Ramos-Horta apela a "prudência" e "coesão" nos órgãos de Estado
Lisboa, 27 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta, apelou hoje à "prudência" e "coesão" dos órgãos de Estado tim orense, afirmando que agir de outra forma apenas permitirá agravar a situação no país.
"A minha principal preocupação, que eu tenho manifestado ao governo e a o presidente da República, é que nesta fase, com a situação em que o país vive, deve haver muita prudência e coesão nos órgãos do Estado", afirmou, contactado t elefonicamente pela Lusa.
Questionado directamente sobre se o presidente da República, Xanana Gus mão, pretende demitir o governo liderado por Mari Alkatiri, José Ramos-Horta dis se: "Não tenho essa informação directamente dele".
"Neste momento a prioridade é a cooperação entre os órgãos do Estado e com as forças internacionais de forma a garantir uma maior e mais eficaz normali zação da situação. Qualquer outra forma de agir só vai agravar a situação", diss e.
Na eventualidade do presidente da República vir a avançar com essa deci são, e questionado sobre o que diria a Xanana Gusmão, o chefe da diplomacia timo rense disse que lhe diria que essa ideia "é errada".
Num curto contacto telefónico com a Agência Lusa, que teve que ser inte rrompido por dificuldades na comunicação, José Ramos-Horta garantiu que mantém " total confiança no PR e no PM".
"Continuo a manter confiança total no PR e no PM. As duas entidades dev em continuar a procurar colaborar", afirmou.
Nos últimos dois dias tem-se agudizado a tensão entre os dois órgãos de soberania, com comentários contraditórios sobre quem manda actualmente na segur ança interna do país e sobre o papel das forças de segurança timorense.
Xanana Gusmão continua a recusar entrevistas ou declarações à imprensa, permanecendo na sua residência privada nos arredores da capital timorense, tend o passado os últimos dias com fortes dores nas costas, um problema de que sofre há vários anos.
Segundo a Lusa pode apurar, deverá chegar hoje a Díli, procedente de Ba li, o médico coreano que tem acompanhado o caso do líder timorense.
ASP."
P.S. E obrigado, Lusa. Até que enfim alguém faz as perguntas certas.
Caros Leitores o Ramos Horta sabe o que diz. Nesta Hora dificil a unidade e importante. Senao forem unidos entao a quem esteja preparado para interferir na vida interna do pais e depois nao se queixem. Se verem o exemplo em Nova Guine Solomon Island e as condicoes dos Aboriginas na Australia e um bom exemplo do Neocolonialismo.
ResponderEliminarMata hari
Parabens Ramos Horta. Fala agora com sentido de responsabilidade. Espero que a sra Kristie faca o mesmo. E a primeira dama e deve tambem contribuir para a boa reputacao do estado timorense. Que ela tenha coragem de retificar as criticas que dirigiu ao PM. Mari e um lider de caracter. Nao vacila perante dificuldades. E um grande estadista.Respeitem-no pois merece.
ResponderEliminarParabens sr. Ministro. neste momento dificil e' necessario unidade e coesao. A s/figura como Nobel de Paz e' importante para contribuir para a estabilidade da nacao. Aos PR e PM que estejam unidos e levem este pais para a vitoria final para recuperar a sua dignidade e credibilidade ja conquistada. A Sra Kristy que ajude o PR a tomar decisoes correctas para uma solucao correcta do problema DO PAIS.
ResponderEliminarQuando se fizerem as contas desta ferida do crescimento de Timor-Leste uma pessoa vai ser justamente recordada. Dr.Ramos Horta! Reparem na calma, ponderação, bom senso e visão estratégica que este SENHOR tem demonstrado! Há que confiar nele. A "SUA" GNR está a caminho... Parabéns Dr. Viva T-L!
ResponderEliminarPrabéns, cidadão do mundo.
ResponderEliminarAlfredo (Brasil)