Fontes próximas do Primeiro-Ministro demissionário garantem que Mari Alkatiri quer, e sempre quis, que a Investigação Criminal relativa ao processo de distribuição de armas, avance independentemente das investigações da Comissão Internacional para poder rapidamente provar a sua inocência.
Sendo intenção do Presidente da República agendar as eleições legislativas para antes do mês de Dezembro, sendo que o Relatório da Comissão de Inquérito Internacional apenas será apresentado no mês de Outubro, jamais seria do interesse de Mari Alkatiri que não fosse provada a sua inocência quanto antes, e nunca em plena campanha eleitoral.
Qualquer iniciativa que tente travar esta investigação apenas tem como objectivo prejudicar o candidato da Fretilin às próximas eleições, Mari Alkatiri.
Relativamente à campanha de desinformação de que Mari Alkatiri pretende esconder-se atrás da imunidade parlamentar, a mesma fonte assegura que Mari Alkatiri, na carta que enviou ao Procurador-Geral da República (a pedir um adiamento para prestar depoimento até que chegassem os seus advogados), Mari Alkatiri deixou claro que iria pedir autorização ao Parlamento Nacional para prestar declarações, e que jamais iria recorrer à imunidade parlamentar, que o assiste como deputado, caso seja formalizada uma acusação contra si.
Mesmo com um procurador com conflitos de interesses em relação a Rogério Lobato neste processo, a mesma fonte é de opinião de que o mais importante é que a investigação prossiga e que ele possa provar a sua inocência.
A mesma fonte garante não compreender porque é que havendo mandatos de captura contra os grupos militares e para-militares, do Reinado e do Rai Los, as forças australianas se recusem a acompanhar o procurador nas detenções.
Estranha também que sejam feitos esforços junto da UN para que não se concretizem as intenções do procurador internacional em detê-los.
Será que alguém prometeu imunidade a estes grupos? O que é que eles podem dizer quanto a este processo que comprometa quem está por detrás deles?
A acção da Procuradoria-Geral da República não pode ser condicionada nem pela Presidência da República, nem pelo novo Primeiro-Ministro, nem pela UN, refere a mesma fonte.
Uma vez que a PGR, inocentemente ou não, alinhou ao lado de quem pretende destruir politicamente Mari Alkatiri numa tentativa desesperada para que não seja candidato nas próximas eleições, através da sua demonização, é da responsabilidade da PRG prosseguir com a investigação rapidamente e sem ceder a pressões.
Relativamente ao trabalho dos procuradores, a mesma fonte adianta que espera que as forças internacionais garantam a segurança dos mesmos, e que qualquer ameaça aos procuradores é um indício de mais uma iniciativa contra o apuramento dos factos, que levarão a provar a inocência de Mari Alkatiri.
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"que Mari Alkatiri quer, e sempre quis, que a Investigação Criminal relativa ao processo de distribuição de armas, avance independentemente das investigações da Comissão Internacional para poder rapidamente provar a sua inocência."
ResponderEliminarNão sabemos bem quais as vantagens uma vez que já se verificou a possibilidade de existir algum envenenamento no trabalho que está a ser desenvolvido pelos procuradores.
Quem não deve não teme e faz bem o PM em querer celeridade.
ResponderEliminarTexto em bahasa e material pornografico
ResponderEliminarO sr. Alkatiri é um especialista em arrastar as águas ao seu moínho.
ResponderEliminarTem pressa em provar a sua inocência mas não a tem de igual modo no sentido de se provar a sua culpa!
O que é lógico.
Até lá, seja quando isso for, é inocente! Presume-se tal e basta.
Eu acho que não deve haver "criminosos" no aparelho do Estado. Assim, a minha solução para futuros problemas é a ONU entrar em Timor-Leste, rever tudo aquilo que fez. Voltar a refazer o que de bom possa fazer e julgar-se todos os que cometeram crimes de sangue desde 1975, bem como todos os que levaram à situação actual! E ponto final!
Talvez assim fiquem apenas os que não cometeram crimes.
Se dos que ficarem não houver capital político humano e maturidade para gerirem o país democraticamente então que permaneça a ONU até que tal seja possível.
Lamento, mas neste momento penso assim.
A bem de um Povo que sempre (desde 1975) sofreu com os políticos que têm...
ResponderEliminarAnónimo das 2:56:18 AM: ainda não percebeu mesmo que é aos tribunais e só aos tribunais que compete “provar a culpa” de alguém. E que até lá toda a gente se presume inocente.
ResponderEliminarE isto está expresso no Artigo 34º da Constituição da RDTL que diz exactamente o seguinte: “1. Todo o arguido se presume inocente até à condenação judicial definitiva.”
Ora, além do mais, lembro-lhe que o PM nem sequer é arguido.
ainda nao e arguido. Vamos esperar com calma.
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