As contagens paralelas são efectuadas através das informações recolhidas pelos fiscais eleitorais que foram indicados pelas respectivas candidaturas.
Os fiscais eleitorais receberam credenciais da CNE e assistiram a todo o acto eleitoral, incluindo a contagem de votos.
Timor/Eleições: CPLP congratula-se com «regularidade»
ResponderEliminarA missão de observação eleitoral da CPLP às eleições presidenciais da última segunda-feira em Timor-Leste congratulou-se hoje com a forma como decorreu a votação, considerando que foram observados os critérios e as normas exigíveis à regularidade do acto eleitoral.
Numa nota à imprensa hoje divulgada em Lisboa, em que se refere tratar-se de uma «declaração preliminar», a missão de observação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirma-se satisfeita, apesar de se terem registado algumas perturbações relacionadas com as alterações introduzidas na legislação após a convocação das eleições.
«Como apreciação preliminar, os observadores consideram que, embora com as inevitáveis perturbações decorrentes das sucessivas alterações introduzidas aos normativos eleitorais após a convocação das eleições, estas obedeceram às normas e critérios essenciais exigíveis à regularidade do acto eleitoral», lê-se no documento.
No documento, a missão da CPLP, liderada pelo guineense Apolinário Mendes de Carvalho, apela aos candidatos e seus apoiantes para que «com serenidade e postura democrática», respeitem os resultados que forem proclamados pelo Tribunal de Recurso timorense, «em consonância com a vontade popular livremente expressa».
A missão apela também aos diferentes candidatos que «continuem a trabalhar para o estabelecimento de plataformas institucionais que garantam uma estabilidade política duradoura para o país».
«Constatamos, da observação realizada nas assembleias de voto, que, não obstante alguns constrangimentos no período de contagem, o sufrágio decorreu em condições de livre expressão do voto universal», refere a nota da missão da comunidade lusófona, que irá continuar a acompanhar em Timor-Leste o processo eleitoral ainda em curso.
A missão, que chegou sexta-feira a Díli, felicita o governo, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Timor-Leste pela forma como conseguiram organizar a votação.
Por outro lado, desdramatiza a existência de «incidentes pontuais» no decurso da campanha eleitoral e declara confiar que o normal funcionamento das instituições competentes apure as responsabilidades, «contribuindo para a consolidação de um clima de segurança, condição essencial a um Estado de Direito».
Por fim, a missão de observação lusófona, constituída por 12 elementos e liderada pelo secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense, felicita o povo timorense pela «forma ordeira, pacífica e responsável» com que participou nesta eleição.
Nesse sentido, reitera o «elevado sentido cívico que tem vindo a demonstrar nos sucessivos actos eleitorais desde o referendo de 1999», aprofundando o seu «papel fundamental na construção activa de uma sociedade democrática» em Timor-Leste.
Angola e Cabo Verde, devido a razões de ordem logística, foram os únicos países da comunidade que não enviaram observadores para a missão, que contou com representantes do Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Diário Digital/lusa
10-04-2007 16:43:40
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=270906
Estes ultimos acontecimentos fazem me lembrar um comentario que fiz durante a crise do ano passado sobre o homenzinho que em queda livre de um arranha-ceus pensava com os seus botoes ao passar pelo segundo andar "ate aqui tudo bem".
ResponderEliminarO fim esta cada vez mais proximo e mesmo assim Mari e os seus seguidores ainda nao querem conformar-se com a nova realidade inventando contagens paralelas.
Isto nao eh bom sinal! Espero que nao seja com isto que pense em tornar realidade as palavras "se a fretilin perder vai haver derramamento de sangue".
Se isso acontecer (e ele dira que nao foi por ordem dele ou que nao sabia de nada) ficara para sempre desmascarado perante o povo.
Os fracos resultados sao por si so uma clara afirmacao de que Mari perdeu a confianca do povo inclusive de demasiados militantes do partido. Ele pode ate ser uma pessoa boa e mal entendida mas fracassou como lider politico tanto da nacao como do partido.
Se ele quer realmente o bem da Fretilin deve retirar-se da lideranca do partido. Ao contrario, Mari fara a Fretilin o mesmo que Joao Carrascalao fez a UDT. Liderar a Fretilin a uma morte politica lenta e pouco digna do seu passado historico.