Lisboa, 14 Jul (Lusa) - Quatro advogados portugueses e cinco da Ásia e Austrália vão assegurar a defesa do ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri no processo sobre distribuição de armas a civis, disse hoje à Lusa Arnaldo de Matos.
Este advogado parte sábado, com José António Barreiros, para Díli, para acompanharem pessoalmente Mari Alkatiri à Procuradoria- Geral da República timorense, onde será ouvido no dia 20.
Segundo Arnaldo de Matos, ficam em Lisboa, para apoio, os advogados Germano Marques da Silva, penalista, e Miguel Galvão Telles, constitucionalista.
Após a chegada a Timor-Leste dos dois advogados portugueses, serão recrutados um advogado de Macau, um da Indonésia, um da Malásia, um da Austrália e um de Timor-Leste para integrarem a equipa jurídica, acrescentou.
Esta equipa jurídica tem como objectivo "ilibar o nome de Mari Alkatiri das atoardas que foram lançadas contra ele", disse Arnaldo de Matos, referindo-se às suspeitas levantadas sobre a responsabilidade do ex-primeiro-ministro timorense na distribuição de armas a civis, por ocasião dos incidentes violentos de Abril e Maio.
"Timor-Leste, como jovem Nação cujo nascimento teve a simpatia do mundo inteiro, decerto não levantará entraves a que a defesa de Mari Alkatiri seja acompanhada por advogados internacionais", disse ainda o advogado.
Também José António Barreiros, em declarações anteriores, mostrou-se esperançado em que "a justiça possa funcionar de modo independente".
"(Ó) Timor, como jovem democracia que é, só se prestigiará aos olhos do mundo se demonstrar que é um Estado de Direito, para isso terá que deixar a justiça funcionar de modo independente", disse o advogado, realçando que se trata de "um processo judicial e não um processo político".
Mari Alkatiri demitiu-se de primeiro-ministro no dia 26 de Junho, no termo de um "braço-de-ferro" com o Presidente timorense Xanana Gusmão.
A crise política e militar de Timor-Leste começou com a deserção de um terço do exército, por alegada discriminação da hierarquia, a que se seguiu a desorganização das forças de defesa e de segurança, que chegaram a confrontar-se violentamente, suscitando a necessidade de entrada no país de forças militares e policiais estrangeiras.
OM/AR Lusa/Fim
Pode alguém explicar-me quem vai pagar os serviços destes nove advogados? Receitas colhidas através dos contractos publicos?
ResponderEliminarNakfakar
Creio que o Mari tem todo o direito de se defender e escolher os advogados que entender e quiser. Quanto ao pagamento, nao me diga que os seus irmaos, conhecidos empresarios de Timor nao possam pagar 9 adovagdos de um irmao que muito os ajudou, pelo menos indirectamente, nos concursos publicios para obras de vulto em reconstrucoes, no conserto de estradas e construcoes de edificios publicos, estradas e pontes.
ResponderEliminarporque nao perguntam ao mari quem e que paga esses advogados??e mais facil do que estarem sempre a perguntar-se a si propio...
ResponderEliminarbem quem sabe!? alkatiri tb e advodgado e tem pessoas k acreditam nele e keiram ajudar...
passar bem
Fote make riba: esqueceu-se da pior de todas que é não só nunca o Mari Alkatiri abandonou a Fretilin como até - veja só o despaupério! - foi eleito e pela segunda-vez Secretário-geral da Fretilin! Há maior crime que este?
ResponderEliminareleito por uma votacao de braco no ar que ate a propria Ana Pessoa (a dama de ferro da fretilin) achou ser anti-democratico e absteve-se de votar. E esta!! Grande revelacao nao acham?
ResponderEliminaro Mari Alkatiri foi o primeiro a disconcordar com o metodo de votacao feito pelo partido e fez um discurso antes ao partido dizendo o que se passava..por isso nao foi so a sr. Ana pessoa que nao concordou com a votacao
ResponderEliminarno nosso partido a 'maioria' tem mais forca o que a 'minoria'...por isso e que a votacao continuo com o seu percursso...
grande revelacao nao acham...!??(investigue antes meu sr. antes de falar o que ouve)