An East Timor rebel leader today said he was willing to hold talks on ending the troubled country’s wave of violence, but made clear that any solution should not include a role for the current prime minister.“We are trying to set up a good mechanism to conduct a dialogue in the near future,” said Alfredo Reinado, a former military police commander who met yesterday with defence minister Jose Ramos-Horta.
“For my part, I’m ready any time to sit at the table to find out who is wrong and correct the problem.”Reinado heads a group of former soldiers who were dismissed in March when they went on strike, and they are demanding the sacking of Prime Minister Mari Alkatiri for overseeing their dismissal.
The group’s clashes with loyalist forces late last month gave way to gang warfare in the capital, Dili.
Está montado um cerco desgraçado. Já todos percebemos que não anda nem desanda sem a saída de Alkatiri. Não digo que concordo! Atenção. O que digo é que as mensagens são claras. Pergunto eu: porquê?
ResponderEliminarRui
Tradução;
ResponderEliminarLeader Rebelde disponível para conversações sobre a crise em Timor-Leste
Um líder rebelde de Timor-Leste disse hoje que quer participar em conversações para acabar com a vaga de violência no país problemático, mas deixou claro que nenhuma solução deve incluir um papel para o actual primeiro-ministro. “Estamos a tentar montar um bom mecanismo para conduzir um diálogo no futuro próximo,” disse Alfredo Reinado, um antigo comandante da polícia militar que se reuniu ontem com o ministro da defesa Jose Ramos-Horta.
“Pela minha parte, estou pronto para me sentar à mesa para ver quem está errado e corrigir o problema.”Reinado lidera um grupo de antigos soldados que foram desmobilizados em Março quando fizeram greve, e que pedem a saída do Primeiro Ministro Mari Alkatiri por ter autorizado a sua desmobilização.
Os confrontos do grupo com forças leais no final do mês passado abriram caminho à guerra de gangs, na capital, Dili.
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Rui: pelo que aqui tenho aprendido esse cerco está montado desde que ele tomou posse como PM e passados seis meses houve em Dili a primeira manifestação em Dezembro de 2002. E não foi isso que impediu o governo de actuar, de fazer as negociações internacionais, de providenciar mais médicos e professores, de procurar com solidez desenvolver o país. Há cerco, há opositores, há até inimigos (internos e externos) mas há um partido, a Fretilin, que contra ventos e marés tem sabido, no terreno, explicar e envolver boas vontades na difícil tarefa de salvaguardar a soberania da nação timorense.
ResponderEliminartens razão margarida, tens razão. agora tentam fazer passar a tese de que o problema é apenas interno e os timorenses, como aqui há uns anos os países africanos, usam sempre um inimigo externo para se desculparem dos seus erros. isto não está fácil.
ResponderEliminare essa do Ramos Horta? a oferecer-se para primeiro?
Rui
Reflexões do prof. Roberto Romano-Unicamp- Brasil, sobre golpe de estado.
ResponderEliminarNo Brasil em 1964, unidos à inquietude das altas hierarquias religiosas e á insubordinação ao governo civil e às angústias diante das movimentações de massas na sociedade e nos quartéis, os militares seguiram quem lhes prometia restaurar a ordem e manter a carreira, a promoção. Quando a sociedade no seu todo - por suas lideranças - não se sente ameaçada, o ato dos militares não encontra terreno fértil, mesmo dentro do Exército. Um golpe militar ocorre quando, às tensões externas, soman-se a angústia e as incertezas internas de manter toda uma existência baseada na disciplina, na hierarquia das ordens, na carreira e na promoção.
In: Papel Amassado: a perene recusa da soberania ao povo brasileiro.
Alfredo
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