H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Entrevista a Ana Gomes":
Subscrevo inteiramente e aplaudo a nota de rodapé.
Uma das pessoas que mais alimentaram as "quezílias", de fora de Timor, foi precisamente Ana Gomes.
As suas declarações e deslocações a Timor durante a "crise" foram quase tantas como as de Howard.
Curiosamente, ela fala das "potências estrangeiras que QUERIAM controlar Timor-Leste" (vejam bem: QUERIAM), sem referir aquela que QUER, sempre quis e está conseguindo "controlar" Timor. Aquela "potência" que considera Timor como um seu quintal e não se coíbe de traduzir o seu racismo em manifestações boçais de violência física e psicológica contra o País e os seus habitantes, perante a passividade envergonhada daqueles políticos que não se importam de pagar esse elevadíssimo preço por terem vendido a alma ao diabo.
Apesar de estar manifestamente mal informada sobre o que se passa em TL, mesmo com as suas frequentes passeatas até lá, AG continua a ser solicitadíssima pela comunicação social portuguesa como se fosse uma especialista na matéria. Algo que só se percebe, sabendo que a imprensa que a entrevista é mais ignorante ainda do que ela, no que toca a Timor-Leste.
Porém, para quem é habitualmente tão fala-barata, estranha-se (ou talvez não) nesta entrevista o seu silêncio sobre o crescente domínio da Austrália em Timor, com a cumplicidade dos seus lacaios.
Lembram-se quando a desbocada criatura com um sms “”Presidente - não se demita. Demita-o! “ ajudava a inflamar a pretexto de ser “amiga de Timor-Leste”? E simultâneamente despejava insultos (“punhado de casmurros de matriz totalitária”, “punhado de gente arrogante e desligada da realidade”)?
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