19/02/2008 - 11h06
Dublin, 19 fev (EFE).- A República da Irlanda usará sua experiência na resolução de conflitos para estabelecer no Timor-Leste uma missão permanente que ajude o país a consolidar sua jovem democracia, anunciou hoje o ministro de Assuntos Exteriores irlandês, Dermot Ahern.
Ahern apresentará a "iniciativa internacional" amanhã, no início de uma visita de dois dias ao país asiático, abalado na semana passada pela tentativa de assassinato do presidente timorense, José Ramos Horta, e do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
O chefe da diplomacia irlandesa, firme defensor das aspirações independentistas do Timor durante a ocupação indonésia, afirmou que a experiência do Governo de Dublin na resolução de conflitos poderia contribuir para conseguir uma "paz duradoura".
"O Timor-Leste se encontra em fase de transição, passando de uma situação de conflito para outra de estabilidade e prosperidade. Não temos todas as respostas, mas acho que podemos compartilhar nossa experiência e conhecimentos", disse Ahern.
A missão estará a cargo da chamada Unidade de Resolução de Conflitos do Governo irlandês (CRU, em inglês), que é formada por um "embaixador itinerante" e por um amplo grupo de especialistas no assunto, disse o titular de Exteriores.
"Acho que nosso trabalho no Timor poderia ser aplicado depois em outros países, à medida em que vamos expandindo a capacidade de trabalho da CRU. Este é um novo papel para a Irlanda no contexto internacional e um grande avanço em nossa política externa", afirmou Ahern.
Durante sua visita ao Timor, o ministro se reunirá com Gusmão e com o presidente do Parlamento nacional, Fernando "La Sama" de Araujo, que assumiu temporariamente a chefia do país enquanto Ramos Horta se recupera dos ferimentos sofridos no atentado.
Ahern também se encontrará com o líder da oposição e ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri.
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ResponderEliminaros brasileiros estao a nos provocar