"António Caleres referiu que "nos últimos três meses, terão morrido pelo menos 10 pessoas, em resultado de confrontos entre grupos rivais"."
3 meses depois da demissão de Alkatiri, os refugiados continuam, a violência continua, os mortos continuam.
Alguém devia fazer um exame de consciência, assumir as responsabilidades de uma "guerra" que "ganhámos" mas que o povo continua a perder diariamente.
H. Correia.
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Relatório pode implicar Xanana na violência de Díli
ResponderEliminarArmando Rafael
O Presidente Xanana Gusmão poderá vir a ser esta semana implicado pelas Nações Unidas na violência que ocorreu em Timor-Leste durante os meses de Abril e Maio, e que se saldou num número ainda indeterminado de mortos e feridos, provocando uma onda de milhares de refugiados no país.
Em causa estão as ligações pouco compreensíveis de Xanana Gusmão a alguns dos principais responsáveis pelos diferentes episódios de violência que levaram à demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri, substituído no cargo por José Ramos-Horta. Nomeadamente os que envolvem o Presidente numa teia de contactos e até de protecção aos majores Alfredo Reinado, Marcos Tillman e Alves Tara, passando pelo "Comandante Railós" (nome de guerra de Vicente da Conceição) e pelo antigo n.º 2 da polícia de Díli, Abílio "Mausoko" Mesquita.
Suspeitas que têm vindo a ser objecto de diferentes reportagens nos principais jornais australianos e que explicam, de alguma forma, as razões que levaram o próprio Xanana a alertar os timorenses para a hipótese de este relatório poder vir a constituir um "fardo pesado" para o país, implicando dirigentes políticos e muitos dos responsáveis pelo aparelho de segurança em Timor-Leste. Especialmente ao nível da polícia (PNTL), estrutura que hoje se encontra praticamente desarticulada.
Apesar disso, e de o jornal australiano The Age ter referido este fim-de-semana que o relatório da ONU poderia vir a responsabilizar cerca de cem pessoas pelos acontecimentos, tudo indica que a ONU acabará por divulgar uma versão mais suavizada dos factos apurados pelos três investigadores designados pelo secretário-geral Kofi Annan: o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, a sul-africana Zelda Holtzman e o britânico Ralph Zacklin.
Quanto mais não seja pelos receios que a divulgação - sucessivamente adiada - deste relatório parece inspirar em Timor-Leste, onde a situação está longe de estar controlada pelas forças internacionais, como se constata pelos incidentes que ali ocorrem diariamente.
Nao e segredo para nos os refugiados na nosa terra que o golpista Xanana Gusmao esta mesmo a liderar este golpe contra o actual Governo de Marii suportando pelos seus lacaios como Rui Lopes , Nemencio de Carvalho lideres milicianos no tempo da Indonesia e Frenando Lasanmean actual presidente do Partido PD.
ResponderEliminarEste e um dos exemplos que Xanana envolveo directamente a este golpe onde ele escreveu carta ao rebelde Alfredo para ir estcionar-se em Aileu segundo a cordenacao do Xanana com as tropas Australianas . Mas anossa preocupacao era essa... nao vao procar outro golpe militar que estao a reagir de tal maneira com os planos bem feito para lhes enfrentarem se eles continuarem a desestabilizar a nacao .. a paciencia tem o seu limite...
ganhamos???? quem ganhou henrinque?
ResponderEliminar10-10-2006 13:16:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8411672
ResponderEliminarTemas: conflitos governo sociedade segurança timor-leste
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10-10-2006 10:08:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8411275
ResponderEliminarTemas: conflitos política segurança organizações timor-leste
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"Em casa em que não há pão, todos mandam e ninguém tem razão"
ResponderEliminarEntre mensagens de acantonamente seja lá para quem for e mensagens de "tomem lá armas é preciso abater se..." vai uma distância dos diabos.
ResponderEliminarXanana não tinha nem tem controle sobre as estruturas militares e policiais em Timor-Leste. Os responsáveis eram outros. A responsabilidade é desses. Não virem o bico ao prego.
Quem fez das estruturas do Estado condomínio foi a FRETILIN e quero acreditar que isso era "negociado" com os seus responsáveis. Dificilmente seria de outro modo.