tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post116918984964033055..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: Cruelty and xenophobia stir and shame the lucky countryUnknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-1169425552279355032007-01-22T09:25:00.000+09:002007-01-22T09:25:00.000+09:00To my Dear John Pilger,A great writer is always a ...To my Dear John Pilger,<BR/><BR/>A great writer is always a great writer. He/she always can see things through. You don't only write things from other worlds like your previous writings about East Timor, but now you turn your mirror to yourself and see your countrymen's plight.<BR/><BR/>In 1998, when I attended Darwin Expo, and met the Aborigines at the first time in my whole life, I was faced with people I described as even less educated than "monkeys". A group of us were having dinner at Morato's Restaurant, and suddenly appeared a barefoot dark man who went directly to our dishes. I did not say any word. He did not ask for any permission. He extended his hand directly to our dishes and grabbed our food with his two hands and put into his mouth directly. I was shocked because when we wanted to react to protect our meals, the owner said, don't do any thing. Then, of course we all returned to Primavera Apartment with no words. I, then had a very bad impression about the way white Australians treated the Black (indeed the original) Australians. Then when I read the news that the State of Victoria only opened its doors to Aborigines in late 1990-s. I even became shocked. <BR/><BR/>This shock then drove me to raise the question with H.E. Alexander Downer when he visited East Timor in 1999. A question which drove him mad at me for approximately 30 minutes in a meeting which was supposed to be only 10 minutes. I just appealed him by saying: "Since Australia is now supporting East Timor independence, then I would like to appeal to Your Excellency (Alexander Downer) and to the Australian Government, to grant autonomy for the Aborigines if they demand, or grant them independence if they do demand so". H.E. Alexander Downer was really mad at me by saying that, the Aborigines wanted to stay with Australia for good reasons. I then asked his H.E. Alexander Downer: "Isn't it on the contrary, the Australians who are supposed to stay with the Aborigines for good reasons?". H.E. Alexander Downer felt insulted, and left the meeting room in Dili, madly.<BR/><BR/>Now back to our amigo John Pilger, I really appreciate this peace of writing. I rarely read Australian news papers, since I was fed up with Australian patrons - the British media when I was studying in Manchester from 1995-1997. But this John Pilger's writing is worth reading. Why should Australia spend millions of dollars to send troops to kill innocent Iraqis, while leaving Aborigines back home with no human empowerment. Why should Howard joins with Bush and Tony Blair to voice for Human Rights values, while back home we still create concentrations camps for Aborigines.<BR/><BR/>It is time for Australia to wake up. It is time for Australia to lift its hands off Papua New Guinea and let them govern their sovereign country. Supporting other people's country does not necessarily mean by helping with physical presence. Being present in the Solom islands, the Pacific Countries, and in East Timor and Papua New Guinea, does not necessarily mean by interfering deeply into those countries government affairs and management. Let those countries grow as independent countries. Let them solve their problems as a country-nation. Don't fool those countries by giving 2 billion dollar assistance, but stealing 200 billion from other one's oil and gas resources in the broad daylight (The Timor Gap case) or by stealing cooper and gold from those people in the case of Papua New Guinea.<BR/><BR/>If in 1998, I (was working with the East Timor Investment Coordinating Board - representing East Timor Government) could negotiate with BHP Petroleum with its CEO known as Peter Cockroft (he was expelled with a status of persona non grata by the Indonesian Government in 1999 after meeting Xanana in Cipinang) to place a base camp in Suai, why now it is turned down and taken all back to Darwin?. Questions need to be posed for this issue, or Peter Cockroft (known as pak Joko) needs to called back and asked the question, what did he promise to Xanana in 1999.<BR/><BR/>The East Timorese people need to learn the dark history of Australia's way of treating the Aborigines and Papua New Guineans, before it is too late to regret when all the East Timorese will be led to a concentration camp, and the East Timor government will be flooded by native Australians like what is happening in Papua New Guinea.<BR/><BR/>Proficiat to you John Pilger.<BR/><BR/>Regards,<BR/><BR/>Basilio Dias Araujo<BR/><BR/>(Former head of Promotion of East Timor Investment Coordinating Board during Indonesian Regime, last known notoriously as the pro-integration Spokesperson in 1999 defending East Timor as an autonomous region of Indonesia to gain a bigger bargaining negotiating power facing the issue of Timor Gap in order to avoid East Timor of becoming a tiny powerless country with less bargaining power and which might end up as a protectorate of Australia if it is mismanaged or dragged into mismanagement by intent by Australia/USA in order to control the Timor Gap as what America is doing in Iraq in order to control and steal the Iraqi oil out of the reach of the control of the Iraqians).Basilio Araujohttps://www.blogger.com/profile/15344712222994347701noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-1169213482092855042007-01-19T22:31:00.000+09:002007-01-19T22:31:00.000+09:00Tradução:Crueldade e xenofobia agitam e envergonha...Tradução:<BR/>Crueldade e xenofobia agitam e envergonham o país da sorte<BR/>A regressão social e o agitar de bandeira promovido pelo primeiro-ministro neo-conservador da Austrália podem descolar em Guantánamo<BR/><BR/>John Pilger<BR/>Sexta-feira Janeiro 19, 2007<BR/>The Guardian<BR/><BR/>O escritor Australiano Donald Horne deu por ironia o título do seu famoso, O País da Sorte. "A Austrália é o país da sorte dirigido por gente de segunda categoria que partilha a sua sorte," lamentou em 1964, descrevendo muita da elite Australiana como não sendo original para sempre, obcecada pela raça e escrava do poder imperial e das suas guerras.<BR/><BR/>Desde as aventuras pelo ópio da Grã-Bretanha até ao travestismo actual da América no Iraque, os Australianos têm sido enviados para lutar povos de locais longínquos com quem nunca tiveram qualquer zanga e que nunca representaram qualquer ameaça de invasão. Ao crescer, garantiram-me que era uma " tradição sagrada".<BR/><BR/>Mas depois foi “descoberta” uma outra Austrália. O único morto de guerra que os Australianos nunca choraram estava precisamente debaixo dos seus narizes: o do notável povo indígena que tinha tido a propriedade e que tinha tratado esta terra antiga durante milhares de anos, e depois lutou e morreu na sua defesa quando os Britânicos a invadiram. Numa terra cheia de memoriais, nenhum deles os lembra.<BR/><BR/>Para muitos brancos, o acordar foi rude; para outros foi chocante. Nos anos 70s, graças largamente ao breve, bravo e contestado governo Trabalhista de Gough Whitlam, as universidades abriram os seus estudos a essas heresias e os seus portões a uma sociedade Mark Twain uma vez identificada como "quase totalmente povoada pelas ordens inferiores ". Uma história secreta revelou que, muito antes do resto do mundo ocidental, os trabalhadores Australianos tinham lutado e conquistado por salários mínimos, as oito horas de trabalho, pensões, benefícios para as crianças e o voto para as mulheres.<BR/><BR/>E agora há uma surpreendente diversidade étnica, e isso aconteceu como por defeito: simplesmente não houve britânicos suficientes e "bálticos de olho-azul " que quiseram vir.<BR/><BR/>A Austrália não é notícia muitas vezes, aparte o cricket e os incêndios florestais. É uma pena, porque a regressão desta social democracia para um Estado de medo fabricado e de xenofobia é um caso de estudo para todas as sociedades que querem ser livres. No poder há mais de uma década, o primeiro-ministro Liberal, John Howard, vem dos alcances exteriores dos “neoconservadores” da Austrália. Em 1988 anunciou que um futuro governo liderado por ele perseguiria “Uma Política da Austrália”, um precursor do partido Uma Nação da infame Pauline Hanson, cujos alvos foram Australianos negros e migrantes. Os alvos de Howard têm sido similares. Um dos seus primeiros actos como primeiro-ministro foi cortar $A400m do orçamento dos assuntos dos Aborígines. "O politicamente correcto," disse, "foi longe demais."<BR/><BR/>Hoje, os negros Australianos têm ainda uma das mais baixas esperanças de vida no mundo, e as suas (condições de) saúde são as piores no mundo. Uma doença (que se pode) totalmente prever, o tracoma - derrotada em muitos países pobres - ainda cega muitos por causa das suas horrorosas condições de vida. O empobrecimento das comunidades negras, que pouco tenho visto mudar ao longo dos anos, foi descrita em 2006 pela Save the Children como "algumas das piores que temos visto no nosso trabalho através de todo o mundo ". Em vez do respeito político na forma de uma lei nacional dos direitos da terra, lançou-se uma guerra de atrito legal contra os Aborígines; e as epidemias e os suicídios dos negros continuam.<BR/><BR/>Howard rejubila na sua promoção de "valores Australianos " - uma cocofonia muito Australiana dos adocicados valores dos poderes estrangeiros. O xuxu de um grupo de supremacistas brancos que borboleteiam na imprensa dominada por Murdoch e nas programas de conversas de rádio, o primeiro-ministro usou acólitos para atacar a "visão da história das bandas de ajuda dos negros", como se não tivesse acontecido o assassínio em massa e a resistência dos indígenas Australianos. O grande historiador Henry Reynolds, autor de O Outro Lado da Fronteira, foi perfeitamente difamado, ao lado doutros revisionistas. Em 2005 Andrew Jaspan, um Britânico acabado de ser nomeado editor do Age de Melbourne, foi sujeito a uma campanha viciosa dos neoconservadores que o acusaram de "reduzir" o Age a "um outro Guardian".<BR/><BR/>O agitar da bandeira e um hipócrita nacionalismo exacerbado de mão-no-coração, acerca do qual os Australianos cépticos tempos atrás sentiam uma ambivalência saudável, são agora comportamentos padrão em eventos desportivos e noutros eventos públicos. Servem para preparar os Australianos para a renovação do militarismo e da guerra, conforme ordenado pela administração Bush e para esconder ataques à comunidade muçulmana da Austrália. Fala e podes infringir uma lei de sedição de 2005 feita para intimidar com a ameaça de prisão até sete anos. Uma vez descrito nos media como o “vice-sheriff” de Bush, Howard não objectou quando Bush, sabendo disso, o promoveu a "sheriff para o Sudeste da Ásia ".<BR/><BR/>Como um mini-Blair, enviou tropas e polícias federais para as Ilhas Salomão, Tonga, Papua Nova Guiné e Timor-Leste. No novo independente Timor-Leste, onde o governo Australiano colaborou com os 23 anos de ocupação sangrenta da Indonésia, a "mudança de regime " foi efectivamente executada no ano passado com a resignação do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, que teve a ousadia de se opor à exploração unilateral de Canberra dos recursos do petróleo e do gás do seu país.<BR/><BR/>Contudo, é um homem, David Hicks, um perdedor espectacular na nova Austrália, quem agora ameaça a face "sortuda" de Howard. Hicks foi encontrado entre os Taliban no Afeganistão em 2001 e vendido como prémio aos Americanos pelos senhores da guerra apoiados pela CIA. Passou mais de cinco anos na Baía de Guantánamo, incluindo oito meses numa cela sem luz solar. Foi torturado, e nunca foi acusado de qualquer crime. Howard e o seu Procurador-Geral, Philip Ruddock, recusaram mesmo pedir a repatriação de Hicks, como é seu direito constitucional, visto que não há leis Australianas sob as quais Hicks pode ser acusado. A crueldade deles é de tirar a respiração.<BR/><BR/>Uma campanha persistente feita pelo seu pai, Terry, desencadeou uma espécie de vergonha pública que está a crescer. Isto já aconteceu antes na Austrália, como quando da marcha de um milhão de pessoas através da Ponte do Porto de Sydney exigindo justiça para os negros Australianos, e a corajosa acção directa dos jovens que forçaram o encerramento do conhecido campo de detenção em áreas distantes para refugiados ilegais, com as suas celas de isolamento, spray de pimenta e tareias. Os que procuram asilo apanhados nos seus barcos a meter água pela sempre-vigilante Força de Defesa Australiana são agora encarcerados atrás de vedações eléctricas na pequeníssima Ilha de Natal a mais de 1,000 milhas do país da sorte.<BR/><BR/>Howard não enfrenta nenhuma oposição real do partido trabalhista complacente. Os sindicatos, enfrentando um recuo da história orgulhosa dos direitos dos trabalhadores da Austrália e com cerca de 43% de desemprego juvenil, mexeram-se e encheram as ruas. Mas talvez algo de mais alargado e profundo está a vir de uma nação cuja auto-imagem mais duradoura e melancólica é a de caçadores de coelhos desobedientes. Durante a recente série das Ashes, Ian Chappell, um dos capitães de cricket mais admirados da Austrália, abandonou a caixa de comentários quando Howard entrou. Depois de ter visto com os próprios olhos as condições numa prisão de refugiados, Chappell disse: "Estes são seres humanos e simplesmente não podem ser tratados assim ... no paleio do cricket era como fazer batota. Estão a roubar-lhes uma oportunidade justa."<BR/><BR/>www.johnpilger.comAnonymousnoreply@blogger.com