Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Dos Leitores":
Para chegar a PM Xanana usou o Horta e mentiras, para chegar a PR o Horta usou o Xanana e mentiras. Os dois e as suas mentiras tinham o objectivo de difamar a Fretilin, as suas realizações, os seus governantes, a sua direcção e particularmente o seu Secretário-Geral e PM, Mari Alkatiri. Pela simples razão de que a Fretilin era a única força organizada que nunca permitiria que continuasse a ocupação do país com tropas e governantes estrangeiros, condição indispensável para que o deal do Timor Gap prosseguisse. Lembro que foi a essa negociata que os então MNE da Indonésia e Austrália – Ali Alatas e Gareth Evans - celebraram com champanhe no avião que sobrevoava o Mar de Timor.
No ano passado não olharam a meios e serviram-se da violência para desencadearem o primeiro golpe, o militar, e deitaram mãos às mentiras mais ignóbeis para desencadearem o segundo golpe, o legal. No golpe militar usaram-se do Alfredo, Railos, Gastão Salsinha, Tara, Tilman e outros amigalhaços do Xanana do tempo da resistência. No golpe legal usam-se particularmente do Procurador-Geral, o Longuinhos Monteiro e do Paulo Martins, ex-comandante da PNTL.
Contudo ambos os golpes militar e legal saíram xoxos e nenhum deles foi conclusivo. Deitaram então mão ao golpe “democrático”, subvertendo sem qualquer escrúpulos a Constituição e a mais básica das regras da democracia – isto é, quem ganha, forma governo,
Mas a continuação das bravatas do Xanana por um lado (“ainda não é tempo de falar com a Fretilin”), o pessimismo do Horta (“Não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros”) e a aflição de ambos para a continuação de tropas, polícias e conselheiros internacionais (que chegou à importação do ex-premier de Victória) revelam o receio de que também este golpe sai frustrado.
E vai também sair frustrado este terceiro. Não é só a Fretilin que não reconhece este governo. São muitíssimos dos 76% do eleitorado que não só não escolheu para encabeçar o governo, o Xanana, como até se sente enojado por ter um PM assessoreado por um ex-premier Australiano. É que foram 78% os Timorenses que correndo risco de vida há oito anos votaram pela independência do seu país.
E necessario continuar a denunciar o assalto ao Poder, que não teve escrupulos nem tem vergonha.
ResponderEliminarCusta perder o Poder, né, malta?
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