda volta no próximo mês.<BR/><BR/>Em Dili, apenas com alguns resultados provisórios, o corrente Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta lidera com 30 por cento dos votos.<BR/><BR/>A nossa correspondente Anne Barker está em Dili.<BR/><BR/>(para Anne Barker) Anne que problemas técnicos são esses que estão a atrasar os votos?<BR/><BR/>ANNE BARKER: Peter parecem ser bastante vulgares, falhas menores. Houve alguns problemas com computadores e com a electricidade, mesmo com um gerador, mas como estão a acontecer em áreas remotas onde as coisas obviamente são muito importantes, especialmente para comunicações com a capital, atrasaram, não tanto a contagem, mas a transmissão da contagem para Dili.<BR/><BR/>Por isso, neste estágio só temos números muito gerais de Dili. As Assembleias de Voto que os contaram ontem à noite não dão muita indicação de como as coisas correram noutras áreas.<BR/><BR/>PETER CAVE: Ouvi o chefe dos observadores da Austrália David Tollner ser citado como tendo dito que a contagem vagarosa era o resultados de tudo estar a ser feito de maneira tão transparente, estão outros observadores internacionais igualmente impressionados com a condução das eleições?<BR/><BR/>ANNE BARKER: Estão. E penso que de facto estão bastante admirados que as coisas se passassem tão bem e tão pacificamente como aconteceu.<BR/><BR/>O chefe da Missão da ONU aqui, Atul Khare, disse hoje que viveu ou visitou 93 países, particularmente ao serviço da ONU, e disse que nunca tinha visto nada como isto. Não houve qualquer homicídio ou assalto, nenhuma perturbação pública, nada de nada. Nem um único relatório da polícia de todo o país.<BR/><BR/>Isto é bastante impressionante considerando que houve algumas quezílias e bastante violência nestes meses desde o ano passado. Mas na campanha eleitoral as coisas não foram tão suaves, até ao próprio dia da eleição.<BR/><BR/>Assim, com certeza que estão todos felizes. Houve uma enorme participação, correu muito pacificamente e foi muito suave.<BR/><BR/>PETER CAVE: Como é que as coisas estão hoje?<BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem hoje está tudo muito parecido. As pessoas voltaram ao seu dia-a-dia. As Assembleias de Voto estavam nas escolas, as escolas obviamente estão abertas hoje depois da Páscoa e estão lá crianças em vez de políticos.<BR/><BR/>Assim estamos no jogo da espera.<BR/><BR/>Vemos gente nas esquinas das ruas a lerem os jornais. Obviamente os jornais estão cheios de eleições e as pessoas estão simplesmente à espera de ouvir, talvez dentro de um dia ou dois sobre os resultados.<BR/><BR/>PETER CAVE: Suponho que não é surpresa que o Primeiro-Ministro vá à frente em Dili nessa contagem por alto, mas há aí algumas indicações sobre o que é que está a acontecer no leste do país, onde a Fretilin tem a sua maior base de poder?<BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem, se falarmos com a Fretilin, com certeza que está confiante que terão a votação mais forte.<BR/><BR/>E faz sentido que José Ramos Horta faça bem em Dili. É conhecido aqui, é aqui que ele vive e trabalha e as pessoas de Dili provavelmente lêem mais jornais e vêem mais televisão e provavelmente reconhecem-no, enquanto que em áreas mais remotas ele é menos conhecido.<BR/><BR/>Obviamente que também "Lu-Olo" não é provavelmente muito conhecido for a de Dili, mas o símbolo da Fretilin teve um grande papel na campanha deles. Toda a gente em Timor-Leste conhece o símbolo da Fretilin, e em muitos casos posso concluir que isso seria o suficiente para as pessoas votarem nele, simplesmente porque ele foi associado a esse símbolo.<BR/><BR/>PETER CAVE: De onde é que vêem esses relatos de que a Fretilin pode nem chegar a ir à segunda volta?<BR/><BR/>ANNE BARKER: Bem em Dili houve algumas Assembleias onde "Lu-Olo" nem sequer ficou em Segundo lugar. Foi terceiro, quarto e disseram-me mesmo quinto nalguns casos.<BR/><BR/>Um observador com quem falei, era um tanto confuso falar com ele porque por um lado ele não tinha muitos resultados das regiões, mas disse que não sabia de sítio algum onde "Lu-Olo" tivesse ganho.<BR/><BR/>Assim, hoje disseram-nos que em Dili o líder do Partido Democrático tinha tido cerca de 25 por cento em Dili, enquanto que "Lu-Olo" somente cerca de 20 por cento.<BR/><BR/>Assim se os dois candidates de topo forem José Ramos Horta e Fernando de Araujo or "Lasama" como corre, serão as duas pessoas a irem a uma segunda volta no próximo mês e não "Lu-Olo". Não é certo que "Lu-Olo" seja a segunda pessoa no boletim de voto.<BR/><BR/>PETER CAVE: A perda pela Fretilin das eleições presidenciais prejudicará necessariamente as possibilidades da Fretilin's nas muito mais importantes eleições parlamentares mais tarde, este ano?<BR/><BR/>ANNE BARKER: Sim repara, sim e não.<BR/><BR/>Quero dizer, algumas pessoas sugerem que se se votar por qualquer outro menos na Fretilin na eleição presidencial então talvez seja como para a Casa de Representantes e para o Senado Australianos, que se queira poderes balanceados, e a partilha do poder entre a Fretilin talvez a nível do Governe e alguém de outro a nível do Presidente.<BR/><BR/>Mass parece-me ser mais provável que se a Fretilin ganhar a corrida presidencial que isso sugere que tem ainda apoio suficientemente forte e que talvez regresse também ao Governo.<BR/><BR/>Parece-me de certo modo como são as primeiras eleições depois da violência do ano passado que isto é um teste par aver as attitudes das pessoas em relação à Fretilin, porque o partido foi acusado por muita da crise do ano passado.<BR/><BR/>Por isso se tiveram confiança suficiente para porem um candidato da Fretilin como Presidente, isso pode muito bem sugerir que estão preparados para re-elegerem um Governo da Fretilin em Junho.<BR/><BR/>PETER CAVE: Anne Barker ao vivo em linha de Dili.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-30508152459752845522007-04-12T06:55:00.000+09:002007-04-12T06:55:00.000+09:00Tradução:People's Daily - Abril 11, 2007 - 17:23Ho...Tradução:<BR/>People's Daily - Abril 11, 2007 - 17:23<BR/><BR/>Horta, Lu Olo vão à segunda volta nas eleições presidenciais em Timor-Leste <BR/><BR/>Dois candidatos presidenciais, José Ramos Horta e Francisco Guteres Lu-Olo do maior partido a Fretelin, pode ir à segunda volta em o de Maio, dado que estão à frente na última contagem de todos os distritos na nova nação de Timor-Leste, disse na Quarta-feira em Dili a comissão eleitoral.<BR/><BR/>O porta-voz da comissão Martinho Gusmão disse que a comissão precisa ainde de recontar algumas queixas que podem levar à revisão dos votos.<BR/><BR/>Quem está à frente é Lu-Olo com 28.79 por cento do total dos votos, seguido por Horta com 22.60 por cento, disse.<BR/><BR/>O porta-voz disse que apenas 357,766 votos foram considerados válidos, mas declinou revelar o número de pessoas que votaram nas eleições de Segunda-feira de 511,336 pessoas que tinham direito a votar no país.<BR/><BR/>Fonte: XinhuaAnonymousnoreply@blogger.com