tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post3258145903992444330..comments2024-03-24T18:22:40.376+09:00Comments on Timor Online - Em directo de Timor-Leste: Oil: Timor's Double-Edged SwordUnknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-63066133173352072662008-05-02T10:58:00.000+09:002008-05-02T10:58:00.000+09:00Just pray and hope that the Pires who were used to...Just pray and hope that the Pires who were used to corruption don't do any swindling with the petrol money."Old habits die hard". What a disgrace for ET. Alfredo Pires and his sister Emilia both holding important positions.Thank God the Almighty, they're not permanent Positions. Imagne if it was. How could any one blame Alkatiri for wanting to govern for 50 years? At least People's assets would be in safe hands.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28192219.post-906524775530366252007-10-03T20:17:00.000+09:002007-10-03T20:17:00.000+09:00Tradução:Petróleo: Espada de dois gumes de Timor-L...Tradução:<BR/><BR/>Petróleo: Espada de dois gumes de Timor-Leste<BR/>Australian Financial Review - Setembro 29, 2007<BR/><BR/>Pode esta pequena nação evitar a ‘maldição do petróleo’ e ter sucesso onde tantas antes falharam?<BR/>Por Angus Grigg <BR/><BR/>Dili, Timor-Leste - Alfredo Pires está a falar em voz baixa. O recentemente nomeado Ministro da Energia de Timor-Leste está a ser empurrado para um número que tem relutância em dar.<BR/><BR/>É um número que determinará o futuro do seu país, determina se continua a ser a nação mais pobre do mundo e, finalmente, decide se esta meia ilha poeirenta se pode tornar um país viável e independente.<BR/><BR/>É o valor das reservas de petróleo e de gás de Timor-Leste – uma pergunta de um bilião de dólares que Pires está bem qualificado para responder.<BR/>O geólogo de 43 anos formado na Austrália com um grau académico em negócios de Macau é um activista, e representa a nova geração de líderes Timorenses no governo de seis semanas do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão.<BR/><BR/>"Tenho pensado muito neste número," diz Pires. "Se descobrirmos alguns outros bens pode valer mais de $100 biliões."<BR/><BR/>Pires refere-se aos fundos do fundo de petróleo do governo, criado no final de 2005 para guardar os rendimentos do campo de gás de Bayu-Undan no Mar de Timor.<BR/><BR/>Graças à alta dos preços do petróleo, o fundo está a avançar acima das expectativas. Já vale $US1.6 biliões ($1.8 bilião), e está a crescer nuns impressionantes $US100 milhões por mês - 10 vezes mais do que for a projectado apenas há quatro anos atrás.<BR/><BR/>Por isso diz-se muitas vezes de Timor-Leste que é um país rico cheio de gente pobre. As Nações Unidas estimam que 40 por cento das crianças estão mal nutridas e que 60 por cento da população é analfabeta.<BR/>Na mais pequena economia do mundo a maioria do milhão de habitantes vive com menos de $US1 por dia.<BR/>"Esses números podem rivalizar com muitos lugares da África sub-Sahariana. Os desafios do desenvolvimento são enormes," diz o responsável pelo desenvolvimento da ONU em Timor-Leste, Finn Reske Nielsen.<BR/><BR/>E o tempo está a esgotar-se. Alan Dupont, director do Centro de Segurança Internacional na Universidade de Sydney, diz que Timor-Leste tem uma pequena janela de oportunidade para evitar tornar-se num Estado falhado.<BR/>"São necessários benefícios da independência. Não se pode viver apenas de visões, precisa-se de soluções práticas," diz Dupont, que está a aconselhar o governo. Precisam-se de soluções para evitar a repetição do desassossego civil de Agosto onde vimos edifícios a arder e vidas perdidas, na pior violência desde a "crise" de Maio do ano passado.<BR/><BR/>Por agora, tem que se restaurar a ordem, mas com 40 por cento da população desempregada e perto de 100,000 deslocados, a ONU diz que o problemas podem rebentar outra vez.<BR/><BR/>Aquela perspective de que a falta de infra-estruturas básicas pode tornar desconfiados os investidores estrangeiros, põe o ónus de criar empregos no governo. A sua capacidade de o fazer resta no petróleo. Bastante literalmente é a única possibilidade de Timor-Leste.<BR/><BR/>Durante as próximas duas décadas, enquanto declina a ajuda estrangeira, prevê-se que o petróleo e o gás sejam responsáveis por 95 por cento do orçamento do país.<BR/><BR/>Este ano o petróleo gerará $US1.2 bilião em ganhos de exportações, enquanto o café, o Segundo maior bem trará apenas $US8 milhões.<BR/><BR/>O problema do petróleo é que fornece apenas poucos empregos, por isso esses petrodolares precisam de ser re-empregados noutras áreas para criar indústrias locais de longo prazo. É aqui que entra o fundo do petróleo. É uma ideia simples, modelada pelo sucesso do fundo soberano da Noruega que totaliza mais de $US400 biliões.<BR/><BR/>Para Timor-Leste tudo se reduz a evitar a ‘maldição do petróleo’ e a não seguir os exemplos Africanos e Sul-Americanos, onde entidades governamentais e companhias de energia corruptas eram muitas vezes os únicos a beneficiar das riquezas subterrâneas.<BR/><BR/>A esperança para Timor-Leste é que muito tempo depois de ser bombeado o ultimo barril de petróleo tenha um fundo de capital do qual viva.<BR/><BR/>Para assegurar esta prosperidade a longo prazo o governo apenas pode tirar 3 por cento por ano do “rendimento estimado sustentável” do fundo, ou cerca de $US300 milhões este ano. Mas este número só toma em consideração o campo de Bayu-Undan e não ou muitos outros "bens" de que Pires gosta de falar. "Nem sequer começámos ainda a procurar onshore," diz.<BR/><BR/>"Há lugares em Timor onde a água para beber está misturada com petróleo, contudo somos ainda a mais pobre nação do mundo."<BR/><BR/>Pires, que fugiu para a Austrália com a família depois da invasão Indonésia em 1975, diz que o país se deve engajar com a indústria para lucrar o máximo.<BR/><BR/>"Sem um engajamento adequado podemos obter apenas $US40 biliões durante os próximos 20 anos," diz.<BR/><BR/>"Se fizermos as coisas de modo adequado esse número pode triplicar."<BR/><BR/>Na verdade ninguém pode realmente dizer qual será o número mágico. Há demasiadas variáveis – o preço do petróleo, quantos novos campos são descobertos, que percentagem obterá Timor-Leste, e a taxa de retorno dos fundos investidos. Mas mesmo o número muito conservador de $US20 biliões a que o governo chegou há alguns anos atrás, representa uma enorme injecção de dinheiro.<BR/><BR/>"É igual a triplicar o orçamento desde os dias da ocupação Indonésia," diz Dupont.<BR/>"Para Timor-Leste é uma oportunidade única para transformar o país numa geração."<BR/><BR/>Mas este fundo de dinheiro terá de avançar mais cada ano.<BR/><BR/>Como lembra aos visitantes a estátua de Jesus sobre Dili, este é um país muito Católico com uma das populações de crescimento mais rápido do mundo. Se continuar a corrente taxa de nascimento (7.8 por cento), a população de Timor-Leste duplicará nas duas próximas décadas, reduzindo a metade o PIB e colocando enormes tensões sobre os serviços do governo. "É por isso que temos de nos engajar," diz Pires.<BR/><BR/>Parte deste planeado "engajamento" é enviar estudantes para além-mar para estudar engenharia e finanças para que as companhias internacionais de petróleo possam ser melhor escrutinadas. "Precisamos de manter um olho mais próximo desses custos. O jogo do petróleo internacional é um negócio de cortar pescoços."<BR/><BR/>O engajamento significa ainda trabalhar melhor o dinheiro. Presentemente todo o fundo está investido em obrigações do governo dos USA, altamente seguras mas com lucros baixos. Pires diz que o governo está em conversações com Singapura para montar um fundo de investimentos do tipo Temasek, que diversificaria em obrigações de corporações, imobiliário e equidades.<BR/><BR/>Mas estas são todas ambições a longo prazo. No curto prazo, uma instalação de gás natural liquefeito é vista como a grande esperança do país. A instalação, que processará gás do campo gigantesco do Sunrise é vista como um salvador económico. Mas Charles Scheiner da Federação La'o Hamutuk, uma ONG local diz que é improvável que a instalação seja construída em Timor. Risco politico à parte, um profundo fosso imediatamente ao largo da costa torna difícil e cara a construção do pipeline necessário. <BR/><BR/>Assim apesar de ficar mais longe na costa norte da Austrália, a Woodside (que operará o Sunrise) tem indicado que favorece a construção da instalação em Darwin. E para Scheiner, isso nem seria a bênção que muitos ministros sugerem. "Criará cerca de 200 empregos permanentes. Pode-se formar gradualmente locais para os empregos melhor pagos e mais especializados, mas no princípio restaria para os Timorenses lavar o chão e servir às mesas." O antigo premier de Victoria Steve Bracks, agora conselheiro do governo Timorense, diz que o petróleo pode ser usado para alargar a economia.<BR/><BR/>"Ninguém vai investir aqui a não ser que o país possa desenvolver infra-estruturas de confiança," diz.<BR/>É difícil gastar dinheiro na mais pobre nação do mundo.<BR/>Timor Leste's Petroleum fundAnonymousnoreply@blogger.com