tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post739682924976590468..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: Rebuilding infrastructure poses challenge to tackling malariaUnknownnoreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-57960251991268806752008-04-27T08:20:00.000+09:002008-04-27T08:20:00.000+09:00Tradução:Reconstrução de infraestruturas coloca o ...Tradução:<BR/>Reconstrução de infraestruturas coloca o desafio de tratar a malária <BR/>IRIN<BR/>Sábado 26 Abril 2008<BR/><BR/>Uma doente de malária no hospital nacional em Dili, a capital. Os homens são os transportadores mais predominantes da doença por causa do trabalho nas quintas e noutras áreas infestadas pela malária.<BR/>DILI, 24 Abril 2008 (IRIN) - Timor-Leste reportou 46,832 casos de malária – quase um vigésimo da população - em 2007 mas as autoridades da saúde estão optimistas que uma campanha de pulverização por todo o país e a distribuição extensiva de mosqueteiros desde então reduzirá os números.<BR/><BR/>O Ministério da Saúde disse ao IRIN que quer que cada homem, mulher e criança durma debaixo dum mosqueteiro impregnado de insecticida. Num país onde 80 por cento dos que foram sondados por malária testam positivo, isto pode parecer uma solução óbvia, mas até Novembro 2007, isso não era política do governo. Os mosqueteiros eram apenas dados a a grávidas e a crianças abaixo dos cinco anos.<BR/><BR/>Contudo, Maria Mota, funcionária da malária no Ministério da Saúde, disse que a investigação indicou que eram muitas vezes os homens na família – a maioria dos quais trabalham nos campos de arroz ou nas terras agrícolas baixas – que muitas vezes transportavam a doença.<BR/><BR/>"Comprámos 66,000 mosqueteiros nos últimos três meses e vamos comprar mais 100,000," disse a vice-ministra Madalena Hanjam. O programa tem ainda algum caminho a percorrer, mas Hanjam tem confiança no sucesso. "Isto está ainda na fase de planeamento," disse ela. "Estamos a fazer isso por passos."<BR/><BR/>Hanjam disse que os novos mosqueteiros são tratados com químicos anti-mosquito que ficam activos durante cinco anos. Isto é uma melhoria sobre mosqueteiros anteriores que tinham de ser lavados com mais frequência e ficaram muitas vezes rasgados no processo.<BR/><BR/>Mas prevenção adicional é difícil e a coordenação com outros ministérios leva muitas vezes a demoras burocráticas, disse ela.<BR/><BR/><BR/>Foto: Brennon Jones/IRIN <BR/>Destruição em larga escala através de Timor-Leste tem deixado poças de água estagnadas – campo de crescimento perfeito para mosquitos causadores da malária<BR/>Hanjam disse que a destruição que se seguiu ao referendo para a independência em 1999 deixou as infraestruturas em ruínas e a maioria ainda não foi arranjada. Esgotos a céu abertos, fossas e edifícios abandonados são comuns em zonas urbanas por volta de Timor-Leste. Hanjam disse que as águas estagnadas em tais lugares são campos de crescimento excelentes para os mosquitos.<BR/><BR/>Timor é lar de duas estirpes de malária, falciparum e vivax. Falciparum, é uma estirpe particularmente perigosa, é a mais comum, apesar de ser a mais fácil de tratar.<BR/><BR/>Hanjam disse que cada posto de saúde, clínica e hospital tinha kits de testes rápidos e que desde o ano passado o ministério tem estado a usar Coartem, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para tratar a falciparum.<BR/><BR/>Locais de Tratamento<BR/><BR/>Incluindo postos de saúde rurais, clínicas de sub-distritos e hospitais distritais, há 195 locais pelo país onde as pessoas podem procurar tratamento.<BR/><BR/>"Se vierem 10 pessoas com sintomas e fizerem o teste rápido, oito terão um resultado positivo," disse Hanjam. A malária é a terceira doença transmissível mais proeminente em Timor depois da diarreia e da tuberculose.<BR/><BR/>O sistema, contudo não é isento de falhas. Alguns doentes vivem longe de clínicas e muitos Timorenses das zonas rurais não estão habituados a usar medicamentos ocidentais como primeira resposta à doença, por isso podem esperar até ser demasiadamente tarde, arriscando a malária cerebral, que é mortal a não ser que seja tratada no hospital.<BR/><BR/>Desafio das Infraestruturas<BR/><BR/>De acordo com Arun B Thapa, representante da OMS em Timor-Leste, "O facto é que o país estar no processo de se reconstruir é o maior desafio para resolver o problema da malária – muitas das infraestruturas foram destruídas. Mesmo as famílias dos cantos mais remotos devem ter acesso."<BR/><BR/>A OMS está a trabalhar com o ministério da saúde para intensificar os seus programas de serviços à comunidade e clínicas móveis. "O que o programa faz é juntar os diferentes elementos a nível dos centros de saúde para que não se possam queixar que não têm transportes ou logísticas," disse Thapa ao IRIN.<BR/><BR/>Contudo, é um processo lento, e "serão necessários mais progressos para termos a certeza que realmente livramos o país da malária".<BR/><BR/>sm/bj/mwAnonymousnoreply@blogger.com