tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post115468552489992338..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: Peace returns to East Timorese capitalUnknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-1154774542999863672006-08-05T19:42:00.000+09:002006-08-05T19:42:00.000+09:00halohaloAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-1154700069239770112006-08-04T23:01:00.000+09:002006-08-04T23:01:00.000+09:00Tradução:A paz regressa à capital de Timor-LesteTh...Tradução:<BR/><BR/>A paz regressa à capital de Timor-Leste<BR/>The Age<BR/><BR/>Agosto 4, 2006 - 7:54AM<BR/><BR/>O Brigadeiro Mick Slater diz que não se têm visto há muitas semanas gangs nas ruas de Dili, no seguimento dos distúrbios em Abril e Maio, que levou ao envio de tropas internacionais para restaurar a calma.<BR/><BR/>O contingente Australiano que liderou a missão prepara-se agora para reduzir as tropes e equipamentos destacados para Timor-Leste.<BR/><BR/>"Há muitas, muitas semanas que não vemos gangs nas ruas," disse o Brigadeiro Slater.<BR/><BR/>"A quantidade de violência e de incidentes que ocorrem agora na cidade são de nível muito baixo, e a actividade criminal – nada que não espere encontrar numa cidade deste tamanho," disse ao Nine Network.<BR/><BR/>"As coisas estão realmente, realmente calmas."<BR/><BR/>Não estava preparado para dizer quando é que as tropes Australianas poderão partir.<BR/><BR/>"Não penso que alguém em posição de tomar essa decisão nesta altura," disse.<BR/><BR/>"Mas as coisas têm ido bem, muito bem.<BR/><BR/>"Temos podido movimentar as tropas para dentro e para fora de Dili nos dois últimos meses. No máximo tivemos cerca de 3,000 aqui.<BR/><BR/>"Estamos agora numa posição de reduzir porque as coisas estão estáveis.<BR/><BR/>"Temos cerca de 500 polícias civis internacionais aqui, o que significa que as tropas podem ser dispensadas, e estamos a enviar de regresso a casa algum equipamento, tais como veículos blindados, que já não necessitamos em grandes números.<BR/><BR/>"Haverá uma necessidade para forces de segurança aqui até às próximas eleições, que se realizarão na primeira metade do próximo ano.<BR/><BR/>"Quanto desse trabalho será necessário ser feito por tropas Australianas veremos enquanto o tempo passa."<BR/><BR/>© 2006 AAPAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-1154691065305469812006-08-04T20:31:00.000+09:002006-08-04T20:31:00.000+09:00Peace returns to East Timorese capital ouPaz Podre...Peace returns to East Timorese capital <BR/>ou<BR/><BR/>Paz Podre<BR/><BR/>Não está fácil o restabelecimento da normalidade.<BR/>Dir-se-ia que vivemos uma paz podre. As histórias, todas elas à roda da violência e do ódio que já assentaram arraiais, acabam por ser quase todas iguais. Aliás, na capital, em particular nos bairros mais populosos, a insegurança nunca deixou de existir, só está melhor mascarada; os apedrejamentos mantêm-se entre bandos rivais numa constante marcação de território; nos campos de acolhimento, os refugiados e os moradores da zona vivem em constante provocação. Não será exagero dizer-se que as palavras soam como arma de arremesso, retinem como espadas bem afiadas.<BR/>Quando as forças internacionais se aproximam das zonas de conflito, vive-se em fugaz e aparente normalidade mas, basta que se afastem do local para que a violência recomece. Presumo até que, a exemplo do que sucedeu no dia 28 de Abril passado aquando dos desacatos junto do Palácio do Governo e do Parlamento Nacional, os jovens talhados pela violência se vestem momentaneamente de pele de cordeiro, olhando placidamente em volta, com o olhar perdido no espaço, como se não pertencessem a este mundo.<BR/>Ontem, pela manhã, na zona exterior do hospital que alberga muitos deslocados, um estudante misto-chinês foi por eles espancado violentamente.<BR/>Outro jovem que fora esfaqueado uns dias antes em Fatuhada, próximo do mercado de Comoro, sucumbiu aos ferimentos no hospital.<BR/>Há histórias de violação de raparigas no campo de refugiados do aeroporto.<BR/>Em nome de coisa nenhuma, a violência transformou-se num entrenimento, num desporto praticado por pessoas desocupadas, de escalão etário e social variados, de entre os quais se salientam os jovens - parte deles fazendo-se transportar acelerando em veículos motorizados - prontos para dar asas à fúria que sempre fez parte da sua vida, armados de pedra na mão, portadores habituais das rama ambon, lenço atado em triângulo na cabeça, calças de ganga preferencialmente rasgadas, a manga da t-shirt bem arregaçada para que se possa imaginar algum minúsculo músculo que ao de leve se destaque dos corpos franzinos mas que – julgam eles - atemorize o adversário.<BR/>Recuando no tempo, mais concretamente aos fins dos anos 80 e princípios de 90, quando os jovens surgiram de peito aberto enfrentando as forças de ocupação, empunhando cartazes durante as visitas de diplomatas internacionais, os jovens de então foram vistos como a esperança de Timor independente. Recordo as palavras do meu amigo Adelino Gomes sobre a adivinhada brevidade da independência timorense com a determinante intervenção dos jovens, interpretando o descontentamento de quem tinha nascido justamente durante o violento período indonésio e apenas tivesse tido contacto com essa realidade como uma mais valia para a causa da independência.<BR/>Agora que somos independentes, quase apetece perguntar que objectivos perseguem os jovens de hoje que repetem até à exaustão os gestos de violência, sem se dar tempo a reflectir nos seus actos de destruição continuada.<BR/>Faltam, certamente, uma referência, uma bandeira que nos una, um objectivo comum com o qual nos sintamos todos identificados. E isso passa, obrigatoriamente, pelo esforço e participação de todos os timorenses na construção do país, pela imposição da paz, da estabilidade, da segurança. Só assim todos nos sentiremos parte da Nação timorense e só assim será possível mantermos a independência.<BR/><BR/>Angela Carrascalão Quinta-feira, Agosto 03, 2006Anonymousnoreply@blogger.com