Nao foi o unico a lutar 24 anos. Foi um grande estratega sim, todos reconhecemos mas nao estava a lutar sozinho. E isso de lutar 24 anos nao lhe da o direito de por o pais a venda...
Pois não estava a lutar sozinho, agora também não deve estar, de outro modo não estaria a fazer o que está a fazer! Mas está tudo doido? Xanana Gusmão o povo está consigo, dessa é que ninguém o tira. Ao menos podiam era aproveitar a boleia e vere se páram em definitivo com as agressões e passam à fase necessária de estabilização. Vejam lá o que é que fazem que o homem bate-vos a porta e aí é que talvez depois tenham vocês razão, mas só depois, com a evidente necessidade de entrada e permanência de forças exteriores para defenderem um povo que além de massacrado pelos colonizadores e invasores, teria agora de se subjugar a uma incapacidade total de um Governo que não resolve as crises. É que se assim não for estão à espera de quê? Os deslocados ainda continuam nos mesmos sítios? É vergonhoso, não se vê no que deu?
"O problema que Timor-Leste está a passar é que se tornou uma república arquista, sem passar por uma interligação dos seus dirigentes para com os problemas e necessidades do seu povo. Como o principal problema desse país é a extrema miséria em que o povo vive, onde a maioria da população ganha menos de 1 dólar por dia, o que os dirigentes nacionalistas deste ou qualquer país teriam de fazer de imediato era tentar aumentar essa quantia para pelo menos 5 dólares por dia. Como? A questão é tirar a quem tem para distribuir a quem não tem. Como neste caso quem tem é o Estado, porque a iniciativa privada é pouco importante neste momento para a economia de Timor-Leste, e o Estado é detentor de quase toda a riqueza, basta à classe política ganhar menos para a distribuição de renda se tornar mais equilibrada. Outro factor importante e de um despesismo imenso, são os cooperantes, a minha opinião é que se outros países querem ajudar Timor-Leste cooperando, no caso de Portugal, dando cursos para professores Timorenses de Português, terão de ser esses países que querem cooperar, que terão de pagar aos seus cooperantes, Timor-Leste, como país subdesenvolvido, apenas terá de pagar com o agrado e o respeito dos Timorenses e nada mais, noutra fase de desenvolvimento do País, voltar-se-á a ponderar no assunto e pedir dividendos, porque todos sabemos que não há almoços grátis. Outro pormenor, quanto ganhará um deputado em Timor? E Xanana Gusmão? Será que Timor tem necessidade da existência de um parlamento como aqui é regra na Europa? Não pode o povo eleger delegados que o representem, sem necessidade de eleições? Porque tem este modelo de "Democracia" ocidental ser exportado para países que estão a começar uma nova experiência existencial autónoma. A passagem de duas colonizações (a Portuguesa e a Indonésia) deveria ter despertado nos dirigentes de Timor-Leste um sentido de Pátria e uma compreensão das diferenças culturais dos seus cidadãos. Primeiro de tudo ter-se-ia de salvaguardar e conseguir a unificação de um estado multicultural e isso não passa por arquismos, mas sim por múltiplos anarquismos, locais (em cada região) e depois nacionais. O que proponho é reuniões de cidadãos (tribos, neste caso) que debatam abertamente os problemas que são realmente importantes para eles. O Estado, porque existe, deveria ser o regulador e organizador de todas essas reuniões, até os cidadãos Timorenses se organizarem e criarem a sua própria ideia de Estado, ou de Nação, arquista ou anarquista conforme se viesse a propor. Quando os cidadãos timorenses tiverem o poder de decidir o que realmente desejam então poder-se-iam organizar em Estado como melhor o acharem. Até lá a função do Estado seria a de distribuir os apoios internacionais o mais igualitariamente possível. Quando numa sociedade em construção o estado adquire demasiados poderes torna-se uma ditadura como em Cuba em que Fidel Castro, reina num país em que povo está na miséria, mas ele é detentor das maiores fortunas do mundo (segundo a revista Forbes). O estado só é necessário quando faz alguma coisa pelos seus cidadãos, quando deixa de fazer e apenas faz enriquecer alguns à sua custa, o estado deixa de fazer sentido e isto é válido em qualquer parte do mundo. Penso, por fim, que a Língua Portuguesa poderá e deverá ter um papel unificador em Timor-Leste, muito maior do que qualquer força da GNR. Se estes requisitos não forem preenchidos o que acontecerá é Timor tornar-se um estado mais da Austrália e criar com isso mais um foco de conflito na região, com a Indonésia, especialmente por causa do petróleo."
deixem-me lá dizer que o país não vivia nenhum drama antes deste problema, estava a construir a demcoracia e a dar passos fortes no sentido do desenvolvimento.
Tudo isto é uma brincadeira do Xanana e do Ramos Horta. Duvidam? não duvidem!
Não se vivia drama nenhum? Não desta natureza mas vivia-se um drama não menos sério e anti-democrático.
Vivia se uma “quase” crise institucional onde a separação de poderes era um abstracto.
Via se um Luolo a ser entrevistado na qualidade de Presidente do Parlamento a defender críticas directas ao governo; via-se um PM a ordenar a desobediência dos departamentos às decisoes dos tribunais porque dizia que os juizes nãovaliam nada e deviam voltar para a escola; via-se o chefe da bancada parlamentar da Fretilin a argumentar que não era grande pecado que a fretilin usasse bens e activos do estado para mobilizar e acomodar os militantes da fretilin participantes da contra-demonstração à igreja. Via-se também os familiares e amigos dos governantes a ganhar “justamente” o monopólio dos contractos do governo; via-se os administradores de distrito (nomeados pelo governo) a fazerem “desaparecer” dezenas de milhares de dólares de cada vez até ao ponto de se tornar tão vergonhoso que tinham que ser despedidos; via-se pessoas a terem melhor chance de recrutamento para a administração pública por serem da fretilin; via-se os jornais a serem perseguidos com despejo por serem críticos do governo; via-se um líder da oposição a ser perseguido pelo PM por difamação num processo de lei quando a difamação ainda nãoera crime; via-se um partido da oposição (undertim) a ser atacada ao icar a sua bandeira e o PM a justicar o assalto criminoso dizendo que a Undertim devia ser mais cuidadosa a conduzir as suas actividades; via-se um PM e “os duros” da fretilin a extrair o medo do povo já demasiado traumatizado pela guerra, a dizer que se a fretilin perder vai haver sangue; via-se 30 funcionários públicos a serem imediatamente suspensos por participarem num comício da PD ainda que não fosse dia de trabalho; etc,etc,etc
Factos sintomáticos de um governo apostado numa governação de TENDÊNCIAS para a ditadura.
E nãohavia crise? A verdade e que foram essas coisas e outras mais que levaram o povo ao descontentamento fazendo PM e os líderes da Fretilin perceber que, se tinham ganho com 56% dos votos na ultima eleição, a queda da popularidade do governo significaria um resultado bastante diferente nas próxinas eleições porque o povo pouco importa com o petróleo e as brilhantes politicas a não ser que se traduzam na melhoria das suas vidas, o que não viram acontecer. Para anticipar essa perda de “fé” no governo foi preciso tomar providencias para garantir uma outra vitória nas legislativas. E poque não podiam fazer em menos de 1 ano o que não conseguiram em 4 a intimidação pela força de grupos civis armados tornou-se numa opção demasiada aliciante e oportuna.
Não havia crise? Quem disse isso devia estar a viver MUITO BEM E COMFORTAVELMENTE aleio as dificuldades do povo.
Anónimo das 5:06 PM: diz bem, o Xanana comandou, isto é tempos houve em que o Xanana era o primeiro entre os seus pares. Mas a partir de determinada altura pôs-se fora desse colectivo que comandou. E o Alkatiri não, manteve-se no seio dos seus pares, membro do seu partido, a Fretilin, o grande partido com raízes profundas no todo nacional de Timor-Leste.
E finalmente não se esqueça que no dia das eleições o seu voto vale rigorosamente o mesmo que o voto do Xanana ou o voto do Alkatiri, todos valem só um voto.
Mas politicamente o voto de Alkatiri vai juntar-se ao voto do seu partido e é por juntarem tantos votos que sendo só um o voto do Alkatiri vai contar mais.
Pois como dizia o grande poeta chileno Pablo Neruda, no poema dedicado ao seu partido: "Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo."
É essa a grande força do Alkatiri, ser um homem de partido, do grande partido que é a Fretilin.
E deixo-lhe o poema de Pablo Neruda:
“Ao meu Partido” Deste-me a fraternidade para com o que não conheço. Acrescentaste à minha a força de todos os que vivem. Deste-me outra vez a pátria como se nascesse de novo. Deste-me a liberdade que o solitário não tem. Ensinaste-me a acender a bondade, como um fogo. Deste-me a rectidão de que a árvore necessita. Ensinaste-me a ver a unidade e a diversidade dos homens. Mostraste-me como a dor de um indivíduo morre com a vitória de todos. Fizeste-me edificar sobre a realidade como sobre uma rocha. Tornaste-me adversário do malvado e muro contra o frenético. Fizeste-me ver a claridade do mundo e a possibilidade da alegria. Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo.
O presidente esta a ser teleguiado pela dama e por todos aqueles que rodeiam nunca fizeram nada de bom
ResponderEliminarPois não estava a lutar sozinho, agora também não deve estar, de outro modo não estaria a fazer o que está a fazer! Mas está tudo doido?
ResponderEliminarXanana Gusmão o povo está consigo, dessa é que ninguém o tira. Ao menos podiam era aproveitar a boleia e vere se páram em definitivo com as agressões e passam à fase necessária de estabilização.
Vejam lá o que é que fazem que o homem bate-vos a porta e aí é que talvez depois tenham vocês razão, mas só depois, com a evidente necessidade de entrada e permanência de forças exteriores para defenderem um povo que além de massacrado pelos colonizadores e invasores, teria agora de se subjugar a uma incapacidade total de um Governo que não resolve as crises. É que se assim não for estão à espera de quê? Os deslocados ainda continuam nos mesmos sítios? É vergonhoso, não se vê no que deu?
"O problema que Timor-Leste está a passar é que se tornou uma república arquista, sem passar por uma interligação dos seus dirigentes para com os problemas e necessidades do seu povo.
ResponderEliminarComo o principal problema desse país é a extrema miséria em que o povo vive, onde a maioria da população ganha menos de 1 dólar por dia, o que os dirigentes nacionalistas deste ou qualquer país teriam de fazer de imediato era tentar aumentar essa quantia para pelo menos 5 dólares por dia.
Como?
A questão é tirar a quem tem para distribuir a quem não tem.
Como neste caso quem tem é o Estado, porque a iniciativa privada é pouco importante neste momento para a economia de Timor-Leste, e o Estado é detentor de quase toda a riqueza, basta à classe política ganhar menos para a distribuição de renda se tornar mais equilibrada.
Outro factor importante e de um despesismo imenso, são os cooperantes, a minha opinião é que se outros países querem ajudar Timor-Leste cooperando, no caso de Portugal, dando cursos para professores Timorenses de Português, terão de ser esses países que querem cooperar, que terão de pagar aos seus cooperantes, Timor-Leste, como país subdesenvolvido, apenas terá de pagar com o agrado e o respeito dos Timorenses e nada mais, noutra fase de desenvolvimento do País, voltar-se-á a ponderar no assunto e pedir dividendos, porque todos sabemos que não há almoços grátis.
Outro pormenor, quanto ganhará um deputado em Timor?
E Xanana Gusmão?
Será que Timor tem necessidade da existência de um parlamento como aqui é regra na Europa?
Não pode o povo eleger delegados que o representem, sem necessidade de eleições?
Porque tem este modelo de "Democracia" ocidental ser exportado para países que estão a começar uma nova experiência existencial autónoma.
A passagem de duas colonizações (a Portuguesa e a Indonésia) deveria ter despertado nos dirigentes de Timor-Leste um sentido de Pátria e uma compreensão das diferenças culturais dos seus cidadãos.
Primeiro de tudo ter-se-ia de salvaguardar e conseguir a unificação de um estado multicultural e isso não passa por arquismos, mas sim por múltiplos anarquismos, locais (em cada região) e depois nacionais.
O que proponho é reuniões de cidadãos (tribos, neste caso) que debatam abertamente os problemas que são realmente importantes para eles.
O Estado, porque existe, deveria ser o regulador e organizador de todas essas reuniões, até os cidadãos Timorenses se organizarem e criarem a sua própria ideia de Estado, ou de Nação, arquista ou anarquista conforme se viesse a propor.
Quando os cidadãos timorenses tiverem o poder de decidir o que realmente desejam então poder-se-iam organizar em Estado como melhor o acharem.
Até lá a função do Estado seria a de distribuir os apoios internacionais o mais igualitariamente possível. Quando numa sociedade em construção o estado adquire demasiados poderes torna-se uma ditadura como em Cuba em que Fidel Castro, reina num país em que povo está na miséria, mas ele é detentor das maiores fortunas do mundo (segundo a revista Forbes).
O estado só é necessário quando faz alguma coisa pelos seus cidadãos, quando deixa de fazer e apenas faz enriquecer alguns à sua custa, o estado deixa de fazer sentido e isto é válido em qualquer parte do mundo.
Penso, por fim, que a Língua Portuguesa poderá e deverá ter um papel unificador em Timor-Leste, muito maior do que qualquer força da GNR.
Se estes requisitos não forem preenchidos o que acontecerá é Timor tornar-se um estado mais da Austrália e criar com isso mais um foco de conflito na região, com a Indonésia, especialmente por causa do petróleo."
Manuel Pedro
deixem-me lá dizer que o país não vivia nenhum drama antes deste problema, estava a construir a demcoracia e a dar passos fortes no sentido do desenvolvimento.
ResponderEliminarTudo isto é uma brincadeira do Xanana e do Ramos Horta. Duvidam? não duvidem!
Não se vivia drama nenhum? Não desta natureza mas vivia-se um drama não menos sério e anti-democrático.
ResponderEliminarVivia se uma “quase” crise institucional onde a separação de poderes era um abstracto.
Via se um Luolo a ser entrevistado na qualidade de Presidente do Parlamento a defender críticas directas ao governo; via-se um PM a ordenar a desobediência dos departamentos às decisoes dos tribunais porque dizia que os juizes nãovaliam nada e deviam voltar para a escola; via-se o chefe da bancada parlamentar da Fretilin a argumentar que não era grande pecado que a fretilin usasse bens e activos do estado para mobilizar e acomodar os militantes da fretilin participantes da contra-demonstração à igreja.
Via-se também os familiares e amigos dos governantes a ganhar “justamente” o monopólio dos contractos do governo; via-se os administradores de distrito (nomeados pelo governo) a fazerem “desaparecer” dezenas de milhares de dólares de cada vez até ao ponto de se tornar tão vergonhoso que tinham que ser despedidos; via-se pessoas a terem melhor chance de recrutamento para a administração pública por serem da fretilin; via-se os jornais a serem perseguidos com despejo por serem críticos do governo; via-se um líder da oposição a ser perseguido pelo PM por difamação num processo de lei quando a difamação ainda nãoera crime; via-se um partido da oposição (undertim) a ser atacada ao icar a sua bandeira e o PM a justicar o assalto criminoso dizendo que a Undertim devia ser mais cuidadosa a conduzir as suas actividades; via-se um PM e “os duros” da fretilin a extrair o medo do povo já demasiado traumatizado pela guerra, a dizer que se a fretilin perder vai haver sangue; via-se 30 funcionários públicos a serem imediatamente suspensos por participarem num comício da PD ainda que não fosse dia de trabalho; etc,etc,etc
Factos sintomáticos de um governo apostado numa governação de TENDÊNCIAS para a ditadura.
E nãohavia crise? A verdade e que foram essas coisas e outras mais que levaram o povo ao descontentamento fazendo PM e os líderes da Fretilin perceber que, se tinham ganho com 56% dos votos na ultima eleição, a queda da popularidade do governo significaria um resultado bastante diferente nas próxinas eleições porque o povo pouco importa com o petróleo e as brilhantes politicas a não ser que se traduzam na melhoria das suas vidas, o que não viram acontecer.
Para anticipar essa perda de “fé” no governo foi preciso tomar providencias para garantir uma outra vitória nas legislativas. E poque não podiam fazer em menos de 1 ano o que não conseguiram em 4 a intimidação pela força de grupos civis armados tornou-se numa opção demasiada aliciante e oportuna.
Não havia crise? Quem disse isso devia estar a viver MUITO BEM E COMFORTAVELMENTE aleio as dificuldades do povo.
O KRXG nao so lutou mas COMANDOU toda uma luta! Um soldado jamais se podera equiparar a um Comandante Supremo
ResponderEliminarAnónimo das 5:06 PM: diz bem, o Xanana comandou, isto é tempos houve em que o Xanana era o primeiro entre os seus pares. Mas a partir de determinada altura pôs-se fora desse colectivo que comandou. E o Alkatiri não, manteve-se no seio dos seus pares, membro do seu partido, a Fretilin, o grande partido com raízes profundas no todo nacional de Timor-Leste.
ResponderEliminarE finalmente não se esqueça que no dia das eleições o seu voto vale rigorosamente o mesmo que o voto do Xanana ou o voto do Alkatiri, todos valem só um voto.
Mas politicamente o voto de Alkatiri vai juntar-se ao voto do seu partido e é por juntarem tantos votos que sendo só um o voto do Alkatiri vai contar mais.
Pois como dizia o grande poeta chileno Pablo Neruda, no poema dedicado ao seu partido: "Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo."
É essa a grande força do Alkatiri, ser um homem de partido, do grande partido que é a Fretilin.
E deixo-lhe o poema de Pablo Neruda:
“Ao meu Partido”
Deste-me a fraternidade para com o que não conheço.
Acrescentaste à minha a força de todos os que vivem.
Deste-me outra vez a pátria como se nascesse de novo.
Deste-me a liberdade que o solitário não tem.
Ensinaste-me a acender a bondade, como um fogo.
Deste-me a rectidão de que a árvore necessita.
Ensinaste-me a ver a unidade e a diversidade dos homens.
Mostraste-me como a dor de um indivíduo morre com a vitória de todos.
Fizeste-me edificar sobre a realidade como sobre uma rocha.
Tornaste-me adversário do malvado e muro contra o frenético.
Fizeste-me ver a claridade do mundo e a possibilidade da alegria.
Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo.