The Associated Press
Published: April 23, 2007
DILI, East Timor: East Timor's acting prime minister said Monday he has ordered foreign troops to stop looking for a fugitive rebel soldier wanted on murder charges, a move that could win the politician votes in upcoming elections.
Jose Ramos-Horta, a Nobel Peace Prize laureate who is running for president in the violence-plagued nation, made himself unpopular by ordering the arrest of Alfredo Reinado several months ago.
A former military police commander, Reinado is wanted in relation to a series of fatal shootings a year ago, when clashes between rival security forces spiraled into gang warfare that left 37 dead and sent 155,000 fleeing their homes.
Calm returned with the arrival of Australian-led forces, but clashes between young men in the capital, Dili, continue to claim lives.
Reinado has eluded arrest since foreign troops launched a deadly attack on his mountain camp six weeks ago and his defiance of government authorities has turned him into a symbol of resistance for some gang members.
Today in Asia - Pacific
U.S. knew of China's missile test, but kept silentAt Shanghai auto show, China carmakers in search of edgeAmerican's imprisonment in Kazakhstan seen as political
Ramos-Horta has long encouraged Reinado to turn himself in and — though his decision to stop the operation could win support ahead of next month's run-off vote for president — he said his only goal was to find a peaceful solution to East Timor's unrest.
Reinado, speaking to The Associated Press by mobile phone from an unknown location, praised Ramos-Horta's decision Monday.
But critics — including Ramos-Horta's opponent in the upcoming vote — said the acting prime minister should have sought parliamentary approval before holding meetings with rebels.
NOTA DE RODAPÉ:
"Acting"?! "Acting" é o vice Primeiro-Ministro Estanislau que substitui Ramos-Horta por este estar com as funções suspensas´, a partir de dia 23 de Abril...
Ramos-Horta aproveitou os dias entre os dois periodos de campanha eleitoral, para "mandar" suspender a caça a Reinado de forma a caçar os votos de quem o apoia. Ainda por cima sem qualquer autoridade. Essa autoridade apenas compete aos tribunais.
Mas com as Nações Unidas em Timor-Leste tudo é possível. No total desrespeito pelos órgãos de soberania...
"Essa autoridade apenas compete aos tribunais."
ResponderEliminarE desde que quando e' que os tribunais tem autoridade sobre as forcas militares que estavam a conduzir as operacoes de captura do Reinado?
Nao falem baboseiras...
Tradução:
ResponderEliminarPrimeiro-Ministro em exercício de Timor-Leste pára busca do soldado amotinado foragido
The Associated Press
Publicado: Abril 23, 2007
DILI, Timor-Leste: O primeiro-ministro em exercício de Timor-Leste disse na Segunda-feira que tinha dado ordens às tropas estrangeiras para pararem a busca a um soldado amotinado foragido procurado por homicídio, uma jogada que pode dar votos a ganhar ao político nas próximas eleições.
José Ramos-Horta, um laureado do Nobel da Paz que concorre à presidência na nação atingida pela violência, tornou-se impopular ao ordenar a prisão de Alfredo Reinado há alguns meses atrás.
Um antigo comandante da polícia militar, Reinado é procurado em relação a uma série de tiroteios fatais há um ano atrás, quando confrontos entre forças rivais de segurança, espiralaram em guerras de gangs que deixaram 37 mortos e mandaram 155,000 a fugirem das suas casas.
A calma regressou com a chagada das forças lideradas pelos Australianos, mas confrontos entre jovens na capital, Dili, continua a provocar mortes.
Reinado tem-se furtado à prisão desde que tropas estrangeiras lançaram um assalto mortal ao seu acampamento na montanha há seis semanas atrás e a seu desafio às autoridades do governo transformaram-no num símbolo da resistência para alguns membros de gangs.
Ramos-Horta há muito tempo encorajou Reinado a entregar-se e — apesar da sua decisão para parar a operação lhe poder conquistar apoios antes da segunda volta das presidenciais — disse que o seu único objectivo era encontrar uma solução pacífica para o desassossego em Timor-Leste.
Reinado, falando à The Associated Press por telemóvel de local desconhecido, louvou a decisão de Ramos-Horta na Segunda-feira.
Mas críticos — incluindo o opositor de Ramos-Horta nas próximas eleições — disseram que o primeiro-ministro em exercício devia per procurado a aprovação parlamentar antes de ter encontros com amotinados.
NOTA DE RODAPÉ:
"Acting"?! "Acting" é o vice Primeiro-Ministro Estanislau que substitui Ramos-Horta por este estar com as funções suspensas´, a partir de dia 23 de Abril...
Ramos-Horta aproveitou os dias entre os dois periodos de campanha eleitoral, para "mandar" suspender a caça a Reinado de forma a caçar os votos de quem o apoia. Ainda por cima sem qualquer autoridade. Essa autoridade apenas compete aos tribunais.
Mas com as Nações Unidas em Timor-Leste tudo é possível. No total desrespeito pelos órgãos de soberania...
Todas as forças estrangeiras que actuam em Timor-Leste, a convite das suas autoridades, têm que obedecer à Lei do País.
ResponderEliminarAssim, todas as decisões judiciais devem ser acatadas e cumpridas por essas forças.