tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post6291667879024668260..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: INTERVIEW: Ramos-Horta looks to the future after near-fatal shootingUnknownnoreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-71492200475339913122008-05-15T02:51:00.000+09:002008-05-15T02:51:00.000+09:00Tradução:ENTREVISTA: Ramos-Horta olha para o futur...Tradução:<BR/>ENTREVISTA: Ramos-Horta olha para o futuro depois de baleado quase fatalmente <BR/>Postado : Quarta-feira, 14 Maio 2008 04:31:00 GMT<BR/>Autor : DPA<BR/>Australasia World News<BR/><BR/>Díli – Três meses depois duma quase fatal tentativa de assassínio, o Presidente de Timor-Leste e laureado do Nobel da Paz José Ramos-Horta está de volta ao seu gabinete e cheio de planos. ainda pálido, Ramos-Horta desenrola a sua agenda de trabalhp da sua casa na capital, Dili, numa entrevista à Deutsche Presse-Agentur dpa:<BR/><BR/>"tenho três prioridades para os dois próximos anos: primeira, a reorganização da força da polícia e das Forças Armadas. Segunda, esforços sérios para aliviar a pobreza com dinheiro para os mais vulneráveis, como idosos e veteranos. Eles devem receber 100 US dólares mensalmente. Terceira, investir em projectos de infraestruturas para criar muitos empregos."<BR/><BR/>O presidente recebe convidados na sua elegante casa de madeira e bamboo no Kennedy Boulevard. O seu gabinete lá está apenas na distância duma pedrada da rua onde em 11 de Fevereiro amotinados dispararam os tiros que quase lhe custaram a vida.<BR/><BR/>Ramos-Horta não fala do ataque que o levou a ficar hospitalizado na Austrália durante dois meses. Alerta e usando uma T-shirt azul onde se lê "Presidente,"o homem de 58 anos senta-se na sua secretária e prefere falar sobre o futuro cor-de-rosa que antevê para os seus 1 milhão de co-cidadões e co-cidadãs<BR/>A maioria vive na pobreza na pequena nação do Sudeste Asiático que foi abalada no princípio de 2006 por desassossego civil, largamente causado pelo elevado desemprego entre os jovens de Timor-Leste.<BR/><BR/>Ramos-Horta, que ganhou o Nobel de 1996 por liderar a campanha diplomática pela independência de Timor-Leste da Indonésia, aconselhou os Timorenses a deixarem o seu governo ter tempo para fazer melhorias.<BR/><BR/>"O problema é que as pessoas são demasiadamente impacientes," diz ele. "Este país tem apenas seis anos. Eu viajei e vi países em via de desenvolvimento em todo o mundo. espero que possamos fazer melhor do que a Guatemala em 20 anos, e esse país é independente à 200 anos."<BR/><BR/>Timor-Leste foi uma colónia Portuguesa durante 400 anos antes da vizinha Indonésia o invadir em 1975 e o ocupar durante 24 anos. Em 1999 num referendo supervisionado pela ONU, os Timorenses votaram pela independência numa votação que foi precedida e seguida por milícias pró-Indonésias que desencadearam uma fúria. Mil pessoas foram mortas e 70 por cento das infraestruturas de Timor-Leste foram destruídas.<BR/><BR/>Uma Comissão Indonésia-Timor-Leste para a Verdade e Amizade acabou três anos de investigações e audições públicas, nas quais testemunhas testemunharam que viram soldados Indonésios e milicianos Timorenses a matar muitos civis desarmados. O relatório final do painel era esperado no fim deste mês.<BR/><BR/>"Estou desapontado por muitos dos oficiais militares Indonésios de topo envolvidos não terem agarrado a oportunidade para confessar e pedir desculpas pelo falhanço deles para controlar a situação," diz Ramos-Horta.<BR/><BR/>O presidente divorciado vive sozinho no topo de Dili e está a ler o livro de Nelson Mandela Da Liberdade Para o Futuro enquanto recupera da tentativa de assassínio. Está em cima duma mesa no seu terraço perto dum monte de revistas, que inclui Men's Health.<BR/><BR/>Na parede estão fotos de Che Guevara, John F Kennedy e Mao ao lado de cartazes de cinema de Casablanca e O Padrinho. Na janela está um gordinho Pai Natal.<BR/><BR/>Um afluente Timor-Leste é apenas uma questão de tempo para Ramos-Horta.<BR/><BR/>"Temos dinheiro suficiente," diz ele. "Temos enormes recursos em petróleo e gás."<BR/>Dinheiro da venda desses recursos pôs no Fundo de Petróleo de Timor-Leste 2.6 biliões de dólares, e Ramos-Horta diz que quer investir esse dinheiro para o seu país e também usar 100 desses milhões de dólares para montar um banco de investimento em Timor-Leste que ajudaria os pequenos negócios.<BR/><BR/>"Podíamos cobrar 7 por cento de taxas, que é menos de metade do que os outros bancos cobram cá," diz. "Isso daria um bom retorno e ajudaria a comunidade."<BR/><BR/>O presidente tornou-se mais sério do que no passado, mas o seu sorriso vitorioso e charme fácil, que conquistaram o mundo para a causa do seu país, ainda estão lá.<BR/><BR/>Está também a pensar no tempo depois de sair da presidência. Diz que que acha que, como laureado Nobel e diplomata experiente, terá ainda um papel indispensável, se bem que diminuído a jogar pelo seu país.<BR/><BR/>"Timor-Leste é tão pequeno – não tem nenhuma consequência para o mundo, por isso os indivíduos podem ter um maior impacto por causa das suas personalidades," diz ele. "Mas em poucos anos, este país será pacífico e próspero. Então não interessará tanto se tivermos uma nova geração de líderes que não sabem como jogar na arena internacional."<BR/><BR/>http://www.earthtimes.org/articles/show/205273,interview-ramos-horta-looks-to-the-future-after-near-fatal-shooting.htmlAnonymousnoreply@blogger.com