Sobre isto, atrevo-me a palpitar que Longuinhos Monteiro dirá que essas foram as directivas que recebeu do PR, e que as está a seguir à risca. E que as directivas foram no sentido de atrapalhar, atrasar, sabotar como melhor puder este julgamento.
Aliás o comportamento do Procurador-Geral neste caso até já foi explicado pela própria Comissão de Inquérito da ONU, onde na página 83 do Inquérito (parágrafo 188) lemos que a Comissão da ONU “teve o benefício do Relatório de Maio de 2005 da Comissão de Peritos para Revisão das Acusações de Violações Graves dos Direitos Humanos Cometidas em Timor-Leste em 1999 (Vide S/2005/48). Aquela avaliação notou com preocupação a interpretação do Procurador-Geral de que, porque nos termos da Constituição, responde perante o Presidente da República, isso exige que observasse as directivas do Presidente da República em relação a processos judiciais. A Comissão de Peritos concluiu que a Procuradoria-Geral “não funcionava actualmente de forma independente do Estado de Timor-Leste” (ibid., Anexo II, parágrafo 78). A Comissão é de opinião que aquela situação mantém-se inalterada.”
E para que não tivéssemos quaisquer dúvidas, adianta (parágrafo 189) a Comissão de Inquérito da ONU que “Comissão recebeu relatórios segundo os quais o actual tratamento das investigações e da instauração de processos relacionados com os acontecimentos de Abril e Maio de 2006 está a ser influenciado por considerações de natureza política. Foi alegado particularmente que existe selectividade na abordagem dos casos como resultado de pressões políticas.”
E na conclusão da sua apreciação sobre o Longuinhos Monteira, diz a Comissão de Inquérito da ONU: “A corrente de críticas no domínio público indicia uma falta de confiança pública na imparcialidade do processo de investigação e de instauração de processos.”
Só nos resta denunciar mais esta manobra manhosa do PR e do seu Procurador-Geral atentatória do Estado de Direito e desrespeitadora do sistema judicial.
A confusão continua, os compadrios e as atitudes "estranhas" de figuras gradas da justiça timorense ultrapassa os limites de tolerância dos cidadãos que se sentem injustiçados... Enfim, é uma panoplia de acontecimentos que apontam para as "golpadas" e desonestidades institucionais que os cidadãos do mundo já fazem das autoridades de Timor-Leste suas personagens preferidas do anedotário proficuo que vai animando os nossos quotidianos.
Mas enquanto uns riem outros são vítimas na Repúlica dos Xananas, o que é intoleravel!
Longuinhos, logo que foi nomeado, mereceu muitos comentarios desfavoraveis e até alguns bem duros. Afinal ele veio provar que os merecia e que a impunidade com que age tem uma enorme cobertura presidencial e... de mais alguém.
Não considerão estes "senhores" que já chega de palhaçada e que há muito estão desmacarados, não merecendo o minimo credito e/ou consideração?
Infelismente esse país caiu nas mãos de individuos sem vergonha e bem podem agora tentar explicar o inexplicavel porque nem fazendo o "mea culpa" haveriam condições reunidas para neles acreditar... É a história do lobo... que um dia os há-de "comer"!
Este eh um presidente que nao queria ser presidente, porque tinha o receio que, aa semelhanca dos lideres guerrilheiros Africanos que se tornaram Presidentes, viesse ele proprio a tornar-se um ditador e corrupto. Os factos hoje demonstram que ele nao confiava nele proprio, ou melhor, conhecia-se, a ele proprio muito bem! Andava ele escondido por muito tempo e muita gente enganou! Que pouca vergonha!!!!
O justica ala Xanana.
ResponderEliminarObrigado PR a sua prestigio continua ser valorisado e Timor fica melhor.
Sobre isto, atrevo-me a palpitar que Longuinhos Monteiro dirá que essas foram as directivas que recebeu do PR, e que as está a seguir à risca. E que as directivas foram no sentido de atrapalhar, atrasar, sabotar como melhor puder este julgamento.
ResponderEliminarAliás o comportamento do Procurador-Geral neste caso até já foi explicado pela própria Comissão de Inquérito da ONU, onde na página 83 do Inquérito (parágrafo 188) lemos que a Comissão da ONU “teve o benefício do Relatório de Maio de 2005 da Comissão de Peritos para Revisão das Acusações de Violações Graves dos Direitos Humanos Cometidas em Timor-Leste em 1999 (Vide S/2005/48). Aquela avaliação notou com preocupação a interpretação do Procurador-Geral de que, porque nos termos da Constituição, responde perante o Presidente da República, isso exige que
observasse as directivas do Presidente da República em relação a processos judiciais. A Comissão de Peritos concluiu que a Procuradoria-Geral “não funcionava actualmente de forma independente do Estado de Timor-Leste” (ibid., Anexo II, parágrafo 78). A Comissão é de opinião que aquela situação
mantém-se inalterada.”
E para que não tivéssemos quaisquer dúvidas, adianta (parágrafo 189) a Comissão de Inquérito da ONU que “Comissão recebeu relatórios segundo os quais o actual tratamento das investigações e da instauração de processos relacionados com os acontecimentos de Abril e Maio de 2006 está a ser influenciado por considerações de natureza política. Foi alegado particularmente que existe selectividade na abordagem dos casos como resultado de pressões políticas.”
E na conclusão da sua apreciação sobre o Longuinhos Monteira, diz a Comissão de Inquérito da ONU: “A corrente de críticas no domínio público indicia uma falta de confiança pública na imparcialidade do processo de investigação e de instauração de processos.”
Só nos resta denunciar mais esta manobra manhosa do PR e do seu Procurador-Geral atentatória do Estado de Direito e desrespeitadora do sistema judicial.
A confusão continua, os compadrios e as atitudes "estranhas" de figuras gradas da justiça timorense ultrapassa os limites de tolerância dos cidadãos que se sentem injustiçados...
ResponderEliminarEnfim, é uma panoplia de acontecimentos que apontam para as "golpadas" e desonestidades institucionais que os cidadãos do mundo já fazem das autoridades de Timor-Leste suas personagens preferidas do anedotário proficuo que vai animando os nossos quotidianos.
Mas enquanto uns riem outros são vítimas na Repúlica dos Xananas, o que é intoleravel!
Longuinhos, logo que foi nomeado, mereceu muitos comentarios desfavoraveis e até alguns bem duros.
Afinal ele veio provar que os merecia e que a impunidade com que age tem uma enorme cobertura presidencial e... de mais alguém.
Não considerão estes "senhores" que já chega de palhaçada e que há muito estão desmacarados, não merecendo o minimo credito e/ou consideração?
Infelismente esse país caiu nas mãos de individuos sem vergonha e bem podem agora tentar explicar o inexplicavel porque nem fazendo o "mea culpa" haveriam condições reunidas para neles acreditar...
É a história do lobo... que um dia os há-de "comer"!
Vergonha!
Este eh um presidente que nao queria ser presidente, porque tinha o receio que, aa semelhanca dos lideres guerrilheiros Africanos que se tornaram Presidentes, viesse ele proprio a tornar-se um ditador e corrupto. Os factos hoje demonstram que ele nao confiava nele proprio, ou melhor, conhecia-se, a ele proprio muito bem!
ResponderEliminarAndava ele escondido por muito tempo e muita gente enganou!
Que pouca vergonha!!!!