Díli, 13 Set (Lusa) - A FRETILIN, partido maioritário em Timor-Leste e base de apoio do governo liderado por José Ramos-Horta, exortou hoje o primeiro- ministro a adoptar de imediato "medidas concretas" para garantir a segurança da população, incluindo os seus militantes.
As medidas exigidas pela FRETILIN, segundo um comunicado que o partido divulgou em Díli, incluem a resolução do problema dos deslocados, o desarmamento dos grupos ilegais, a reafirmação da autoridade do Estado e a garantia de "toda s as condições necessárias para a realização das eleições de 2007".
Citando o secretário-geral do partido e antigo primeiro-ministro Mari A lkatiri, o comunicado denuncia que "muita violência parece organizada e orientad a contra os apoiantes da FRETILIN".
"Os nossos estão a ser aterrorizados e a serem expulsos das suas casas na capital", acusou Alkatiri.
"Estamos muito preocupados com o elevado número de armas pesadas que ai nda se encontram nas mãos de grupos ilegais e dos gangs anti-FRETILIN. Um elevad o número de armas da polícia foram roubadas e essas armas precisam urgentemente de serem recuperadas", lê-se no comunicado.
Continuando a citar Mari Alkatiri, a FRETILIN manifesta o receio de que esse arsenal seja usado "num esforço organizado para impedir os candidatos [do partido] a fazerem campanha eleitoral, tornando-se assim uma ameaça à realização de eleições justas e livres que se deverão realizar em Abril".
O comunicado destaca que o apelo foi feito numa reunião alargada em Díl i, em que participaram membros do Comité Central, coordenadores de distrito e mi nistros e deputados do partido.
O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, disse hoje à Lusa que não hesitará em pedir a demissão do cargo, para que foi empossado há cerca de do is meses, caso persista a instabilidade no país.
Ramos-Horta substituiu Mari Alkatiri na chefia do governo, depois de o ex-primeiro-ministro ter sido acusado de envolvimento numa alegada distribuição de armas a civis para eliminar os seus adversários políticos.
Timor-Leste vive num clima de tensão desde o final de Abril, sendo freq uentes os confrontos entre grupos rivais, sobretudo em Díli.
Confrontos ocorridos em Maio e Junho provocaram cerca de 30 mortos e ma is de 160 mil deslocados internos.
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A FRETILIN deveria ter criado as condições de paz social em tempo oportuno! Não o fez! Não o sabia fazer!
ResponderEliminarMelhor, não o quiz fazer!!!! Pelo contrário, está na "missa" desde sempre.
Então agora a FRETILIN pede (exige) ao PM Ramos Horta para tomar as medidas...???
Os "meninos" que mataram já foram investigados? Quando são julgados? E os responsáveis políticos pela situação que desembocou no caos e desordem durante meses, esses já estão a ser investigados? Quando vão ser julgados?
Caso não seja assim tenho sérias dúvidas de que os deslocados regressem. É que entre a desordem e insegurança que ainda se vivem e as "ameaças" feitas pela FRETILIN ao dizer que sem ela não haveria estabilidade em Timor-Leste.... a coisa é complicada. Só não vê quem não quer.
O resto, é melhor seguirem o processo até ao seu final.
A Fretilin exige ao PM a manutencao das tropas estrangeiras para garantir a seguranca do Alkatiri, Rogerio e Luolo. Tem tanto apoio do povo, porque razao precisam de andar cercados de homens armados ate aos dentes?
ResponderEliminarE o Xanana e Horta, nao tem seguranca.
ResponderEliminarPorque nao pedes O Exlm Xanana para visitar o seu povinho la no campo de deslocados em Dili. Ele tem tanto apoio de Povo nao e.
Nao, o jardim de Xanana e mais importante.