sábado, novembro 18, 2006

De um leitor

António Verissimo deixou um comentário no post "Reitor vincou importância língua portuguesa em dia de aniversário da universidade":

Timor-Leste sem o português como expressão línguistica complementar corre o risco de se desalojar da história, perder a sua identidade e ser absorvido por culturas historicamente estranhas e empobrecidas.

A par do tetum, o português pode contribuir para cimentar o seu estatuto personalizado numa região do mundo em que a absorção globalizante descaracteriza os povos, a sua historia e culturas.

Tenho também a opinião de que o tetum deve ser objecto de um estudo aprofundado que creio ainda não ter sido feito com o esforço que merece.

Serei suspeito em opinar deste modo, se assim quiserem considerar, mas não se trata de "puxar a brasa á minha sardinha" mas sim considerar que será um modo de prevenir a perda de identidade de uma nação e povo que considero irmãos e que em Portugal tem um estatuto muito especial e absoluta preferência no "baú" dos sentimentos.

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3 comentários:

  1. No entretanto temos colégios em Timor como o Colégio Maristas de Baucau e que só se ensina em língua inglesa, e não pensem que os alunos são filhos de australianos ou outros anglo-saxónicos, são sim timorenses que desta forma só aprendem o inglês, chegando este colégio mesmo ao cúmulo de proibir o uso do português dentro do colégio.

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  2. Acho que o António Veríssimo está – e muito bem! – a puxar a brasa à sardinha dos Timorenses pois que as suas duas línguas oficiais são o Português e o Tétum e o que ele propõe é tão somente o aprofundamento do ensino e do estudo de ambas as línguas.

    Penso que está na hora de sem complexos defendermos que de facto se deve apoiar o ensino do Português e do Tétum em Timor-Leste e assim Timor-Leste poder avançar num imperativo constitucional.

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  3. Plenamente de acordo com o Antonio Verissimo e a Margarida. Sem o Portugues adeus a Independencia.

    Coli Mau

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