Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Ramos-Horta lamenta falta de disciplina da polícia...":
O novo PR disse que a morte de dois Timorenses «embaraçou o país», que os responsáveis serão «duramente punidos» que a polícia timorense «falhou» na sua missão de proteger e garantir a segurança da população« durante o período eleitoral das legislativas», que “Vários membros da PNTL estão envolvidos em actos criminosos e que “podemos, assim, constatar que a indisciplina é ainda muito grande dentro da corporação. Mas não haverá impunidade”.
Mas nem lamentou a morte dos dois cidadãos, nem condenou a violência e nem sequer respondeu se se quer associar ao inquérito para apuramento das responsabilidades. Isto é, para o novo PR de Timor o que o Germano da Silva e a Ângela Freitas contam é pelos vistos a “verdade” a que ele acha que os Timorenses têm direito. Pelo menos a eles basta a “verdade” destes dois ajudantes do XG e nem sequer reparou que a versão deles não é sequer a versão da UNPOL.
E já nem sequer comento os dois pesos e duas medidas que usou em relação com as mortes e violências anteriores. Simplesmente lamentável!
Convém tecer um breve perfil dessa Ângela Freitas. Ela vivia longos anos na Austrália. Trabalhava na limpeza. Nos fins dos anos ’80 e princípios dos anos ’90 trabalhava num barco australiana onde fazia vida. Em 1994 foi transportada directamente do barco muito doente para Hospital de Darwin. Entre a comunidade Timorense residente em Darwin falava-se que tinha contraído HIV/SIDA. Dois anos depois já cortejava Xanana em Cipinang. Depois do Referendo de ’99 aparece em Dili e no ano seguinte funda ou refunda com seu pai o PTT (Partido Trabalhista Timorense) do qual se tornou Secretária Geral e seu pai Presidente. Ultimamente tem andado entre Dili e Darwin. Não se lhe conhece emprego nenhum mas vive numa autêntica mansão em Darwin, faz-se transportar em carros de luxo e recebe muitas visitas. Diz a má língua que as visitas são sobretudo gente ligada à inteligência australiana. Tem tido contactos muito chegados com a australiana ex-primeira dama de Timor.
ResponderEliminarQuanto a Germano da Silva, foi estudante na antiga Escola Industrial e Comercial Prof. Silva Cunha, em Díli. No tempo da ocupação indonésia gozava de privilégios, frequentava intermináveis cursos em Jakarta e mais tarde casado com a ex-mulher de Labut Melo um integracionista de primeira água e líder miliciano. Em plena época da chamada “abertura” do Presidente Habibi, o Germano Silva, juntamente com Abílio de Araújo, em cerimónia pública, foi içada a bandeira da RDTL em sua própria casa, no Bairro Central, onde altas patentes da hierarquia militar indonésia não faltaram. A tónica do discurso na ocasião era de que não valeria a pena votar no Referendo porque Timor-Leste já era independente e que a Indonésia de Habibi iria fazer a transferência de poderes directamente aos Timorenses!
Foi responsável de armazéns de um comerciante e em 2001, Germano Silva juntou-se ao PSD do antigo Gobernur. Após a eleição de Xanana Gusmão para a Presidência da República, foi chamado a desempenhar as funções de responsável financeiro no Gabinete de Xanana. Homem de vícios de “futu manu” (luta de galos), Germano Silva não conseguia dividir o seu tempo entre o Gabinete de Xanana e o galódromo, era mais visto no futu manu do que no Gabinete. Optou de vez pelo futu manu. Hoje continua com os biscates, ora acompanhando empresários que visitam Díli a procura de negócios, ora organizando comícios.
Tchaikery Maukrae
Muito interessante, essas duas sínteses biográficas. Querem ver que o próximo "biscate" desse Germano se vai chamar Ministro da Fazenda do "CNRT"?
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