sexta-feira, novembro 10, 2006

De uma leitora

Diz o Horta: “as forças militares australianas e neozelandesas vão continuar em Timor-Leste (…), e no que diz respeito propriamente à componente militar, o Governo, com o apoio do Presidente Xanana, solicitou já que se mantivessem os contingentes.”

Pode-se saber quando é que o Governo decidiu solicitar a manutenção dos Australianos e dos Neo-zelandeses? Tanto quanto sei, o Governo soube disso exactamente como os leitores do Timor-Online, isto é, pelos media Australianos.

Diz ainda o Horta: “Kofi Anan, foi informado e o Secretário-Geral das Nações Unidas conhece as nossas razões para a permanência destas forças militares.”

Porque é que o Secretário-Geral é informado das razões da permanência dos Australianos e dos Neo-zelandeses e nem os deputados nem o povo de Timor-Leste o é? O que é que o Horta e o Xanana continuam a esconder?

E por fim, porque é um dos seis passos para a “reconciliação e tolerância” tem que ser a “Ratificação do Acordo com Austrália”, lado a lado com o regresso dos deslocados, construção de casas e abrigos, reactivação da PNTL e das F-FDTL, implementação de projectos, e preparação das eleições de 2007? Alguém pode explicar, s.f.f.?

Margarida.
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1 comentário:

  1. A Tamagoshi ainda não entendeu que:
    1. A ratificação do acordo irá desbloquear o investimento nessas áreas de exploração e quanto mais depressa isso acontecer, mais cêdo começam a chegar as receitas tão necessárias;
    2. Que é do melhor interesse de Timor manter relações de boa vizinhança com o mais poderoso país da região, que ainda por cima é vizinho e partilha o mar de Timor;
    3. Que o acordo até foi negociado por Mari Alkatiri, que o considera um bom acordo para Timor.

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