"Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Dos leitores":
Malae Azul, has-de tornar malae vermelha quando chegar o seu tempo. Tudo aquilo que o malae azul diz a respeito do Balsius Pereira e o PD nao e mais do que a frustracao do malae azul porque sabe muito bem que a Fretilin nao vai de certeza ganhar nas proximas eleicoes por mais que os activistas da fretilin griten pelo mundo fora. "
Resposta:
O Malai Azul não disse nada acerca desse Balsius Pereira.
Mas, para que fique bem claro, mesmo que tivesse dito, não vale a pena fazerem ameaças.
Às ameaças, o nosso grande... Pffff...
As ameaças não nos intimidam. Pelo contrário. Ficamos curiosos. notamos que sempre que tocamos num ponto sensível, as ameaças e insultos aparecem logo de imediato.
O Malai Azul, desenganem-se, não vai mudar de cor por medo, ou receio de uns actores de novela de terceira categoria, armados em pistoleiros.
Mas começamos a desconfiar que este tipo de ameaças tem resultado, infelizmente, em muitos lados.
Por exemplo, na própria Procuradoria Geral da República, onde os casos mais sensíveis (leia-se Alfredo Reinado e sus muchachos") são suspensos no tempo, sem que apareçam resultados.
Será que alguém acredita, que se não for por medo e cobardia, que exista alguma razão séria, para que não seja feita a acusação de homicídio a Alfredo Reinado, pelos incidentes de Fatuai, e que apenas têm contra ele posse ilegal de armas, por ter sido descoberto por acaso pela GNR? E a posse, ou pose que Alfredo Reinado faz todos os dias, armado, publicamente e em conferências de imprensa?
Ou que o caso de Leandro Isaac esteja "esquecido"? Upsss...
Ou que se continue a dizer que o caso de Mari Alkatiri ainda está sob investigação, só porque não têm coragem de arquivá-lo, com medo das represálias e das ameaças de justiça popular dos pistoleiros de filme de série B?
Ou que o Procurador Longuinhos Monteiro faça afirmações públicas a dizer que Alfredo Reinado não vai ser detido, porque ele próprio ainda não emitiu os mandados de captura? (Como se ele não soubesse que 1) não é ele que os emite, e que 2) os mandados já estão emitidos quase há um mês!)
Lamentamos, mas a PGR parece apenas ter coragem para avançar com os processos contra aqueles que sabe que se apresentam e que não fogem à Justiça, contra aqueles que não fazem ameaças ou andam armados em público. Como Rogério Lobato ou os militares das F-FDTL que se apresentaram à Justiça e que não fugiram...
Em relação ao resultado das eleições legislativas, apenas nos resta dizer que os únicos interessados em que se realizem quanto antes eleições, tem sido a ... FRETILIN. E, não nos parece que seja por terem pressa em perder!
Já para não falar que, quem tem de marcar eleições, ainda não o fez... Upss! Upss!
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Ramos-Horta admite candidatura presidencial «in extremis»
ResponderEliminarO primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, admitiu hoje que poderá candidatar-se às eleições presidenciais, mas só «in extremis», enquanto o actual chefe de Estado, Xanana Gusmão, reiterou a sua decisão de não se recandidatar.
«Ainda não tomei uma decisão», declarou Ramos-Horta na sessão de lançamento do livro «Timor-Paisagem Tropical com Gente Dentro», de Rui Graça Feijó, remetendo para a próxima semana uma decisão definitiva sobre a sua eventual candidatura à sucessão de Xanana Gusmão.
Quanto ao presidente timorense, na mesma sessão, foi peremptório: «Não serei candidato às próximas eleições».
«Tenho tido conversas com os partidos políticos, com os senhores bispos e com o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri», disse ainda Ramos-Horta, afirmando que a candidatura à Presidência é a única que está a ponderar.
«O que tenho dito a todos é que não estou interessado» na candidatura presidencial.
Mas, «in extremis, caso seja necessário e tenha o voto de confiança da liderança da Fretilin e de uma boa franja dos outros partidos», admitiu candidatar-se.
As data das eleições presidenciais poderá ser anunciada ainda esta semana pelo Presidente da República, disse ainda o primeiro-ministro timorense, adiantando que «deverá acontecer na primeira semana de Abril, a um domingo».
Xanana Gusmão e José Ramos-Horta apresentaram hoje em conjunto o livro de Rui Graça Feijó, que foi assessor político do Presidente timorense entre Janeiro de 2005 e Março de 2006.
A obra, que reúne cinco ensaios de ciência política em torno do processo democrático timorense, foi lançada nas instalações da Fundação Oriente em Díli.
Diário Digital / Lusa
30-01-2007 13:09:20
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=260580