Mobilização geral para capturar major Reinado
Abel Coelho de Morais
Os elementos da força internacional e da missão da ONU em Timor-Leste reforçaram ontem as medidas de segurança em Díli e seus arredores para localizar e deter o major Alfredo Reinado, que, ao início da tarde no território, se evadira da prisão de Becora com outros 56 presos.
Foi ainda pedida a colaboração da população para a identificação e fornecimento de informações que levem à captura dos presos em fuga.
Este militar tornou-se notado, durante a recente crise no território, ao abandonar a cadeia de comando com um destacamento dos seus homens e ao afirmar não reconhecer a autoridade do comandante das forças armadas, Taur Matan Ruak, nem do então primeiro-ministro Mari Alkatiri. A sua actuação ao longo da crise será sempre crítica face ao Governo, declarando-se leal apenas a Xanana Gusmão. Foi preso após serem encontradas armas numa das casas que ocupava em Díli, já depois de findo o prazo para a sua entrega.
Reinado esteve inicialmente preso no centro de detenção militar, no bairro de Caicoli; foi depois transferido para a prisão de Becora e novamente para Caicoli; regressara a Becora na passada quinta-feira, segundo informação da agência Lusa, depois de um recurso interposto pelo seu advogado. Este garantia ontem a um diário australiano, o Sydney Morning Herald, não entender o comportamento do seu cliente.
A segurança na cadeia de Becora e imediações era da responsabilidade do contingente neozelandês, que ontem iniciou a retirada de Díli, e de guardas prisionais timorenses, que actuam desarmados (ver texto nesta pág.). Segundo o director nacional das prisões, Manuel Exposto, em declarações à Lusa, os neozelandeses tinham cessado funções "há uma semana". Assim, foi possível aos presos deixarem Becora pela saída principal, nada podendo fazer os "cinco guardas que estavam à porta da cadeia", sem armas e sem rádios, referiu Exposto. O director da prisão, Carlos Sarmento, explicou às agências que Reinado e os outros presos destruíram várias paredes da ala leste da prisão, onde estariam confinados, antes de saírem do perímetro.
Segundo fontes timorenses, nenhum dos fugitivos estará armado; entre estes estão elementos ligados a Reinado, presos de delito comum e condenados por envolvimento na violência pró-indonésia de 1999.
O Governo de Ramos-Horta convocou uma reunião de emergência para analisar a situação.
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Quem e o Ministro responsavel pelos Servicos Prisionais?
ResponderEliminarRua com ele!
Nao errem como o Mari errou!
Pode aparecer mais manifestacoes para exigir a demissao do Horta!
Ze Cinico
Porque será que perante a gravidade dos ultimos acontecimentos
ResponderEliminar- o Prémio Nobel, actual Primeiro Ministro, não emite um dos seus maravilhosos comunicados que primam pelo pormenor e até pelo discurso directo e em inglês que segundo se diz é para que todo o mundo os possa ler?
- o Presidente da República não faz um dos seus famosos discursos plenos de emoção?
- o representante das Nações Unidas em Timor, o japonês Hasegawa, não emite um dos seus célebres "press release", a demonstrar a sua tão peculiar preocupação e a "aconselhar" uma investigação para apuramento de responsabilidades?
- os líderes da oposição não se manifestam com os seus habituais discursos inflamatórios e acusatórios?
- os Bispos não se mostrem preocupados com a segurança do povo que tanto os preocupa?
Ze Cinico, vai-te preparando. Por este andar qualquer dia la teras que ser PM.
ResponderEliminarO reponsavel pelos servicos prisionais chama-se Berta da Porta Aberta.
ResponderEliminarE primo do Fiate Navirgem e Naocorras.