terça-feira, setembro 04, 2007

Dos Leitores

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Reinado continua rebelde descontente, a colher apo...":

Reinado continua a ser o que sempre foi. No entanto, ele colhe os frutos do descontentamento popular e pode vir a beneficiar com isso, mesmo sem fazer nada para o merecer.

O pior é que quem fornece a "munição" para esse descontentamento é quem está agora no poder, graças a promessas irrealizáveis.

A desculpa da Fretilin já não pega. Note-se que quem mandou parar a captura de Reinado, desrespeitando o tribunal, foi Ramos Horta...

1 comentário:

  1. Para chegar a PM Xanana usou o Horta e mentiras, para chegar a PR o Horta usou o Xanana e mentiras. Os dois e as suas mentiras tinham o objectivo de difamar a Fretilin, as suas realizações, os seus governantes, a sua direcção e particularmente o seu Secretário-Geral e PM, Mari Alkatiri. Pela simples razão de que a Fretilin era a única força organizada que nunca permitiria que continuasse a ocupação do país com tropas e governantes estrangeiros, condição indispensável para que o deal do Timor Gap prosseguisse. Lembro que foi a essa negociata que os então MNE da Indonésia e Austrália – Ali Alatas e Gareth Evans - celebraram com champanhe no avião que sobrevoava o Mar de Timor.

    No ano passado não olharam a meios e serviram-se da violência para desencadearem o primeiro golpe, o militar, e deitaram mãos às mentiras mais ignóbeis para desencadearem o segundo golpe, o legal. No golpe militar usaram-se do Alfredo, Railos, Gastão Salsinha, Tara, Tilman e outros amigalhaços do Xanana do tempo da resistência. No golpe legal usam-se particularmente do Procurador-Geral, o Longuinhos Monteiro e do Paulo Martins, ex-comandante da PNTL.

    Contudo ambos os golpes militar e legal saíram xoxos e nenhum deles foi conclusivo. Deitaram então mão ao golpe “democrático”, subvertendo sem qualquer escrúpulos a Constituição e a mais básica das regras da democracia – isto é, quem ganha, forma governo,

    Mas a continuação das bravatas do Xanana por um lado (“ainda não é tempo de falar com a Fretilin”), o pessimismo do Horta (“Não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros”) e a aflição de ambos para a continuação de tropas, polícias e conselheiros internacionais (que chegou à importação do ex-premier de Victória) revelam o receio de que também este golpe sai frustrado.

    E vai também sair frustrado este terceiro. Não é só a Fretilin que não reconhece este governo. São muitíssimos dos 76% do eleitorado que não só não escolheu para encabeçar o governo, o Xanana, como até se sente enojado por ter um PM assessoreado por um ex-premier Australiano. É que foram 78% os Timorenses que correndo risco de vida há oito anos votaram pela independência do seu país.

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