Blog Timor Lorosa’e Nação – 25 de Abril de 2007
Apesar de ser um rumor ainda inconsistente, o que é facto é que Alfredo Reinado está em vias de se entregar à justiça timorense - perceba-se Xanana-Horta – em condições que estão a ser acordadas por Longuinhos Monteiro, eclesiásticos, advogados do ex-militar, Horta e Xanana. A Lusa também noticia que “Alfredo Reinado está disponível para ficar em prisão domiciliária”, citando um dos advogados de Reinado.
O acordo que possibilitará a prisão domiciliária do renegado engloba também os evadidos de Bécora, que o têm acompanhado, e “está dependente das garantias que forem dadas para assegurar a vida de Reinado, assim como uma investigação justa e imparcial ao caso em que está envolvido”, informa a Lusa.
Para que as conversações adquiram “carácter oficial e transparente deve ser suspensa a operação de captura do ex-major, na sequência de ordem assumida e transmitida por Xanana Gusmão, o que ainda não aconteceu, pelo que as conversações por enquanto realizadas têm sido informais, mas procurando chegar-se à resolução do problema”, afirmaram fontes consideradas fidedignas.
Consultados os responsáveis das forças internacionais, disseram “continuar a desenvolver esforços para capturar Alfredo Reinado”, foi ainda afirmado à Lusa que “enquanto não nos for solicitado oficialmente a suspensão da operação, vamos continuar a trabalhar como temos feito até agora”.
Fontes próximas do Presidente da República e do seu Primeiro-Ministro, salientaram o empenho que estes têm de ver “ o assunto encerrado em relação ás actividades de Reinado e a sua efectiva prisão domiciliária em Dili, bem como todos os elementos do seu grupo, antes da realização das eleições presidenciais”, a realizar em 9 de Maio.
Já sabia que Xanana e RH eram multifacetados, mas fiquei agora a saber que também têm vocação para juízes, decidindo que Reinado vai ser submetido a prisão domiciliária.
ResponderEliminarSó não percebi em que domicílio...
Não sei para que servem os tribunais, juízes, procuradores, etc. Melhor seria despedir essa gente toda, vender os respectivos edifícios e encerrar a faculdade de Direito. Já agora, não sei para que se deram ao trabalho de redigir leis e códigos. Antes gastassem o dinheiro em outras coisas mais úteis.