Agence France-Presse – Terça-feira, Maio 15, 2007
Ramos-Horta de Timor-Leste presta tributo a Gusmão
O presidente eleito de Timor-Leste José Ramos-Horta na Terça-feira elogiou o que está de saída Xanana Gusmão dizendo que é um diplomata habilidoso, e prometeu continuar o seu trabalho de reforçar laços internacionais quando assumir o posto.
"Seguir os passos do presidente e velho irmão Xanana Gusmão não é fácil," disse Ramos-Horta numa cerimónia de despedida em honra de Gusmão no palácio presidencial.
"Como presidente foi o número um neste país," disse.
Ramos-Horta, um vencedor do Nobel da Paz, venceu as presidenciais na semana passada, elevando esperanças entre os Timorenses que ajudará a resolver tensões e desassossegos no estado inquieto.
O popular Gusmão, que não se re-candidatou, tornou-se o primeiro presidente de Timor-Leste depois de ter ganho a independência em em 2002 após a separação sangrenta da ocupante Indonésia três anos antes.
Nas eleições parlamentares no próximo mês, Gusmão é o favorito para ganhar o posto poderoso de primeiro-ministro, num gesto visto como uma troca de lugares com o aliado próximo Ramos-Horta.
Ramos-Horta sairá do cargo de primeiro-ministro depois de serem anunciados oficialmente os resultados das presidenciais de Quarta-feira, e antes de tomar posse como presidente no Domingo.
Disse na Terça-feira que continuará o trabalho de Gusmão de estreitar relações com a comunidade internacional, de cuja assistência a pequena nação precisa quando tenta sair da pobreza cinco anos depois da independência.
"A sua visão deu força (ao povo) e a sua cooperação com o governo tem ajudado a assegurar que podem ser mantidas relações diplomáticas com a comunidade internacional," disse.
Tropas estrangeiras fora destacadas para a nação para restaurar a segurança depois do desassossego de Maio último ter deixado 37 pessoas mortas e forçado 150,000 a fugir das suas casas.
Ramos-Horta foi nomeado primeiro-ministro depois de o então primeiro-ministro Mari Alkatiri ser forçado a resignar pelo despedimento de 600 desertores das forças armadas que se queixavam de discriminação, um passo controverso que ajudou a despoletar o desassossego.
Radio Austrália – 15/05/2007, 09:48
Novo presidente diz que Timor-Leste deve subsidiar a agricultura
O Presidente acabado de eleger de Timor-Leste, José Ramos-Horta, diz que o seu Governo precisa de apoiar a sua própria agro-indústria se quer começar a competir no mercado internacional.
O Dr Ramos-Horta diz que Timor-Leste tem todos os recursos para ele próprio apoiar e que compete ao governo criar oportunidades de comércio, e ajudar os produtores locais a expandir os seus negócios.
Diz que é impossível os agricultores terem lucros quando sai mais barato importar produtos como o arroz do que produzi-los localmente.
"O país tem um potencial tremendo, temos recursos, o país pode alimentar-se a si próprio," disse o Dr Ramos-Horta. "O Estado, o governo, deve, pelo menos durante cinco ou dez anos, subsidiar a nossa agricultura. Vamos põr os nossos agricultores a produzir arroz ou milho e o Estado garante a sua compra a um preço justo."
ABC – Terça-feira, Maio 15, 2007. 5:00am (AEST)
Ramos Horta quer a TAFE Australiana a treinar Timorenses
O presidente eleito de Timor-Leste, José Ramos Horta, diz que quer que várias centenas de Timorenses vão para a Austrália estudar na TAFE, para ajudar a aumentar o número de trabalhadores habilitados neste país.
Falando ao programa Late Night Live na ABC Radio National, o antigo primeiro-ministro diz que a sua nação tem uma necessidade desesperada de trabalhadores habilitados, e que a TAFE pode dar oportunidades aos jovens não disponíveis no país.
Diz que falou sobre o plano com os Primeiro-Ministro e Ministro dos Estrangeiros Australianos e que obteve uma reacção positiva.
"Se a Austrália for suficientemente generosa para abrir a TAFE na Austrália a centenas de Timorenses, daqui a cinco ou dez anos, teremos milhares de pessoas a falar bem o Inglês e com bom treino vocacional," disse.
O Dr Ramos Horta diz que o seu Governo precisa de apoiar a sua própria agro-indústria se quer começar a competir no mercado internacional.
Diz que Timor-Leste tem todos os recursos para se apoiar e que agora compete ao governo criar oportunidades e ajudar produtores locais a expandir os negócios deles.
Diz que é impossível aos agricultores venderem produtos como arroz dado que é mais barato importá-lo do que produzi-los localmente.
"O país tem um potencial tremendo, temos recursos, o país pode auto-alimentar-se," disse.
"O Estado, o Governo, deve, pelo menos durante cinco ou dez anos, subsidiar a nossa agricultura.
"Pomos os nossos agricultores a produzirem arroz ou milho e o Estado garante a sua compra por um preço justo."
Entretanto, o foragido amotinado militar Alfredo Reinado diz que está pronto a entregar-se às autoridades de Timor-Leste.
O Dr Ramos Horta diz que se encontrou com os dois bispos para discutir a rendição pacífica do major Reinado – possivelmente esta semana.
O major Reinado tem estado em fuga desde que tropas lideradas pelos Australianos atacaram o seu esconderijo na montanha em Março.
Em Agosto passado, o major Reinado escapou juntamente com outros 50 presos da prisão onde estava com acusações de envolvimento numa vaga de violência que matou 37 pessoas e levou 150,000 a fugirem das suas casas.
"Se a Austrália for suficientemente generosa para abrir a TAFE na Austrália a centenas de Timorenses, daqui a cinco ou dez anos, teremos milhares de pessoas a falar bem o Inglês e com bom treino vocacional"
ResponderEliminarRamos Horta abre bem o jogo. Até o Stevie Wonder vê...
Alguem pode dizer-nos o que ee o TAFE?
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