A distinção entre forças armadas constitucionais e um exército de rebeldes está rapidamente a ficar manchada por acções do próprio Presidente. Dum lado temos Alfredo Reinado a reclamar estar ainda nas forças armadas e que Xanana é o seu legítimo comandante. Mas por lei foi-lhe ordenado que entregasse as suas armas. As F-FDTL estão confinadas aos seus quartéis e a reter os seus equipamentos.
Assim, pergunto, porque é que o Presidente continua a reconhecer Alfredo como parte das forças armadas? Isto é muito perigoso porque Alfredo pode ainda esconder as suas armas e aparecer um dia e dizer que o seu grupo consiste de forças armadas legítimas. Outra eminência ainda mais perigosa é a emergência de dois grupos armados rivais, ambos bem equipados e treinados.
As guerras civis em Moçambique e Angola trouxeram muita devastação por causa da existência de dois exércitos rivais. Pode Timor-Leste dar-se ao luxo de seguir o caminho de Angola e Moçambique?
Um dos grupos tem de ser desarmado e despedido imediatamente antes que seja tarde de mais, especialmente quando lidamos também com o facto de cada um dos grupos estar desprendidamente ligado com uma região, seja por estar ligado etnicamente ou não.
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Cá vai «veneno». Parece-me que chega de bandalhice, de pseudo reconciliações e perceber que a decência existe! Com que moral é que vão agora julgar quem quer que seja, depois de farsas (!) ridículas de entrega de armas? E a credibilidade, e a Lei, e a Justiça, será que vale tudo (ou o Xanana e o Horta - e não sei mais quem - são mas é seguidores indefectíveis das doutrinas estalinistas, «os fins justificam os meios»... Será que essa também é doutrina da Igreja? Infelizmente o momento é demasiado grave,há nódoas que dificilmente saem, e quem se lixa é o pobre timorense! Aparentemente(oxalá), estamos perante um bando de fedelhos, armados em aprendizes de feiticeiros. Caiam na real, haja decência. Fico à espera que a Igreja se pronuncie (sentado)...
Assim devagarinho que na verdade Vs. Exas não sabem bem o que se vai passar, retenho esta:
ResponderEliminar"... As guerras civis em Moçambique e Angola trouxeram muita devastação por causa da existência de dois exércitos rivais. Pode Timor-Leste dar-se ao luxo de seguir o caminho de Angola e Moçambique?..."
Mas voltaram ao discurso de 1975 outra vez?
Pensei que já tinham percebido que não podem mais ser radicais em terras de Timor-Leste.
Se o forem vão deitar tudo a perder e é exactamente isso que este blog prima por fazer desde sempre. Acontece que o pessoal daquela zona bem como outras estruturas como a ONU - ainda bem que assim é - não o vão permitir!
Aliás, a sua existência (a deste blog) deve-se a mera questão de agenda de intoxicação política - DESDE SEMPRE! Em nada participa para o processo!
São uns aflitos vindos de ex-gabinetes, militantes, agentes (da nossa Secreta?... essa é porreira!), pessoas azedas, fisgadas claramente no elemento evidente de apoio ao radicalismo e espante-se pela própria legalidade. Há pessoas que não percebem o que se está a passar e a única imagem que passa é a que Vs. Exas. alvitrm e defendem com unhas e dentes, é sintomático de que ou está tudo mal com a PR ou afinal quase tudo mal para o Vosso lado. Pronto, está certo, força aí!
Batam com a cabeça com a força que quiserem, mas só com a cabeça e deixem que as coisas sigam o rumo que têm de seguir.
Porque é que não argumenta com factos e onjectividade.
ResponderEliminarÉ sintomática a mesquinhice de quem vem para este blog fazer apreciações generalistas baseadas em slogans políticos desgastados (já nem o Banco Mundial e o FMI leva a sério as acusações feitas a Mari Alkatiri e à Fretilin!) e, tão frequentemente linguagem ordinária ... apenas revelam incapacidade de argumentação (por falta de objecto a criticiar e factos?) e desespero perante a ausência de factos ...
Incapcidade mental, no seu todo. Criem o vosso próprio blog e divirtam-se com o palavreado baixo! Não parecem ter nível intelectual para mais do que isso.