Tradução da Margarida.
Chefe dos amotinados fugido em Timor-Leste diz que não planeia revolta
Última Actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 10:33pm (AEST)
Tropas e polícias internacionais em Timor-Leste estavam à procura do líder amotinado Major Alfredo Reinado depois duma fuga em massa da prisão ter levantado sérias preocupações sobre a frágil segurança na jovem nação.
Reinado, uma das cabeças da revolta que mergulhou a antiga colónia Portuguesa no caos em Maio, estava entre mais de 50 presos que saíram da prisão de Becora perto da capital de Dili na Quarta-feira.
O líder amotinado disse numa video tape obtido pela Reuters Television que não queria encenar uma nova revolta.
"Fugi de Dili não para (fazer) revolta mas porque o sistema judicial em Dili não é suficientemente bom. Mas assumirei a minha acção e responderei a qualquer acusação contra mim quando o sistema melhorar."
O Ministro dos Estrangeiros Australianos Alexander Downer voará para Dili no Domingo para reuniões com o seu colega Indonésio Hassan Wirajuda, bem como com o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta e o Presidente Xanana Gusmão de Timor-Leste.
"É obviamente uma questão de grande pesar que isto tenha acontecido," disse Mr Downer
"Vai ser uma visita importante e à luz da fuga destes 56 presos, que é de muito grande preocupação para nós, uma oportunidade para reforçarmos o apoio aos Timorenses."
O Brigadeiro Mick Slater, o responsável das tropas Australianas em Timor-Leste, disse que os presos saíram da prisão pelo portão principal durante a hora das visitas.
Joao Domingos, responsável da administração da prisão de Becora, diz que usaram cortadores de relva para intimidar os guardas durante a fuga, na qual, disse, todos os homens de Alfredo presos escaparam.
Disse que não sabia se algum dos guardas ajudou na fuga. Outros 148 presos mantêm-se confinados.
"Ameaçaram-nos com tesouras de cortar relva. Disseram 'abram as portas ou morrem'. Abrimos as portas e 57 saíram," disse o Sr Domingos.
As Nações Unidas concordaram a semana passada numa nova missão para Timor-Leste, compreendendo alguns 1,600 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos já lá devem permanecer independentes ou serem parte duma força da ONU.
Mr Downer disse que a implementação da nova missão da ONU será discutida em conversas trilaterais, a ter lugar na Segunda-feira.
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Reuters
O MNE Australiano e o Indonesio estao ca para falar com o PR e o PM timorense. E o MNE timorense onde anda? Nao e ele o counterpart dos outros dois? Tipico do JL Guterres. Titulos sim? Trabalho ta quieto. A dupla de chefoes se calhar ate nem o deixa fazer outra coisa senao ficar na fotografia com um largo sorriso.
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