(Tradução da Margarida)
Domingo, Dezembro 10 14:42 AEDT
http://news.ninemsn.com.au/article.aspx?id=169920
O governo de Timor-Leste proibiu vistos de saída para a Síria devido a preocupações com uma organização criminal que está a traficar mulheres para a prostituição no Médio Oriente.
O Ministro do Trabalho Arsenio Bano disse que o governo estava a tomar acções depois de terem sido oferecidas viagens gratuitas para a Síria a mulheres para trabalharem a tomar conta de bebés e como empregadas domésticas.
As raparigas recrutadas eram testadas em grupo à SIDA/AIDS, pagando os recrutadores os testes e os passaportes.
"Agimos logo que ouvimos falar disso," disse o Sr Bano.
"O ministro do interior recusou passaportes e vistos a quem pede para viajar para a Síria e o meu ministério começou a educar as pessoas para a necessidade de terem contractos legais."
Uma rapariga parece ter caído na rede. Uma amiga que só quer ser conhecida como M disse que uma estudante chamada Vanda viajou para a Síria via Kuala Lumpur em 28 de Outubro.
"Foi com um homem alto ... Sírio que nos foi apresentado como `Hatom', ou parecido" disse. "Os seus pais não são de Dili, e não sabem que ele foi."
M primeiro ofereceu-se voluntariamente, mas teve dúvidas e desistiu.
Uma outra rapariga, conhecida somente por A também desistiu depois de ficar nervosa, mas disse que outras raparigas planeiam sair de Dili este mês. A proibição de visto pode ser contornada ao transitar-se por Bali ou Malásia.
Os traficantes começaram a visar os campos de deslocados em Outubro.
O padre Justiniano de Sousa disse que um homem local foi ao seu campo no colégio Dom Bosco e pediu para expor um cartaz de recrutamento.
Reconheceu-o como sendo o antigo estudante Júlio da Silva Guterres.
"Disse-lhe que primeiro precisava de me encontrar com o seu patrão Sírio para discutir a legalidade do esquema, mas ele não voltou," disse.
"Eu treinei nas Filipinas, por isso conheço os traficantes. Avisei as raparigas locais contra eles."
Bui Kiak, 35 anos, é uma das mulheres tipicamente visadas por estes predadores pós -conflito.
Uma antiga activista que foi torturada pelas forças armadas Indonésias, ele rejubilou com a independência de Timor-Leste em 2002, mas hoje luta para criar sozinha os seus dois bébés.
O seu subúrbio tem sido um foco de violência política que tem atravessado Dili desde Abril.
"Júlio abordou-me e a três amigas oferecendo trabalho como funcionárias de limpeza, cozinheiras e para tomar conta de bébés," disse.
"Ele afirmou que o seu patrão Sírio pagaria as viagens, alimentação e vestuário durante três anos, depois do que podíamos vir de férias. Tqueriam raparigas entre os 15 e 35."
Os salários mensais oferecidos eram de $US100 ($A127) com um bónus de $US35 para quem falasse Inglês, mais baixos que os pagos em Dili, mas Bui Kiak e a M de 26 anos só queriam ter uma vida nova.
"Júlio disse que não precisávamos duma entrevista, somente de passar um teste de sangue," lembrou Bui.
Concordaram em encontrar-se com ele na clínica do conhecido doutor Americano Dan Murphy, onde o Sírio e um homem Africano foram também vistos.
Um total de 27 raparigas fizeram o teste no grupo de Bui Kiak, e todas assinaram formulários preenchidos por outros.
Ela não sabia que estava a ser testada à SIDA/AIDS, ou poderia suspeitar que o emprego não era para tomar conta de bébés.
Os vistos Sírios não exigem (que não se tenha) SIDA/AIDS, ao contrário de alguns países do Médio Oriente.
Conhecido como um campeão dos pobres, o Dr Murphy disse que "não tinha ideia " da identidade das pessoas que abordaram a sua cínica.
Disse que testes médicos geralmente são gratuitos para os Timorenses mas "porque isto era tão fora do vulgar tentámos negociar um contrato de $US5 por paciente."
"Não fui pago pelo paciente, mas pelos que pediram os testes," disse o Dr Murphy.
Admitiu que as mulheres não deviam ter sido testadas sem terem dado o seu consentimento.
"Deviam ter tido aconselhamento e testes voluntariamente," disse.
"Devíamos ter sido mais cuidadosos."
O Vice-comissário da polícia da ONU Antero Lopes disse que a polícia tinha conhecimento da operação Síria. "Sou obrigado ao segredo, não posso divulgar estágios da investigação," disse.
Mulheres da Tailândia, China e de outros países têm sido traficadas para bordéis em Dili desde que as tropas da ONU vieram para cá em 1999, mas este é o primeiro caso de mulheres Timorenses a serem traficadas para o exterior.
Os bordéis oficialmente são proibidos a pessoal da ONU, uma proibição que não é aplicada a sério.
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fico mesmo surpendido com esta de trafico de mulheres para a SIRIA.O governo de Timor Leste as autoridades policiais da ONU ou seja quem for não são capaz de deitar a mão a esse taficante bandido a seduzir com falsas promessas. a televisão de timor e a radio porque não emitem informasão as jovens raparigas timorenses a informar o que é o trafico de pessoas,nas igrejas os padres podem esclarecer as jovens o que isso é.aqui em portugal os traficantes vão aos paises do leste e ao brasil fazerem o mesmo.Mas a policia aqui já meteu muitos na prisão para julgamento na Siria isso não acontece .Os arabes são tarados sexuais com mulheres de fora para eles é tudo desde a ponta dos pes á cabeça.digo porque vejo pela nete até um dia
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