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O presidente da Comissão Europeia levantou hoje, em Helsínquia, a questão de Timor-leste num encontro que teve com o presidente da Indonésia, país que considera importante para a estabilização daquele território.
José Manuel Durão "Barroso levantou questão de Timor-leste porque considera importante o papel da Indonésia na estabilização de Timor-leste", disse uma porta-voz do responsável máximo do executivo comunitário depois do encontro.
Segundo a mesma fonte, Susilo Bambang Yudhoyono respondeu "muito positivamente" acrescentando que tem relações "excelentes" com o primeiro-ministro de Timor- leste, Ramos Horta, com quem vai continuar a trabalhar para desenvolver parcerias entre os dois territórios.
Durão Barroso insistiu durante a conversa para o "forte empenho" da Comissão Europeia em apoiar Timor-leste e o seu governo e recordou as várias medidas tomadas por Bruxelas para apoiar o território.
Bruxelas nomeou no início de Julho um enviado especial para Timor-Leste, o diplomata de nacionalidade portuguesa Miguel Amado, a quem cabe, entre outras tarefas, preparar a abertura de uma delegação do executivo comunitário em Díli.
O executivo comunitário também aprovou diversas ajudas de apoio técnico e à cooperação do território.
O encontro entre os presidentes da Comissão Europeia e da Indonésia teve lugar antes do início da Cimeira da Aseam que reúne chefes de Estado e Governo dos 25 da União Europeia, da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, formada por Brunei, Birmânia, Cambodja, Indonésia, Laos, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname) e da China, Japão e Coreia do Sul.
Os chefes de Estado e de Governo da Asem (acrónimo inglês de Encontro Ásia Europa) e o presidente da Comissão Europeia irão debater durante dois dias temas tão variados como globalização, ameaça terrorista, energia, alterações climáticas, o falhanço das conversações para liberalização do comércio mundial, diálogo cultural e competitividade.
Segundo a mesma fonte comunitária, Susilo Bambang Yudhoyono aceitou o convite feito por Durão Barroso para visitar a sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, não tendo ainda sido marcada uma data para a deslocação.
Os actos de violência em Díli aumentaram a partir da fuga da prisão de Becora, no passado dia 30 de Agosto, do major Alfredo Reinado, líder dos militares sublevados que pressionaram a demissão do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri.
Detido a 25 de Julho pelas forças australianas por posse ilegal de armas confiscadas horas antes pela GNR, Reinado evadiu-se juntamente com 56 detidos.
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Barroso, bem intencionado, quer minorar o domínio australiano em TL, aplicando a teoria de que dois "galos na mesma capoeira controlam-se um ao outro e contêm-se nos abusos", mas esqueçe-se que no meio ficam os timores e que são sempre eles que sofrem as consequências das lutas palacianas.
ResponderEliminarA U.E. tem é de apoiar seriamente e alargar os cordões á bolsa, aos técnicos, à construção de infraestruturas, etc.
Está provado de que quem tem interesses economicos em jogo não consegue ser isento, imparcial e justo... nem amigo a sério.
A U.E, pode ser a "boa samaritana" e o tampão da ganância que massacra o povo deste país.